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AdminCast by Cauã, Pedro, Matheus e Josef

AdminCast by Cauã, Pedro, Matheus e Josef

Cauã Pereira PalitotCauã Pereira Palitot

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Welcome to Admincast, with Pedro, Matheus, and Judith. Today we will discuss the challenges and trends in the field of administration. We will address the difficulties faced by beginner researchers and debate the crucial points they encounter. We have a guest, Professor Ana Carolina, who will share her expertise on the topic. When starting research, it is important to identify your research interests and read related materials to understand the context and trends in the field. Finding a mentor and joining research groups can provide guidance and support. Passion for the topic and the academic relevance of the research are key factors in choosing the right research topic. Access to resources has become easier with technology, but some challenges still exist, such as acquiring equipment and funding. Universities and funding agencies offer opportunities for financial support, and beginners can benefit from research scholarships. Bem-vindos ao Admincast, com Pedro, Matheus e Judith. Somos todos alunos do curso de ADM pelo FPB. E hoje vamos discutir sobre os desafios e tendências no campo da administração. Abordando as dificuldades de um pesquisador iniciante e debatendo os pontos cruciais que todo jovem pesquisador enfrenta nessa conversa. Verdade, Kauan. E realmente é muito bom salientar que é uma dúvida realmente muito recorrente pra todo mundo, né? Todos os alunos, principalmente a gente, cara, que tá começando agora. É um âmbito muito novo pra nós. E realmente eu acho que é muito vantajoso a gente seguir esses estudos, principalmente de um jeito tão descontraído como esse, né? Esse é um objeto de estudo, queira ou não queira. Concordo com o Pedro, é um tema muito recorrente e que todos os pesquisadores iniciantes sofrem, né, dessas dificuldades. Por isso que esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de salientar essas dúvidas e solucionar esses problemas que os pesquisadores enfrentam para que antecipe esses problemas. Porque, tipo, os pesquisadores inovados ainda não têm muita noção do que fazer. Experiência. Não têm experiência, precisam aprender mais e isso pode dar um caminho pra eles. Com certeza. Com esse, temos a honra de receber uma convidada que possui um impressionante currículo acadêmico, contendo graduação, mestrado e doutorado em administração, a professora Ana Carolina. Seja bem-vinda, professora. Olá, pessoal. É uma honra pra mim estar aqui com vocês e eu quero agradecer imensamente por esse convite a você, Calan, a você, Matheus, a você, Pedro e a você, Joseph. E eu quero dizer que mal posso esperar pra mergulhar nessa conversa sobre o mundo da pesquisa científica que, pra mim, é um mundo bastante fascinante e poder compartilhar algumas ideias sobre esse caminho da pesquisa científica não só com vocês, mas com todos os nossos ouvintes. Certo, professora. Muito bem. É muito bom estar aqui com a senhora, principalmente para conseguirmos debater sobre isso. E é uma dúvida recorrente minha, que eu tenho já há um pouco de tempo, principalmente agora que eu ingressei no curso de bacharelado em administração, que seria sobre os primeiros passos para suprir a falta de experiência em pesquisa, que é um desafio que é comum, iniciantes na área acadêmica como eu, como os colegas que estão aqui com a gente, e eu gostaria que você falasse um pouco sobre. Então, Pedro, quando a gente está começando no mundo da pesquisa, da pesquisa científica, ainda sem experiência, com certeza tudo vai parecer bastante desafiador, mas com bastante dedicação, focando naquilo que você quer, você vai adquirir algumas habilidades que são necessárias ao pesquisador. Então, penso que o primeiro passo é conseguir identificar quais são os interesses de pesquisa. Então, qual é a área que você está se interessando mais a pesquisar? Porque isso vai fazer com que você fique mais motivado, comprometido com o tema da pesquisa. Para isso, é preciso bastante leitura. Não há como identificar essa área de interesse se não for a partir da leitura de materiais relacionados à tua área, à busca de artigos científicos, acadêmicos, porque isso vai ajudar você a entender qual é o contexto que você está inserido, quais são as tendências da área de pesquisa. E a partir dessas leituras, você vai estar se apropriando, aprendendo sobre as temáticas. Um outro ponto importante pode ser procurar um mentor, alguém que possa te orientar nos primeiros passos da pesquisa, até com sugestão de leitura, sugestão de bases de dados, para que você tenha mais segurança, mais confiança para buscar informações sobre os seus interesses e fazer realmente algumas pesquisas mais independentes, sozinho mesmo, buscar adquirir conhecimento, tentando se inserir em algum tipo de projeto, além de participar de grupos de pesquisa. Também é possível, desde o início da universidade, vocês podem estar buscando qualquer aluno iniciante, podem estar buscando participar de grupos de pesquisa, onde geralmente vai ter um professor conduzindo esse grupo, um ou mais professores conduzindo esse grupo, que podem exatamente ser esses mentores iniciais para esse momento de descoberta nesses primeiros passos da pesquisa científica. O que eu não posso deixar de dizer, apesar de desafiador, principalmente nesse início, é a persistência que vai fazer com que você adquira mais experiências e consiga ter mais sucesso nessa identificação da área e, posteriormente, nos achados das pesquisas que você vai empreender. Opa, professora! Como entrei recentemente nesse mundo da pesquisa acadêmica, eu já estou sofrendo de uma dúvida que, recentemente, eu fui selecionado pelo PIVIC, estou desenvolvendo um trabalho com o Wilson Nelson, e eu estou com uma dúvida, como é que eu vou saber se estou escolhendo o tópico de pesquisa correto e que conselho a senhora daria para a solução desse problema muito comum e agora por mim e meus colegas, que adentraram o curso de administração pelo FPB. Excelente pergunta, Matheus. Olha só, eu recebo essa pergunta, inclusive, dos meus alunos de mestrado, quando eles chegam ainda sem um tema muito definido, me pedindo para sugerir um tema, para sugerir um tópico de pesquisa. Isso é muito difícil, porque é uma escolha que tem muito a ver também com aquilo que você gosta de fazer. Então, eu sempre digo para os meus alunos que ter paixão pelo tema de pesquisa, aquele tema de pesquisa que te instigue efetivamente a ir a campo, a buscar respostas para aquele problema que você levantou, é muito importante. Então, acho que o primeiro passo para você saber se está escolhendo o tópico de pesquisa correto é você gostar desse tópico, gostar da área, gostar do tema. Depois disso, claro, você precisa saber se essa tua paixão vai efetivamente dar uma boa pesquisa. Ou seja, você precisa levantar qual é a relevância dessa pesquisa, relevância acadêmica, relevância prática, relevância social. Então, tudo isso vai colaborar para que você faça uma boa escolha. E claro, sempre ter em mente que, mesmo escolhendo um tema, mesmo identificando a relevância desse tema, ao longo do caminho da pesquisa, o pesquisador precisa também ser flexível, porque as coisas podem mudar, você precisa fazer algum tipo de ajuste ao longo dessa pesquisa. Mas, para mim, o principal realmente é paixão pelo que está fazendo e viabilidade acadêmica da pesquisa. Inclusive, professora, eu já visitei alguns locais de pesquisa e uma coisa que eu já notei foi a quantidade de recursos e também o alto valor desse recurso. Parece ser uma coisa que demanda muito dos pesquisadores. E eu queria saber como é que os pesquisadores inovados podem lidar com os desafios de adquirir e administrar esses recursos nos seus estudos. Então, Joseph, a pesquisa acadêmica realmente é repleta de desafios. Eu penso que alguns desses desafios já foram superados, de certa forma, com o advento das tecnologias de informação e comunicação, com a chegada da internet. Isso facilitou muito esse trânsito entre as universidades, entre os pesquisadores, entre as pesquisas que estão sendo desenvolvidas, porque o acesso a recursos como biblioteca, que nós temos apenas bibliotecas físicas, e hoje nós temos inúmeras bibliotecas virtuais, boas, que quem está aqui na universidade tem acesso, e as bases de dados com inúmeros acessos gratuitos de artigos científicos de boa qualidade. Então, eu acho que esse é um desafio já superado por estudantes universitários. Claro, você vai encontrar um ou outro artigo que é do seu interesse e que tem um acesso pago, sim, vamos encontrar, mas a grande maioria a gente vai encontrar gratuitamente. Outros dois grandes desafios, que é o desafio de você ter um bom equipamento para pesquisa, porque é muito importante você, para consultar a base de dados, baixar uma grande quantidade de arquivos, você precisa ter uma boa internet, um computador com boa velocidade, porque isso, claro, vai facilitar as suas pesquisas. Além do equipamento computador, internet, a gente também precisa, para fazer análise de dados, de acesso a alguns softwares, tanto para análise de pesquisas quantitativas, no exemplo do SPSS e do R, quanto de pesquisas qualitativas, como o Altrast TI, o Envivo, o Qdata, dentre outros. Alguns desses que eu citei são gratuitos, e aí você consegue ter um acesso melhor, mas outros não, ou seja, aqueles que são realmente muito bons ainda são pagos. E isso depende do financiamento, que a gente entra talvez nesse quarto grande desafio, que é como a gente conseguir mesmo recurso de financiamento para essas pesquisas. Eu acho que envolve tanto toda essa parte que eu falei, que é a parte do capital, quanto a parte de custeio. Eu quero ir a um evento, eu conseguir aprovar um artigo no evento, e gostaria de ir a esse evento, conversar com os meus pares, discutir sobre possibilidades de parcerias em novas pesquisas, pensar mesmo na internacionalização, aprender novos idiomas. Então tudo isso a gente precisa de dinheiro, que seria o financiamento. Como é que a gente supera isso na pesquisa? As próprias universidades hoje começam a ofertar alguns projetos que vêm da própria instituição ou de agências de fomento, como a CAPS, o CNPq, e as agências de fomento estaduais. Nosso exemplo aqui na Paraíba é com a FAPESC, que são agências que lançam detalhes que os pesquisadores um pouco mais experientes podem concorrer a algumas bolsas e algum recurso para superar esses entraves de equipamentos, viagens diárias, etc. Onde é que o pesquisador iniciante vai entrar nessa roda toda que eu estou apresentando aqui da pesquisa científica? Com as bolsas de iniciação científica, que por enquanto é o que nós temos para esse estudante. E os professores que conseguem aprovar os seus projetos, eles acabam fazendo compra de alguns softwares que vão ajudar os estudantes ou de alguns equipamentos que vão ser colocados em laboratórios para que os estudantes também tenham acesso. Para quem está iniciando na pesquisa científica, basicamente, o recurso que vai receber é um recurso de uma bolsa e se aproximando de um mentor, de um tutor, você vai conseguir ter acesso a alguns equipamentos, principalmente softwares, que serão comprados com dinheiro de projeto. No mais, penso que esses são os principais desafios que o pesquisador enfrenta, principalmente no Brasil, onde o financiamento ainda não é muito grande. A gente já está avançando, mas a gente ainda precisa melhorar muito nesse sentido. E assim chegamos ao fim deste maravilhoso episódio aqui. Agradeço a participação do querido Pelegrini. Foi muito massa, foi uma enriquecedora a experiência. Gostei bastante. Judith Farias. Foi de Bois Gerais. Matheus Falcone. Foi muito boa a oportunidade de estar aqui com meus colegas e desenvolver esse trabalho. Muito enriquecedor. E a professora Ana. Mas lembre-se, a jornada acadêmica pode ser desafiadora, mas com determinação e estratégia, você pode superar esses obstáculos e trilhar um caminho de sucesso na pesquisa.

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