Santo Antônio de Pádua | 13/06/2024

Amados irmãos, a paz de Jesus esteja sempre convosco. O Espírito do Senhor repousa sobre mim. Ele me consagrou com a unção. Enviou-me para levar a Boa Nova aos pobres e curar os corações contritos. Hoje a igreja celebra a memória de Santo Antônio de Pádua, presbítero e doutor da igreja. Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, em 1195 e faleceu em Pádua, na Itália, a 13 de junho de 1231. Batizado com o nome de Fernando, depois de intensa vida ascética junto aos cônigos regulares agostinianos de Coimbra, passou para os menores de São Francisco de Assis, com quem se encontrou na Porciúncula em 1221. Pregador do Evangelho, exerceu seu ministério sobretudo na Itália, no norte e no sul da França. De sua pregação restam significativos testemunhos em seus escritos homiléticos. Gregório IX proclamou o santo aos 30 de maio de 1232, antes mesmo de completar um ano de seu falecimento. Pio XII, em 1946, reconhecendo sua sabedoria e doutrina, declarou doutor da igreja com o título de doutor evangélico. É universalmente venerado pelo povo cristão. Nossa fé nos sustenta diante dos desafios da vida. Ela nos gera esperança de uma realidade transformada pela graça de Deus. Celebremos este dia, 13 de junho, com muita alegria e muito entusiasmo e peçamos ao Senhor que nos conceda, por seu auxílio, que seguindo os ensinamentos da vida cristã, sintamos a sua ajuda em todas as nossas adversidades. Imitemos Santo Antônio na vida de santidade. A leitura do primeiro livro dos Reis, da missa de hoje, mostra-nos Elias em atitude de profunda fé e oração. Ele nos trouxe por terra e pôs o rosto entre os joelhos. Assim, o profeta nos ajuda a entender a dinâmica de nossa espiritualidade. Rezamos depositando nossa vida, nosso caminho e nosso futuro em Deus. Pelo Senhor esperamos com fé, mas não em uma posição inerte. Pelo contrário, a graça de Deus vai nos circundando à medida que vamos agindo, escolhendo e nos conscientizando de nossa realidade. Na fé brota a esperança de uma realidade transformada e permeada da presença de Deus. O Evangelho salienta que a justiça dos escribas não é suficiente para entrar no reino de Deus. A justiça que Jesus pede de cada um de nós não é puramente externa, mas, pelo contrário, aquele que toca até as raízes e profundezas de nossas ações. O mero cumprimento externo da lei não é suficiente. É necessária uma conversão pessoal do coração. Rezemos para que o Senhor liberte cada um de nós de todo o espírito de maldade, rivalidade, discórdia e vingança, para que os governantes do Brasil e de todas as nações promovam a paz e a dignidade da vida humana. Para que nossas comunidades cristãs e nossas famílias sejam ambientes onde reinam a paz, a concórdia e o amor entre os irmãos e irmãs. Permaneçamos unidos em oração com Maria Mãe de Jesus e, no dia de hoje, especialmente sendo acompanhados pelo nosso grande Intercessor Santo Antônio de Pádua, que Ele nos defenda de todo o mal e nos ajude a viver sempre mais pertinho de Jesus, escutando Sua Palavra. Abençoe-vos Deus Todo-Poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. Você ouviu Palavra de Fé, com Dom Celso Antônio Marchiori