Details
Nothing to say, yet
Big christmas sale
Premium Access 35% OFF
Details
Nothing to say, yet
Comment
Nothing to say, yet
The speakers discuss their new podcast project called Ossada and their expectations for its success. They also talk about the perception of attractiveness and how it relates to getting intimate partners. They mention that technology has made people less socially active, and they debate whether looks or personality play a bigger role in attracting others. They conclude that everyone has their own preferences and that communication is essential in forming relationships. They also mention that their priorities have shifted from chasing girls to focusing on their studies and careers. Olha, acabei de lançar o meu, mano. Acabei de lançar o meu também. Posso começar? A vontade. Bom, calma aí. Data 3, mentalmente, é o start. 3, 2, 1. É... Ali, olá. Novos ouvintes aí. Talvez mais tarde, não sei, a gente tenha mais. Mas isso aqui é um projeto. O nome do podcast vai ser Ossada. É um projeto meu, por Lucas, né? Pros mais íntimos. E do Falcão aí, pode falar, Falcão, por favor, please. Um salve a todos. Resumindo bem, pra eu ser bem resumido mesmo. A gente não tem muito o que fazer assim, dia de sábado e de domingo. E acho que gravar um podcast seria uma boa também. Até pra conseguir falar igual gente, às vezes. E... Acho que é isso, né? Ou não? Não sei. É, talvez apareça aí um pessoal depois. Tipo, em próximos episódios. Se tiver próximo episódio também, talvez apareça um pessoal aí. O nome do projeto é Ossada, né? Aparentemente, criado aqui, agora. Muito tempo pra eu escolher esse nome, inclusive. Foram, tipo, horas e horas estudando. Mas... É, acho que esse é um resumo bem do que vai ser o projeto, né? Várias horas, dois minutos. Acho que o... Acho que o contexto, o contexto da rapaziada que entra aí, da gente, vai ser dado aí ao longo dos episódios e tudo mais. Você espera alguma coisa disso, Falcão? Eu não. Sinceramente, vai despencar. Vai acabar no quinto episódio, e olha lá. Mano, mas pensa. Só pensa se isso aqui estourar e a gente ficar, tipo, do tamanho do Jovem Nerd. Aí vai ser foda. Bem foda. É, mas... Acho que difícil, né? Acho que difícil é pouco, viu? Tudo bem, mano. Tem que ter da força de vontade, hein? Não sai do lugar. Mas, enfim. A gente tava tentando gravar, tipo, a gente... Essa que era a terceira tentativa, a segunda? Se for contar com a... A parte que eu tava configurando o Audacity, é a sexta. Na dessas tentativas aí, o Falcão teve a brilhante ideia de falar sobre sexo no primeiro podcast. Eu? Não foi você? Não. Não foi? Viado, agora você tá pagado de mentirosa aqui ao vivo. Viado, eu só falei zoando. Você perguntou uma falta e eu falei. Sexo oral. Posso perguntar? Posso perguntar? Já que você quer falar de sexo, posso perguntar? Pode. Você não tem vergonha, puto, né? Não. Tá bom, pode falar. E aí? E sexo oral, hein? Deus me livre. Eu sei que você não gosta, viado. Eu não. Vamos tentar falar sério? Vamos. Tá bom, vai. Vamos começar a falar sério. E sexo oral, viado? Eu já tive a experiência. Você é um rapaz de quantos anos? Dezoito. Dezoito anos na face. Dezoito anos na face? Isso. E o sexo oral tá tendo? Ah, viado. Não tá. Não tá. Infelizmente. Nem normal, nem oral, nem... Ah, tudo bem. Sabe o que é foda? Hum? Aparentemente, tipo, os rapazes que eu converso que é tipo mais velhinho, mas tipo mais velhinho mesmo, tá ligado, não? Tipo, acima de 30. Hum. Mano, me faz pensar que na geração deles, tipo, rolava sexo toda hora, mano. Porque os caras só falam nisso, mano. Os caras falam de como eles traem a esposa, de como as pessoas são bonitas, de como as pessoas são bonitas, as mulheres bonitas, que ele já ficou com sei lá quantas mulheres. Seu pai mesmo deve ter um papo desse. Aham, direto. Pior que quando tu tá entrando na adolescência, sempre tem essa pira, né? Você achar que os caras mais velhos comem todo mundo. Você vê, tipo, nos filmes e os caras falam porra, a loucura da faculdade, pegar todo mundo, pá. Tá ligado? Hum. E aí você cresce e descobre que não tem nada a ver. Como é que é? Aí você cresce e descobre que não tem nada a ver. Você não come ninguém. Quer dizer, depende de você, né? Mas será que esses caras comem até? Será que esses caras comem até ou eles tão de picuinha, mano? Ah, depende, né? Tem que observar a picadilha do mano aí. Do malandrão. Hum. Ah, mas todos falam isso, né? Não é nem brincadeira. Tipo, todos que tocam esse assunto, pelo menos comigo, todos falam que é pegador geral, mano. E os caras nem é tão bonito assim. Ah. Às vezes o cara tem a lábia, né, mano? Tipo... Deixa eu pensar um caso. Olha, essa porra de lábia. Existe ou não existe? É true ou é fake? Existe. É totalmente real. É true. Isso aí é confirmado pela NASA. Tem uns caras... Tem uns caras fake que pegam a mina bonita? Porra, claro. Mas tem. Você acha? Mas você acha que esses caras não é bonitos com as mina? Ah. Eu acho que quando você gosta... Não, na verdade não sei. Isso é uma boa pergunta, hein? De verdade. Tipo, na minha escola antiga, antes de eu me mudar, tinha um moleque lá que ele era feio, fedido e maconheiro. Juro que sei, mano. Você pegou uma bolsa e o moleque fedia. Fifi. Juro que sei, viado. Uma vez ele pediu pra eu segurar a bolsa dele, que ele ia jogar a bola. E eu fui lá e segurei a bolsa. Tava mal feito usando de micho. Papo reto. Aí as mina... Tudo, não. Nossa, bolsa fedida, não sei o que. O cara mal feito do orelho, do pá. E aí, no final, uma dessas meninas deu pro cara. Por quê? Não sei. Não sei. Se a pica dele era grande, se ele era... Mas aí não foi só RNG, mano? Acho que não. Achei que o cara ali tinha lábia. Ele pegava mulher. Mas aí, se o cara... Se o cara chega em 10, tá ligado? Inevitavelmente uma vai dar bolinha pra ele, né? Uma, pelo menos, eu acho. Então, é a lábia. É, papo reto, acho que isso encaixa. Ele vai falando com todas, com todas, jogando o charme dele e uma cai. No canto. No canto do pescador. Tá ligado? Ah, então os caras aqui... Ah, faz sentido, né? Porque, tipo... Se a gente for parar pra pensar, a tecnologia, assim, né, tirou... Esse avanço aí da tecnologia aí, dos anos 2000 pra cá, não sei, quando começou essa merda. Tipo, a rapaziada ficou mais... Mais... Menos social, né? Aí os que se destacam minimamente comem buceta, enquanto os outros não. Será que pode falar essa palavra aqui? Ixi... Não sei. Não tô sabendo as diretrizes. Ah, mas, enfim. Os caras aqui... É, os caras aqui dizem Ah, ela tá comendo buceta, e os que não tão... Ah, depende, né? Depende do quê? Mano... Quer que eu fale a real com você? Quero ouvir a real. É. Ó, vou te falar a real. Hoje em dia, o mundo tá todo estranho. Tá divertido, direto pra você, velho. Tipo, tem cara que é feio, fedido, e pega a gente, e tem cara que é bonitinho, cheiroso, não pega ninguém. Tem os cara que é sociável, e não pega ninguém. Tem os nerds, perdão aí, os nerds, que pega a gente pra cacete. Tem nerd que pega a gente pra cacete? Porra! É o que mais tá tendo. Tem nerd que tá pegando a gente pra cacete. Me dá um exemplo aqui. O Cellbit é nerd. Mas ele... É que ele é bonito, né? Bonito pra quem, mano? Ó, eu vou falar aqui. Se essa porra aqui não desexplodir, pode twittar aí, ó. O Lucas lá do podcast Ossada acha o Cellbit feio. Desculpa, mano. Ele não é bonito, mano. Ele não é feio. Não é que ele não seja... Mano, é foda, né? Se a gente for falar de beleza, pá. Mas o cara não é bonito, mano. Com todo respeito, tipo... Não. Ele não é lindo. Mas ele não é feio. O cara é normal, mano. Ele não é feio. Ah, viado. O cara é normal. Ossa! Ele não é feio e nem bonito. Ele é normal. E ele pega mulher. E é nerd. É, mas ele tem outro fator, né? Um fator muito importante que ajuda as pessoas a ficar com pessoas é o fator... É... Como é que eu vou dizer? Não sei se... Tipo, as coisas que o tornam interessante, tá ligado? Eu tinha uma palavra pra isso, mas eu esqueci. Mas, tipo... Eu tava na fita, mas deixo aqui essa. Vixe. Mas, enfim, tipo... Um cara pode ser normal, só que o cara é, tipo... Sei lá, um cara normal, só que joga muito basquete, tá ligado? O cara já tem um a mais, tá ligado? Mas o que que o Cellbit joga muito? Ah, ele... É, mas ele é, tipo, um influencerzão, pá. O cara é tamposo. Tá ligado? O cara tem um diferencial, tá ligado? Tipo que... Pra um público específico de pessoas, tipo, vai deixar o cara mais bonito. Sabe? Tipo... É, tipo isso. Ele acha o nicho dele, de pessoas que acham ele bonito, é isso. Mas, desculpa aí, eu não acho. Então... Mas aí também não vem me comparar ao Cellbit também, né? Porque eu não sou bonito. Mas aí eu também... Tenho o meu direito de falar que o Cellbit também não é. Então, mas é o que eu tô dizendo. Tipo, hoje em dia, cada panela tem sua tampa, tá ligado? Não tem mais essa que, tipo... Ah, o cara... Sigma, pega mais, e o nerd não pega ninguém. Tem menina que gosta de nerd, tem menina que gosta dos bombadaços. Tá ligado? Então, acho que isso aí é mais, tipo... Você tem que conversar. Tem que conversar com gente nova. Só isso. Tá ligado? Essa que é a parte foda, né, mano? É, então. Mano, é que eu também não tô nessa, nessa pira aí de, sei lá o que, pá, de mulheres e sei o que. Tipo, pra mim essa época aí é real. Eu lembro de um dia, né, sabe? Em caô. Acho que foi hoje, se pá. Aí, tipo, o Luquinhas tá falando, nossa, sei lá o que. Pá, Luquinhas, mano, pra vocês que não estão ligados, é o pederasta que tem no mundo, no planeta Terra, tá ligado? Isso é isso. Porra, mas... Ele é pederasta. Eu não sei como é que ele consegue ser pederasta. Aí o Falcão... Aí o Falcão tava falando alguma coisa, aí ele falou assim, não, Falcão, você tem que comer mais buceta, não sei o que, pá. Falou, tem que ser igual eu. Tem que ser igual eu, comer uma buceta por dia. Isso. Aí o Falcão falou, viados, para que vocês tenham pensamento de ensino médio, é ensinamento mental. Tá ligado? E, mano, pra mim aquilo bateu... Não, tô falando sério, não sei se você lembra disso. Aquilo bateu na minha mente. Tipo, mano, é real, tá ligado? Ele tá querendo, ele tá nessa. Querendo ou não, o cara quer gozar. Tá ligado? Ele tá querendo gozar. Por isso que ele tá... Mas eu entendi. Mas ele é true. É sério. Então é, vai sentido. Só que eu percebi que eu também não tô mais nessa, tá ligado? Tipo, nunca não quero é gozar. Entende? Gozar é boa demais. Mas aí eu não tô, tipo, nessa beira de... Você tá escrevendo... Você tá escrevendo certo com linhas tortas. Chama aí. O que você tá querendo dizer é que a gente que saiu da escola, a gente tem outros problemas a se preocupar, além de pegar mulher. Isso aí é a pior, tipo, a última das coisas. Agora o bagulho é... A preocupação agora é estudar, trabalhar e os caralho. Então a mulher é a última coisa no bagulho. E o Luquinhas tá na escola, ele. Então ele não tem que se preocupar com essa fita. Ele quer... Estourar o pau. Quer sacar o pinto pra fora, né mano? Isso. Exatamente. Mas o Luquinhas... O Luquinhas, ele é safado. É, ele vai aparecer aqui. Safado demais. Ele vai aparecer agora? Não. Algum dia aí. Ah, tá. Algum dia ele vai aparecer aí e aí a safadeza vai estar externalizada e aí vocês vão ver que isso aqui vai virar um prostíbulo. Prostíbulo... Áudio... Áudio... Prostibular. Cê quer contar a sua experiência de... Sua experiência de sexo, viado aí? Rapaziada? Pros leigos! Cê quer profissional, cê pode passar... Eu? Passar visão... Oxi, com certeza não. Mas eu vi isso aqui, que eu tô morto. Então esquece. Corta o assunto então, viado. Não, ainda nada. Fala, cê que sabe. Então, seguinte... Eu já tava pra desenrolar essas ideias aí, eu mal coto. Não. Mano, será que... esse é o caminho certo de se seguir, mano? Do quê? O de... de linha de conversa? Não. Eu tenho certeza que não. Ah, então cê que sabe, mano. Que a identidade já foi revelada. Do quê? Ué, nossa! Ah não, a minha não. Como não, viado? Vixe, então eu tô fudido, mano. É, eu tenho outro ego. É, mas eu não sou diferente na vida real, então foda. É, mas o foda é que todo mundo me conhece pelo outro ego. Sim. Então, aí fica difícil. Cê que sabe, mano. Ah. Vamos embalar no quê, então? Com a conversa e a próxima pauta. Ué, cê quer falar de quê? Cê quer falar de sexo? Ó, o podcast já é sobre isso, já. Querendo ou não, tá ligado? Uhum. Ó, vai. Tipo, tem que falar... Mas tem outras vertentes do sexo pra gente falar. Tem, tem. Que a gente não sabe de sexo. Namorar. Cê curte ou não curte? Eu curto. Curte? Não, mas namorar. Tô falando, tipo, se juntar os capos, tá? Pegar uma menina pra chamar de namorada. Não tô falando de, tipo, beijar na boca. Curto, curto. Curte? Curto. Suas experiências de namoro foram boas? Foi. Eu gostei. De todas. Foi? Cê teve mais de uma? Uhum. Papo reto? Qual que foi a outra que eu não sei? Eu... Ó, a primeira foi no quinto. Com a menina lá que eu... Eu gostava... Mano, eu gostava pra cacete dela. Muito, muito, muito, muito. E ela era toda... Toda estranhona. Toda esquisita. Toda do jeito que nós gostamos. Tá ligado? Como assim? Ah, era gótica. Quanto ano cê tinha? No quinto? Eu tinha... Como é que uma pessoa é gótica no quinto ano, viado? Ah... Ela era ela, né? Ela usava preto e um all-star. Não, ela... Puta, era isso mesmo. Sei lá, viado. Essa menina era toda estranha. Ela é o que o rapaziada chama de gótica na internet. Isso. Exatamente isso. Eu te falo, ela não era gótica. Mas se naquela época alguém visse ela hoje... Nossa, no quinto ano, viado? Ela era gótica. Não, como é assim que cê fala... Nossa, viado. O que que foi? O que que foi? É que faz com que não te escreve, quando você fala do jeito que nós gostamos... Não, falei do ano. E eu era do quinto também. Aí eu comecei a namorar com ela... Só que nós era... Como eu posso dizer? Os dois eram envergonhados, né? Então ninguém conversava direito um com o outro. Era aquele namoro de criança. Aí... Quando eu fui pro sexto, eu troquei de escola. E eu troquei de escola namorando com ela. E aí uma outra menina, antes de eu começar as aulas... Falou que gostava de mim. E aí eu... Chamei ela no rolo. Falei pra eu namorar com ela. E ela aceitou. E aí... Eu tava no impasso, né? Que eu tava namorando com a outra ainda... E tinha aceitado essa. Aí eu falei, não... Quando eu chegar na escola, eu vou terminar com a outra e ficar com essa. Porque essa eu sei que ela gosta de mim. Aí quando eu cheguei na escola, no primeiro dia... Tava as duas sentadas uma do lado da outra, sim, conversando. Uma do lado da outra? É. Será que isso foi... Conversando em escola. Mas foi combinado? Eu acho que sim, né? Porque elas olharam pra minha cara e ficaram afim. Será? Aí eu fui lá e no final eu não fiquei com nenhuma das duas. Fiquei sorteiro de novo. Aí... Aí eu tentei ficar com outras meninas lá. Não deu certo. Aí eu fiquei com uma que... Acho que foi... Tirando a minha ex agora... Ah, não. É, é. Tirando ela foi a que eu fiquei mais tempo. Eu fiquei, eu acho que uns... Nove, oito meses, por aí. Só que nós dois éramos introvertidos também. E a gente não conversava tanto. A gente conversava mais por WhatsApp. A gente não conversava tanto na escola. E aí tinha aquele bagulho chato do... Do pessoal da nossa sala ficar... Fazendo a gente se beijar, tá ligado? A força. Corra! Tinha isso? Tinha. E... Aí a gente terminou, pá. E depois eu não fiquei com mais ninguém. Aí depois logo comecei. Mano, eu posso te contar como é que eu perdi meu BG? Essa história é engraçada. O... Tinha uma... Quando eu tava no... Sexto? Acho que era no sexto. Quando eu tava no sexto... Uma menina que era do primeiro, eu acho... Entrou na nossa sala. Primeiro ano? É. Ela é do primeiro colegial. E ela veio estudar na nossa sala. Porque quando ela tava no sexto... Ela foi embora, acho que pra Bahia. E... Aí ela voltou e ela teve que fazer tudo de novo. E aí ela foi lá e ficou na nossa sala. E aí a menina era toda... Toda jogada. Não jogada de... Despojada, tá ligado? Ela era atirada. Atirada, isso. A palavra. E aí ela... Nós tava na aula de leitura. E aí ela foi lá e virou na mesinha assim que era uma mesa redonda. E tava eu e uns parceiros meus. Ela chegou e falou assim... A gente tava brincando de rodar o corretivo pra cair de pé. Tá ligado? Igual garrafinha d'água. Nós fazia isso com aquele corretivo de tubo. De pincel. Aí ela chegou e falou... Ah, quem acertar três aí eu dou um beijo na boca. Aí eu fui lá e acertei e perdi o bebê. Pô, mas essa menina sabe viver a vida, né? Sabe. Depois ela se mudou pra frente da minha casa ainda. Na frente da sua casa? Na frente da sua casa não tem uma escola? Não, na minha casa antiga. Ah, tá. Não sei se é essa agora. Ela se mudou pra frente da minha casa e a bicha aí apertava o verde. Só isso que eu tenho a dizer sobre ela. Nossa, a primeira vez que eu... O seu assunto é esse, né? De perder bebê, tá? Da primeira vez que eu beijei, mano... Que eu beijei de verdade. Tipo, sem meme. Foi... Acho que foi no... Em 2012. Eu não lembro. Mano, eu tenho alguma coisa com 2012, tipo... Na minha memória, assim, de infância. É o ano do apocalipse. Então, que eu acho que foi o melhor ano da minha vida. Eu não sei porquê, tá ligado? Mas quando eu era moleque eu sempre repetia isso. Eu não lembro exatamente porquê. Mas eu não lembro também que ano foi que eu perdi o bebê, tá ligado? Mas sei que foi, tipo, lá pro sexto... Ano, talvez. Enfim. Tinha essa mina, mano... Tipo, eu era apaixonado, apaixonado, apaixonado com todas as letras. Com todas as letras pra essa menina, mano. E, tipo, não é que ela não me dava bola. Mas, tipo, a gente ficava no zero a zero sempre. Aí, tipo, a gente morreu papo em algum momento. Tipo... Cada um tava na sua, tipo, meio que foda-se um pro outro. E essa outra menina... Veio falar comigo, tá ligado? E era, tipo, a mina mais linda da escola. Tá ligado? A linda mais linda da escola, tipo, sem meme nenhum. O Luquinhas estudou na mesma escola que eu. E ele sabe que essa mina é, tipo, a mina popularzona, tá ligado? Tipo, não tinha um nome maior que ela, tipo, na escola, se a gente for falar de popularidade. E a mina me deu ideia, tá ligado? Ela, tipo, ela me deu ideia que eu não sou bom nem nada. Tipo, sem acreditar que o que tava acontecendo. Falei, ok, né? Tipo, bem inocente, assim. Tudo bem. Aí, tipo, no final da aula, a gente começou a andar por aí. A gente ficou, tipo, uns 30 minutos andando, tipo, ao redor da escola, dando volta. Mano, minha boca secou de uma tal maneira que eu falei... Tipo, ela me puxou pra um canto pra me beijar. Eu falei, não, não. Vamos ali que eu tô com sede. Vamos na igreja. Eu fui na igreja. Tomou água benta toda. Aquele bagulho de água benta que fica na entrada da igreja. Tomou tudo. Tomou tudo. Também foi beijo de padre. Ah, que delícia. Direto da fonte. Ah, obrigado. Depois eu beijei na boca. Na boquinha de beijo de padre. Mano, e no caminho, tipo, no caminho de volta até o beco que ela tinha me puxado, minha boca secou de novo. Só que eu falei, ah, mano, agora eu não vou mais voltar pra igreja, né? Se foda. Aí, mano, foi o pior beijo que eu dei em toda a minha vida. Até agora eu tenho certeza que pra ela também deve ter sido uma bosta. Porque a mina, tipo, sabia beijar. Obviamente ela sabia beijar. E eu não sabia, tá ligado? Aí eu tentei copiar o que ela tava fazendo. Tipo, eu fiquei dois minutos só fazendo nada. Tipo, com a boca aberta, tá ligado? Aí depois eu comecei a tentar fazer o que ela tava fazendo. Deve ter sido uma merda horrível, tá ligado, pra ela. Mas pra mim foi tipo o paraíso por minutos. Depois eu fui pra casa e chorei. Chorou por quê? É, não sei, mano. Boa pergunta. Tá muito chorão, mano. Tenho que falar com o Lucas Menor. Falar com o Luquinhas? Isso. Ele sabe das coisas. Ele sabe puto. Porque ele é safado mesmo. Safada, porra. Menino safo da porra. Porque isso aí é mó bosta, mano. Eu tinha... Antes de eu falar com a minha ex, eu era mó cabreiro com isso. Tudo a ficar... Ai, caralho, será que eu beijo bem? Como é que beija? Não sei beijar, mano. Ficava muito em choque. Aí eu fui beijar ela, eu só ficava sambando a língua dentro dela. Tipo, pra onde ela botava a língua, eu botava pro outro lado. Tá ligado? Aí eu... É. Acho que desenrolei, né? Eu acho. Não tem como saber. Ela não me deu o feedback do beijo. Esse bagulho é mó pica. É mó zoado. Se fuder. O que é que é mó pica? Cortou. Beijar na boca. Porra, beijar na boca é bom demais, hein. Vai tomar água aí. Que? Beijar na boca é bom demais. Não, beijar na boca é bom demais. Tá correto. Beijar na boca é coisa do passado. Mas namorar não é tão pobre. Eu não tive tantas experiências boas assim. Eu sempre me senti muito... Sei lá. Talvez eu só não saiba fazer isso mesmo. Acho que talvez não seja pra mim. O pior é que as minhas experiências foram bem boas. Acho que o final dela sempre foi ruim. De todas. De todas foi ruim. Mas o decorrer dela foi de todas boas. Sabe o que eu fico pensando? Na hora que as coisas estão acontecendo... Não que eu tenha tido um relacionamento tóxico, tá ligado? Mas na hora que as coisas estão acontecendo... Tá as mil maravilhas, tá ligado? E eu sou muito iludido, tá ligado? Qualquer coisinha... Você pode jogar um piano na minha cabeça... Mas se depois você falar... Tipo... Nossa, que rapaz bonito. Me dá um beijo na bochecha. Eu relevo que um piano acabou de cair no meu chapéu. Ah, mas acho que isso aí é... Quer dizer... Quer dizer... Eu ia falar que é coisa de homem, né? Mas... Acho que é um pouco machista da minha parte. Como é que é? Um pouco machista da minha parte. O que? Falar que isso é coisa de homem. De homem apaixonado. Ah, mas isso é mó merda, né? É. Depende do seu ponto de vista. Às vezes não é tão merda assim. Eu acho que é, mano. Eu acho que não. Tipo... Eu acho que é. Eu acho que é quando você esquece do seu bem-estar... E tipo... Bota o bem-estar da outra pessoa na frente. Depende do jeito que você quer viver a vida também, né? Tipo... Se você tá cagando e andando pro seu bem-estar... Tipo... Foda-se, né? Mas tipo... Se você tem o mínimo de... De amor próprio... Eu acho que é zoado. Ah... É... Verdade. É uma pica mesmo. Mas enfim... Tipo... Dos meus relacionamentos... Com pessoas... Tipo, não só namoro, tá ligado? Tipo, das vezes que eu me relaciono aí com pessoas, assim... Eu sempre... Sempre, tipo, depois... Eu ficava nessa, tipo... Será que aquilo tava rolando do jeito saudável pros dois... Ou só pra outra pessoa, tá ligado? Uhum. Porque esses... Esses baguiozinhos sempre pesam. Tipo... Pra... Pra mim... Foi uma bosta... Pensar nisso no... Pensar nisso no presente. Tipo, pensar nesse passado... No presente... Tipo, todas as coisas que... Não todas as coisas, né? Mas, tipo, certas coisas... Tipo, eu só relevei... Pro... Pro bem-estar... Do relacionamento em si, tá ligado? Uhum. Eu não falo só de um jeito, tipo, namoro, tá ligado? O relacionamento mesmo com outras pessoas, tipo... Coisa do tipo... Sei lá, tipo... Uhum. Só que também não é que eu me arrependo dessas coisas, não. Eu acho que... Sei lá, mano. Esse baguio de falar de relacionamento é uma... Uma fita. Apurrento. É uma bosta. Ah. Mas eu acho que... Relacionamentos são... Não só como... A parte do relacionamento em si... De você gostar de uma pessoa e tal... Mas o ensinamento. Isso aí é... Eu acho... É uma das verdades que eu acredito. Relacionamentos são ensinamentos. Ensinamentos bem fortes, inclusive. Toda vez que você sai de um... Você sai... Mudado. Você sai mais forte do que você entrou. Sacou? Uhum. Ah, mas... Tem vezes que cansa, né, mano? Tomar... Bosta na face. É. Mas é brasileiro, mano. Brasileiro não desiste nunca. Ah, vai se foder, caralho. Ué? O que que é isso, cara? Quero que se foda essa... Essa frase aí. Ué, o que que é isso? Você não é brasileiro, não? Ah, não, não. Eu sou brasileiro. Sou brasileiro! Aquele brasileiro! Então? Não, mas eu quero que se foda essa frase aí de verdade, mano. Ué? Não entendi. Não, porque tipo... A gente vai ficar aceitando bosta até quando, mano? É. Até a gente morrer. Tá bom. A gente é obrigado a aguentar bosta em todo canto que a gente vai, cara. É obrigado a aguentar bosta do chefe... Obrigado a aguentar bosta de estranho... Obrigado a aguentar bosta de cliente... Bom, mas a gente tem que... A gente tem que aguentar bosta num relacionamento que, tipo... Tipo, a gente estarta, né? A gente começa. A gente começa a estartar muita coisa de nerd, né, mano? Um pouquinho. Pô, os caras vão achar que eu sou nerd, mano. É que... Você não é não? Eu sou nerd não, é de verdade. Você tá jogando LOL agora. Não tô jogando LOL, não. Tá sim. Tô nada. Tá. Não tô. Eu sei que você tá. Enfim... Quando você começa um relacionamento... Você, tipo... Você fica... Você fica nessa, né? Tipo, eu quero fazer outra pessoa feliz. E eu feliz. E eu quero que isso aqui fique só entre nós. Tipo... Pra gente... Nossa, vai se fuder, mano. Eu só não me arrependo de ter namorado na minha vida. Não me arrependo. Arrepender é uma palavra muito forte. Mas eu, tipo... Eu só não fico... Mais... Tipo... Não é triste. A palavra não é triste. Não sei. Eu só não... Não penso tanto nisso de uma maneira ruim. Porque eu sei que foi, tipo, muito importante pra mim... Pra... Pra pensar do jeito que eu tô pensando ultimamente. Tá ligado? Uhum. Mas, tipo... Sei lá. Foi uma coisa meio... Meio? Desnecessário. Oi, desculpa. Quê? Não, nada. Ah, esqueci o que eu ia falar. Perdi o chulameado. Bosta. Ah, lembrei. Mas, eu... Mano, a gente já escuta bosta de todo mundo. Por que a gente não vai escutar bosta de uma pessoa que a gente gosta? Só porque a gente gosta dela, a gente não vai... A gente imagina que ela não vai falar bosta pra nós? Ah, mano... É que eu não gosto muito de ouvir bosta, tá ligado? Ah. Ninguém gosta, né? A gente é obrigado a ouvir bosta todo dia. Na nossa vida. Então, mano, se a gente pode evitar... Ou evitar ouvir bosta às vezes... Por que a gente não pode... A gente só não evita. É que evitar ouvir bosta é uma coisa legal. É por isso que tem um bagulho a trabalhar, mano. Mano... Na moral... Tem vezes que... A pessoa que trabalha todo dia, agora até tarde... Deve estar me ouvindo falar isso com uma faca na mão... Querendo me matar. Mas, pra mim que tô procurando emprego... Trabalhar é ótimo. Não tenho dinheiro. Eu quero dinheiro, mano. Mano, você pode até pensar que vai ser uma coisa boa assim no começo... Mas aí você tá falando isso só porque você não tá... Nessa rotina, tá ligado? Quando você entra nessa rotina você vê que... Era melhor antes. Então, eu tenho certeza absoluta disso. Que eu vou... Que quando eu começar eu vou falar... Porra, que merda. Isso aqui é horrível, queria estar na minha casa. Mas é melhor do que não tá fazendo nada. Tá ligado? É... Talvez... Mas aí dá pra... Ocupar o tempo com outros bagunhas, mano. Tipo... Ia... Ia atrás de mulher! Igual no ensino... Igual no ensino... Médio, ó. Na escola. Que eu... Não sou mais no ensino médio. Pô, mano... Mas era bom demais quando rolava só ia atrás de mulher. Ah... É... Era bom mesmo. Era bom demais e demais e... Não tinha preocupação nenhuma. Minha preocupação era se eu ia... Morrer virgem. Nossa, eu não vou morrer. Bom, pior que... Pior que ter essa sensação de que, tipo... Nossa, pior que eu tive isso. Quando eu perdi a virgindade... Acho que o primeiro pensamento que veio na minha cabeça... Depois que a menina foi embora foi, tipo... Agora eu posso morrer. Tá ligado? É, então... Mas... É muito podre. É horrível. De pensar que você pode morrer. É, de se pensar. De se falar... Caralho... Agora foda-se. Já atrasei. Toma na porra. Ah, papo reto. Muito doado, mano. Ah, foda-se. A culpa não é minha de ter pensado isso, tá ligado? A gente é só um produto dessa sociedade. Então que se lasca. Então, tá ligado? Você vai culpar alguém? Não culpa não. Culpa... Sei lá, porra. Culpa... Culpa você. Culpa você mesmo. A culpa é sua. Por sustentar essa merda aí. Que, cara? Tá doido? A culpa é do telespectador. Por tá sustentando essa porra. Sustentando o que? Ué, sustentando a sociedade aí. Que faz eu pensar que eu tenho que perder a virgindade cedo. E você não sustenta, não. Eu? É. Eu não. Eu sempre falo pros outros morrer. Então, sustenta por quê, então? Eu não sustento porque eu tava lá na pira. Então você sustentou, porra. Sei lá. Sim. Ah, mas eu não coubei ninguém, não. Você tem que quebrar o ciclo, mano. Tem que transar tarde. O único cara que... Mas o Luquinhas encheu a minha saco, mano. Falando que eu tinha que transar agora. Ah, tá. Tendo assim, sim. O Luquinhas não deixava em paz, mano. Tava com uma marreta na frente da sua porta. Vai transar. Mas é uma sensação boa, mano. De transar? É. Sensação boa de quê? Caralho. Caralho. O ovo da puta. Alô? Alô? E aí, velho? Alô? Pô, pô, oi. Lagou aqui, legal. Ah. Sensação boa do quê? Ué, foi... Foi bom, porque, tipo... Eu tive... Eu senti, real, uma conexão muito forte com a pessoa, tá ligado? Sabe aquele momento que você, tipo, deita e você sente um outro corpo, tipo... Junto do seu, tá ligado? Tipo, vocês estão completamente... Nus. E, tipo, você se sente cansado, suado, não sei. Você sente o corpo da outra pessoa em você. Essa sensação, tá ligado? Tipo, meia luz. Vocês dois tão, tipo, deitados, tá ligado? Olhando um pro rosto do outro. Tipo, mano, a sensação é, tipo, inexplicável, tá ligado? Ela só é sentível. É um bagulho que você só consegue sentir. É um bagulho tão puro, tá ligado? É tão gostoso. Eu... É uma conexão muito profunda, tá ligado? Tipo, fora disso, eu nunca senti... Não, na aula eu já senti uma conexão, assim, com alguém fora desse... Desses quesitos, assim. Tipo, uma conexão forte, assim, com... Senti... Mas, sei lá, tá ligado? Tipo, é um bagulho muito espiritual, mano. Uhum. Ah, eu peguei a visão do que você tá falando. Acho que eu... Eu não lembro... Não lembro... Eu tive que... Quer dizer... Eu senti... Que eu... Tive essa brisa... Mas eu não sei se foi na hora, tá ligado? Eu acho que foi depois. Então, mas... Quando a gente... Tá conversando e tal, junto, depois... Essa era a brisa mesmo que eu tava falando. Tipo... Era... Era depois mesmo. Ah, tá. Ah, então, sim. Isso aí é foda mesmo. Bem legal. Eu já tive isso com... Uma mina, tipo... Mesmo antes de ter o... O bagulho, tá ligado? Uhum. Tipo, não aconteceu nada. A gente só ficou, tipo... Só se curtindo. E, tipo, mano... Pra mim aquilo foi, tipo, tão bonito, tá ligado? Uhum. Tipo, aquilo... Relevou todos os... Todos os pianos que caíram na minha cabeça, tá ligado? E acho que é nessa que eu me perco aí. Eu... Sou iludido de merda. Uhum. Eu acho que depois que aconteceu que eu tive isso. Tipo, de... Ficar só se curtindo. Uhum. Acho que antes a gente tava muito... Preocupado no que ia acontecer. Tá ligado? Era a primeira vez. Tava querendo, né? Eu tava querendo. Uhum. Mas... Passou, né? O Edmar é o maior empadafoda que existe. Nossa, você é louco. Contextualiza aí quem é o Edmar, mano. Valeriante, importante. Vamos lá. O Edmar... Um dos meus melhores amigos aí. Tá na lista lá. Na lista dos empadasfodas. Os maiores empadasfodas que já pisaram na Terra. Tava lá... Pronto pro bagulho. Pro ato. E o filha da puta não ia embora. Ela tava querendo. Ela tava querendo. E o cara não tava querendo ir embora. Olha... Eu nem comentar tipo bagulho desse. Tirando as outras vezes, né? Nós tava lá no nosso momento de intimidade e o cara vinha meter o louco. Entrosadão. Mas ele é gente boa. Ele é um cara legal. Entrosado. Empadafoda. Mas é legal. É isso o contexto do Edmar. Teve uma vez que eu tava de papo com uma mina no Insta. E tipo... E o Edmar não apareceu. Não. Eu tava no... Eu vou ter que introduzir outro amigo aí. Eu tava de papo com uma mina no Insta. E tipo... A mina... A gente ia sair, né? Aí eu falei, mano... Eu tô... Mano, 19 anos na cara, 18 anos na cara. Eu tava tipo... Tá ligado? Testosterona batendo. Filme trabalhando. Tá ligado? E eu tava... Tava louco. Tava na beira. Aí eu falei, mano... Aqui pra casa não vai dar pra vir. Tá ligado? Eu não vou me convidar pra ir pra casa da mina porque a mina mora lá na puta que o pariu. Tá ligado? E eu também não tô tão... Tão louco assim. Desse jeito, tá ligado? E eu tenho uns bagulho lá também que a mina não... Não ia conseguir me chamar, pá. Não sei o quê. E, enfim... Aí eu já fui na... De quem? Na DM de quem? Do Paulo, né? Que eu não sou... Pô... Nossa senhora, viado. Eu fui no... Fui no... Fui no DM do Paulo. Ô Paulo, cê é louco? Libera a casa aí pra mim, não sei o quê. Não sei o quê lá. Eu nem lembro o que ele falou, mano. Mas eu lembro que ele não liberou. Eu fiquei triste, hein, mano? Porreta. Acho que ele nem me respondeu porque o bagulho era tipo bate e volta. Tipo, era na hora, tá ligado? Tipo, ele respondia e eu não ia ter nada. E ele não me respondeu, mano. Mano, na hora eu fiquei triste, viado. Eu falei, mano... Cê é louco? Cê perdeu o timing, né? Da... Das... Puteiros house do Paulo. Por quê? Porque ele tinha uma época aí que ele tava disponibilizando a casa dele pra... Pra Nova Liga. Aí cê perdeu o timing. Por quê? É. Ele falava só pra todo mundo aí. Por quê? Ai, quer levar ela em casa? Ai, vai lá em casa. Ai... E ele não liberou pra mim, viado? Porra! Ele ofereceu até pro Gabriel com a mina dele. Gabriel com a mina dele. Juro pro céu. Quando eles estavam começando a ficar. Ele ofereceu até pra mim. Até pro Christian. Ele ofereceu até pro Christian. Cê é louco? Cê perdeu o timing, né? Paulo, eu tinha. Cê perdeu o timing. Tinha que ter sido na... No ano passado. No ano passado que ele tava disponível. Que a mãe dele tava viajando. Paulo, eu odeio a relação. Que a mãe dele tava viajando, mano. Cê vacilou. Paulo, eu odeio aquela minha miséria. Cê não compreende o cara, mano. Como é que... Como é que faz a mãe dele chegar lá? Em casa, cansado do trabalho. Abre a porta do quarto do filho dela. Tem um estranho e outra mina. O quarto não. Que ela fica na sala. Que a sala do Paulo é boa demais. Nossa, viado. Que desarrador. Será que o Paulo vai ver isso aqui? Um salve aí pro Paulo. Eu acho que ele... Acho que ele vai, né? Um salve pro Paulo. Paulinho lindo. Salve, Paulo. Cê é muito especial, mano. Cê é muito bonito também, inclusive. Mano, eu posso contar uma história inédita. Que aconteceu hoje. Hoje. Hoje? Hoje. Aconteceu hoje. Com o Paulo? Não, comigo. Conte. Então. Pra contextualizar. Tem uma amiga nossa em comum. Que é minha vizinha. Mãe dela é Jade. Beleza. Tava... Tava lavando o carro. Aí eu... Eu entrei, fui mexendo no celular. E a mãe da Jade me mandou uma mensagem. Falando assim... Ah, Jonas, tá em casa? Ih, liberei meu nome real. Tô assim, lei. Ah, cê tá em casa? Falei, tô. Ah, cê... Estoura o cadeado da minha casa, por favor? Hã? Falei, é. Ela pediu pro eu estourar o cadeado da casa dela. Eu falei, mas por quê? Ela falou, ah... A Jade vai ir trabalhar. E eu levei a chave do cadeado embora. Nossa, tem uma amiga nossa, querido. Cê não quer falar o nome dela, agora cê... Não, eu falei. Ah, tá. Vou te falar. Então tá, foda-se. Cê ganha a identidade secreta. Não, eu revelei a minha. Eu falei meu nome real. Foi cê falar o dela, viado, também? Não, o dela eu já tinha falado desde o começo. Acho que não tem problema, né? Então foi. Ah, foda-se. Não sei defender dela. Aí eu... Aí beleza, né? Fui lá tentar arrombar o cadeado. Aí peguei um martelo. Uma... E uma chave de fenda. Aí eu tentei fazer o quê? Botar a chave de fenda assim no bagulhinho. No buraco, tá ligado? Tipo de travela assim, de escanteio. E vai ler lá em cima, pra ver se ele abria. Aí, moral da história, não consegui. Aí eu... A gente falou assim... Ah, na hora que eu tiver saindo, eu saio pelo telhado. Aí eu te chamo se me ajudar. Eu falei, beleza. Aí quando foi a hora dela sair, eu levei a escada. Minha escada lá pra frente da casa dela. Só que ela tem medo de altura. Ela não conseguiu descer do telhado da casa dela pra escada. Eu subi lá em cima, no telhado da casa dela. Tive que fazer mó parca da porra lá. Fiz mó escalada. Me arranhei todo. Subi lá em cima. Aí eu fui lá no fundo da casa dela. Busquei a... A... A escada do vô dela. Uma de madeira grandona. Peguei lá. Trouxe pra frente. Aí... Tive que ajudar ela a descer, porque ela tem medo de altura. E... Depois eu desci. Pronto. Essa é a história. Ah, não! Calma, perdão. Tem continuação. Aí, beleza. Ela foi e saiu. Daqui a pouco ela me mandou uma mensagem. Falando que ela deixou a chapinha de cabelo ligada em cima da cama dela. Que ela deixou o quê? A chapinha de cabelo. Ligada em cima da cama. Nossa. Aí ela falou, pô, acho que você vai ter que entrar lá dentro. Pra desligar. Aí eu fui lá e falei, ah, o vô dela tava em casa, né? Só que o vô dela já é senhorzinho e ele esquece das coisas. Aí eu falei, ah, vou avisar o seu vô pra ele desligar. Ô... Calma aí. Só pra nos concentrar. Eu vou sair e entrar daqui porque sua avó tá travando as vezes, tá ligado? Aí eu perco metade da história. Pode passar. Calma aí. Fala uma frase completa aí. Hããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã ããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããããã