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1a Temporada - 2º episódio Há muito mais do que praia e turismo na Vila de Ponta Negra. Uma áudio série original independente. Cultura.Educação.Cidadania
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1a Temporada - 2º episódio Há muito mais do que praia e turismo na Vila de Ponta Negra. Uma áudio série original independente. Cultura.Educação.Cidadania
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1a Temporada - 2º episódio Há muito mais do que praia e turismo na Vila de Ponta Negra. Uma áudio série original independente. Cultura.Educação.Cidadania
Thales, a student in Vila, rides his bike to school and joins his friends for lunch. The teacher discusses representations of the urban landscape and asks for examples from Vila. Lucas mentions how a strong wind knocked down a neighbor's wall, changing the landscape. Patrícia adds that a house in the neighborhood was renovated and the Department of Autonomy's art pieces were displayed. Thales reveals that the mayor took credit for the renovation project proposed by a resident. The teacher asks for images of these events for an exhibition. Luan expresses skepticism about changing the world and prefers to support the local politician for personal gain. The teacher emphasizes the importance of representation and introduces Sabata Batá, a successful politician born in a poor community. The class is tasked with researching Sabata and coming up with innovative ideas for representation in Vila. The school day ends. Vila 10. Histórias de superação. Segundo episódio. A Vila Pede Saberes. Depois de uma ducha, Thales colocou o fardamento do ensino para jovens e adultos, o Eja, pegou seus livros e saiu pedalando sua bike com precisão e habilidade, como todo jovem potiguar. Ao chegar na escola, estacionou a bicicleta no local apropriado e correu para se servir e se juntar a Patrícia e ao amigo Lucas, que já estavam sentados fazendo a refeição, para entrar em sala de aula. Terminem a refeição e venham para a sala. Este assunto tem tudo a ver com o contexto de hoje. Até já. Os alunos terminaram sua sopa e se direcionaram para a sala de aula. Olá pessoal. Bem-vindos. Vocês lembram que estamos estudando representações da paisagem urbana, direitos humanos e transformação social. Alguém poderia citar um exemplo que tenha ocorrido aqui na Vila, alterando a paisagem urbana? Sim, professora. Posso dizer? Sim, Lucas. O que foi que aconteceu? Ontem à noite, o vento... Lembre-se, Lucas. Estou falando da paisagem urbana, não natural. Então, senhora, acontece que o vento foi tão forte que derrubou o muro do vizinho. Agora a gente pode ver os pés de acerola na casa dele. Ah, entendi. Vento, elemento natural, alterou a paisagem construída, derrubando o muro de seu vizinho. Alguém se feriu, Lucas? Não, felizmente não. A professora sorriu com ternura e acena lentamente com a cabeça, concordando com o aluno. Nisso, Patrícia intervém. Aconteceu outra coisa que mudou a paisagem construída, Lucas. O que foi, Patrícia? Primeiro, a renovação da casa do traseiro, que estava velha desde o início. De uma hora pra outra, tinha janadas que desapareceram lá e rapidamente renovaram tudo. Mas não foi só isso. Hoje, no final da parte, quando a gente estava voltando da libra na praia, nos reparamos num cenário bem diferente. Além da casa renovada, tinha as peças da preferência do Departamento de Autonomia. Lúcio viveu por enquanto naquela. Estava o Mar, também. E eles fizeram a placa de metal aceso, assim. Tinha uma cobertura no crevê, a chocota desse. Concluiu, Thales, um pouco tímido. Não era isso que eles fizeram? Primeira renovação, depois da festa. Eles tiveram muitos problemas. O prefeito dá uma de bonzinho, mas ele é malandro. E sua nova é fruto dos outros. Ele não foi o cara que propôs a renovação? Não foi ele, Duda. Como você sabe disso? Sei, professora. Eu e minha família participamos do clube de mães, lá no Conjunto Conta Negra. Outro dia, numa reunião, Dona Brancinha, uma das organizadoras e fundadoras do clube, convidou toda a comunidade para participar da renovação da reforma da Praça do Cruzeiro. Proposta por um projeto organizado por um morador e político, engajado em questões socioambientais, de Conta Negra. Dona Brancinha disse que nem o criador do projeto estava sabendo da data de inauguração. E o prefeito já anunciou a inauguração com sua presença, como se ele fosse quem realmente conseguiu a verba para tal. E isso não é legal para se fazer neste tempo eleitorejo. Ok, entendi. Enfim, alguém registrou imagem deste evento e vocês narraram? Representações da paisagem construída, desenhos, fotos ou pequenos vídeos? Gostaria que vocês enviassem todos para aquele endereço de e-mail que informei a vocês. Vamos organizar uma exposição dos trabalhos. As imagens desta vivência sociopolítica na praça serão perfeitas para... Mas professor, eu não sei não. Eu não entendo esta conversa. Vocês pensam que podem mudar o mundo? Eu não vejo assim. Com um político frio como o prefeito Aldo Bias, associado com o verdadeiro Kelser, eles são muito poderosos. Eu sou outro a ficar pegando briga com duas caras. Eu prefiro demonstrar meu apoio ao vereador bem de perto e ganhar sua proteção. Quem sabe um emprego na Câmara? Não acredito que você possa estar falando sério, Luan. Tanto o prefeito como o vereador não sabem nada sobre nossa realidade. Para eles, somos invisíveis. Então, se seu problema for resolvido, tudo estará bem? Independente do sofrimento de muitos? Luan permanece em silêncio, com um olhar fixo no quadro branco. Faz expressão como se não se importasse. Pessoal, sinto que vocês estão começando a entender estas questões de representação da natureza, da sociedade, dos grupos e seus direitos. Temos falado sobre isso desde o início do nosso ano. Falamos da importância do surgimento de representantes, dos interesses locais, das nossas comunidades. Hoje, podemos ter um pequeno exemplo do jogo de influência, força, presença e representatividade. Representação de espaço, de interação social, dos membros da comunidade e de ostentação do poder. Até onde isso vai, professora? Não acredito que esse tema exista. Nossa, gente! Que vergonha! Poxa, nem parece que vocês acompanham as aulas. Só depende de nós. Isso mesmo, Ana. Vejam este exemplo que trouxe hoje. A deputada federal, Sabata Batá, ela nasceu em 1993, um pouco antes de vocês. Hoje, ela está com quase 29 anos e é um grande exemplo. Ela nasceu em uma família bem pobre, em comunidade periférica, e hoje, deputada, é considerada uma das 100 mulheres mais influentes do mundo. Como será que isso foi possível? Para encerrar nosso encontro de hoje, vou deixar duas tarefas. Uma pesquisa mais detalhada sobre a vida e as ideias de Sabata, individual. Tarefa 2. Traga uma ideia para a proposta coletiva, inovadora, que possa criar um caminho para a nossa representatividade aqui na Vila. Que possa criar um caminho para a nossa representatividade aqui na Vila. Toca o sinal. Todos se levantam, se despedem e as atividades na escola terminam. Créditos. Marcelo Sete.