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Visão de Jogo - (18-03-2024)

Visão de Jogo - (18-03-2024)

André Meneses

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"Os clubes ingleses não viram Gyokeres porque não veem além do óbvio"

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Música Boa tarde, estamos em Visão de Jogo, hoje já com o Jorge Maia, novo diretor do jornal O Jogo. Jorge, felicidades para as novas funções do diretor do jornal O Jogo e espero que te sintas bem aqui connosco no Visão de Jogo. Muito obrigado, espero sentir-me bem também, é um prazer estar aqui na presença de dois gigantes, de jornalismo despertivo e documentário e análise despertivo. É também uma responsabilidade muito grande de suceder ao Vitor Santos e ao José Manoel Ribeiro neste programa, portanto, imagino-me nos dias de um parque e mais. Estarás seguramente a alterar. Passou mais uma jornada do campeonato e estamos a oito jornadas do fim, tudo na mesma, na frente da liga. Os cinco primeiros ganharam, com o Fútbol do Porto e o Sporting agulharem os adversários. Fútbol do Porto 4-1 ao Visela, o Sporting 6-1 ao Boa Vista, com essa particularidade de que o Fútbol do Porto, quer o Porto quer o Sporting, terem estado a perder por um zero e terem conseguido ganhar por resultados até folgados. Como disse, 4-1 ao Porto, 6-1 ao Sporting. Um Sporting que, Jorge, começamos por ti, o Sporting está imparável, aparentemente. Sim, claramente imparável e insanciável, até pela forma como ontem. Nunca deixou de procurar o golo, mesmo quando já estava a ganhar por 4, por 5. E sem Pedro Gonçalves. E sem Pedro Gonçalves e Ébode, que também não era opção. De facto, é uma equipa que está a jogar o melhor futebol em Portugal. O destaque natural tem que ir para os Jóqueres, não é? Eles conseguem um atleta, mais uma assistência. E, de facto, tem essa estatura também de jogador imparável. Eu gostei muito também da forma como jogou a Maurita. Acho que o Rubem Amorim fez uma sessão muito boa daquilo que foi a equipa que jogou com a Atalantes na meia-da-semana. E isso refletiu-se um pouco no jogo de ontem. Ainda assim, acho que o Boa Vista chegou a deixar o estádio de Alvalade um bocadinho nervoso, com aquele gol inicial. Um grande gol do Maputa. Mas não só. Também com alguma capacidade física para ser os goleiros que o suportem e as zonas que o suportem. Não me gosta muito ter estes goleiros. Acho que se notou algum nervosismo. Tem também jogadores como o Iulman, que acabaria por ser substituído ao intervalo já com o Agra. Com o Agra. E acho que o Rubem Amorim preferiu acalmar a equipa, acalmando também esse título de jogo. E depois a segunda parte foi completamente amassaladora. Achas que foi importante o suportem ter conseguido chegar à igualdade ainda na primeira parte, mesmo a acabar a primeira parte? Acho que foi importante. Também acho que a letalidade do Abascal tem qualquer coisa a ver com isso. Ou seja, Boa Vista... Não quero dizer que com o Abascal o suportem não ia ganhar, nem provavelmente também ia golear. Mas acho que há um momento claramente de quebra anímica, concentração do Boa Vista com a perda do Abascal. E depois tinha esse gol ainda antes do intervalo. Tinha que fazer uma adaptação. Tinha mais centrais para colocar. Já tinha o Felipe Ferreira a jogar como central. Exatamente. Foi uma união catastrófica, digamos assim, para o Boa Vista. E acho que esse gol era o pronúncio do que tinha na segunda parte, com aquela avalanche do suportem, que a Boa Vista claramente não conseguia resistir. Luís, um golo do suportem que surge numa assistência do Paulinho, com o Iocres a atacar muito bem aquela bola e a empurrar para o fundo da boliva. Curiosamente, uns minutos antes tinha havido o contrário. O Iocres a colocar uma bola tensa. O Paulinho não conseguiu chegar a tempo para desviar. O Iocres tem, de facto, este instinto goleador que distingue dos demais. Sim, sem dúvida. Em primeiro lugar, um bom tarde, um grande abraço a todos. Sim, de facto, a questão do Abascal é relevante, penso que sim, em relação ao Boa Vista com três centrais. Perdeu um jogador ali importante, mas claro que não me parece que fosse por aí que o Boa Vista conseguisse aguentar uma segunda parte daquele nível do suportem. Agora, devo dizer que acho que o Ana Mourinho teve, para a segunda parte, a atitude certa. Embora, devo dizer também que, quando estava a ver o jogo, achei que podia não ser assim. Porque é verdade que o Eumann estava um pouco com o sangue quente, mas um jogo com o Boa Vista empatado, o Boa Vista é uma equipa que sabe subir também o nível de bolas divididas no meio campo, podia ser necessário mais um médio como o Eumann do que uma Daniela Braga. Em relação ao território que o jogo pudesse destilo, pudesse aderir. Mas a verdade é que o suportem entra na segunda parte a sair bem nas zonas de pressão, e a Daniela Braga conseguiu ter um espaço que eu achei que não ia ter em um espaço de um Boa Vista mais compacto. Mas o Boa Vista não atravessa, de facto, um bom momento. A equipa não conseguia depois reagir na segunda parte. E, a partir daí, o suportem caminhou para uma goleada que, sim, voltou a ter Jokers como grande protagonista. O Paulinho joga bem com o Jokers, de facto. Não é não ter a responsabilidade de ter que marcar golos, mas ele está mais solto a jogar em torno do Jokers ou aproveitando os espaços que o Jokers cria. E essa boa ligação entre os dois não é que anula, mas atenua um pouco a ausência do Pedro Gonçalves? São coisas diferentes, João. Sim, atenua, mas não resolve. Isto é, porque aquilo que o pote dá, o Paulinho não dá. Dá outras coisas. Portanto, acho que são perfeitamente complementares. Acho que o melhor suportem até consegue conjugar estas duas vertentes. Agora entrou aqui uma nova versão, que é o Trincão, que, de facto, está num nível muito alto neste momento da época. Deixa-me dizer, no entanto, também, porque achei curioso, vendo o jogo depois do jogo, e o Rubén Amorim tem-nos habituado a isso em conversas sobre a equipa, sobre os jogos, falando sobre o Jokers e, sobretudo, ele ter jogado muito bem este jogo, porque foi um jogo em que ele conseguiu estar parado mais tempo. Porque é interessante ver isso. Há sempre várias formas de olhar para o Jokers, eu tenho dito várias vezes isto. Porque os clubes ingleses... Te perguntas muitas vezes porquê os clubes ingleses não o viram. Não o viram porque não ganham, além do ódio. O Sporting também não o viu. O Sporting o viu, foi coisas que não estavam à vista. Foi coisas que ele percebeu que este Jokers, metido noutra forma de jogar, poderia dar. Enquanto tinha uma terra, era mais um avançado apenas lutador e físico, da profundidade. E a verdade é que, ele jogando, quer com um central mais rápido ou quer com um central mais lento, joga da mesma maneira. Estica o jogo, mete a velocidade, sobretudo em meia-esquerda, depois puxa para dentro. Ele faz sempre isso e é demolizador. Porque usa primeiro a capacidade física e depois a velocidade e a execução técnica. E é muito difícil ser travado. Agora, há um aspecto que é muito importante, que é o que estou a refer, é o aspecto da assistência. Saber jogar com a equipa, e equipa com ele. E Paulinho entende isso muito bem. O Paulinho de origem é um pontalanco. Vamos buscar as raízes do Paulinho. O Paulinho jogava aberto. No Gil Vicente, quando o Braga foi buscar ao Gil, e o Gil estava na 2ª Liga, que foi o Abel, que treinava o Braga. Portanto, na 2ª Liga ia jogar o Paulinho todas as semanas. E era um demolizador também. Era porque o Braga apanhava sempre a equipa que jogava com o Gil. E por isso o Abel ia sempre jogar o Paulinho. E por isso gostou tanto do Paulinho, que jogava com um alem direito. Mais, sou da direita. E foi para o Braga. Nem era naquela altura visto como uma grande contraptação. Chegou e era quase um forte pontalão. E portanto, as raízes dele nem são o tempo de nove. Portanto, a desesperação é um bocadinho o historial do Paulinho. Agora, eu acho que ele volta a adquirir todos estes conhecimentos que tem de jogo ao longo da sua carreira. E coloca-os em prática no Sporting como em outras. Voltando aqui, insistindo neste ponto do Vítor Ióqueres. Vocês não acham que, ou não pensam que, no caso do Vítor Ióqueres, é preferível ser príncipe toda a vida? Que eu acho que é aquilo que ele pode ser no Campeonato Português. Um príncipe toda a vida do que ser rei por um dia. Não sei se ele depois, num outro contexto de um outro futebol, consegue ter este rendimento que tem no futebol português. E tenho praticamente a certeza que é evidente que aqui se vão levantar questões financeiras e estas serão analisadas pelo Ióqueres, pelo empresário do Ióqueres, pelo Sporting. E não era tanto a este nível que eu queria. Era mais do rendimento do jogador. Atendendo ao rendimento do jogador, não será preferível ficar neste campeonato e ser príncipe toda a vida? Não me parece, sinceramente. Primeiro porque acredito que o Ióqueres funciona em qualquer campeonato e nos principais campeonatos. Acreditas nele, por exemplo, numa grande equipa de futebol inglês? Acredito. Numa grande equipa de futebol inglês que saiba também tirar o melhor partido dele. O Ióqueres estava a jogar no Coventry. Eu cheguei a ver um jogo, por curiosidade, por causa de uma série de televisão com o Wrexham que o Wrexham venceu e o Ióqueres estava lá no Ióqueres do Sporting que o Rubem Amorim treina e que explora desta forma. Mas o Rubem Amorim conseguiu imaginar ver para si o Ióqueres? Conseguiu imaginar este Ióqueres? Conseguiu ver o que ele podia ser e o que ele podia dar. Agora já mostrou a toda a gente o que é que ele pode ser e o que é que ele pode dar. Acho que estas questões de ser príncipe por um dia... O príncipe toda a vida ou o rei por um dia? Acho que é impossível um jogador com este potencial deixar-se ficar por menos de tudo o que pode alcançar. E parece-me que o Ióqueres é um jogador para jogar em qualquer campeonato no melhor do mundo e nas melhores equipas deste campeonato. Portanto, se encontrar um treinador capaz de tirar dele o melhor que ele tem para dar e claramente o Rubem Amorim descobriu. Luís, tu consegues também fazer este transfer do Ióqueres outra vez para um campeonato como o campeonato inglês e temos por aqui também as melhores equipas do campeonato espanhol ou uma equipa do campeonato italiano, das melhores equipas do campeonato italiano. Consegues encaixar o Ióqueres num clube desses de topo europeu? Sim, mas volto a referir que depende também para exponenciar ao máximo as suas qualidades que estamos a ver aqui no Sporting, a ideia de jogo em que ele vai jogar. Por exemplo, vejo mais naturalmente a jogar numa dimensão do Liverpool. Vejo mais com o Klopp do que com o Guardiola. Por exemplo, para colocar as coisas da forma que cada gente percebe em relação aos estilos diferentes de treinadores, é mais por aí, tem mais dificuldade num poquitino do Chelsea, por exemplo. Acho que pode jogar mais, de facto, numa equipa como joga, acho que estamos a ver, de Moyes, por exemplo. Vou-te dar aqui alguns exemplos do futebol inglês, de equipas que os nossos ouvintes possam ter visto há pouco tempo até, porque estão em equipas europeias. Agora, o jogador em si tem algo que o algoritmo também responde quando se procura uma busca do jogador. Se procurar velocidade, potência física, capacidade de explosão, e isso no Scouting já é utilizado, sabes? E isso depois dá, por exemplo, 20 nomes. Se procurar se tiver target financeiro, características do jogador, multidado de espaço, multidado de território... Logo uma lista de alvos. Depois te vais afunilar isso e vais procurá-los. E no Departamento de Scouting já não é em prisões oficiais, já é urbana mesmo. Depois vês o jogador, procuras a melhor especificidade. Dá volta a acrescentar mais desta, a técnica, qual é que tem mais destes jogadores. Te vais afunilando até encontrar esta espécie que é o joker. Agora, isto não é assim, não é matemático, porque depois lá está. Tem que ter uma ideia de jogo para meter isso. Não vais meter isso... Como já estava a dizer, num brexitometry, de bola de profundidade, correr e botar, aí, se calhar, havia outros jogadores que faziam isso da mesma forma. E tinham mais luzes nos dentes do que nas pernas. Agora, jogar aqui, numa dimensão de futebol continental, mais apoiado e muitas vezes também com capacidade de jogar com a equipa, no sentido de ter que tabular e procurar o remate de outra forma. Por isso, o Ruben Amorim, destacado, parou mais vezes para pensar o que tinha que fazer e, quando tem um central rápido, é diferente ter um central lento. E, portanto, eu acho que, sim, ele pode, perfeitamente, agora... E acho que vai... Estes números e este arrendimento não passam, não é? Percebidos, não é? Portanto, acho que vamos ter essa prova na próxima época. Já coloquei esta questão aqui, penso que sim. Ou Jorge, não, porque ele é o primeiro a participar aqui do programa, mas penso que já coloquei esta questão. Ele é, sim, tão diferente do Darwin? Darwin, mesmo? Ou há pontos de contato? Há muitos pontos de contato entre os dois jogadores? Há uma dimensão física que o Darwin tem e que o Jokers tem. Eu acho que são semelhanças. Mas, apesar de tudo, acho que são jogadores diferentes. Acho que o Jokers tem uma capacidade maior para segurar a bola sozinho, para encontrar os espaços, para ganhar os duelos com os adversários. O Darwin parece-me um jogador mais tipicamente finalizador, de situação de finalização. Não é um jogador que parte para o duelo, que receba uma bola de costas e que faça a jogada sozinho, para encontrar espaço, para marcar o gol ou para fazer a assistência. Portanto, eu acho que não são jogadores iguais. São jogadores diferentes, com algumas características, nomeadamente em termos físicos, partilha. Sim, tu afirmas muito a questão. Aposto que a tua pergunta está muito relacionada a que quer um, quer outro, às vezes acabam aquilo que começam, em termos de jogada. E a capacidade de expulsão quer um, quer outro. Sim, eu diria, no entanto, que vejo o Jokers, claramente, muito mais forte fisicamente do que o Darwin. Vejo o Darwin mais rápido. Agora, estas duas coisas têm que funcionar ao mesmo tempo. E, às vezes, o equilíbrio de duas coisas ao mesmo tempo, a velocidade ao mesmo tempo da capacidade física, às vezes, é uma coisa como a outra. E, em geral, o jogador aí perde a coordenação da melhor forma para executar a decisão, a definição. E aí, sim, acho que o Jokers é melhor. Consegue, depois, juntar melhor os dois fatores para definir o momento do homem. Hoje tu falaste das competições europeias, o Sporting foi eliminado pela Atalanta. Sim. Ficaste surpreendido por esta eliminação do Sporting? Não fiquei iluminado, não. Acho que era, como tu disse, uma eliminatória perfeitamente 50-50. Não é um lugar comum. 50-50 é mesmo o valor das equipas. Agora, acho que o Sporting teve ali um momento em que entrou adormecido no início da segunda parte. E sofreu um golo ali aos 40 segundos que não pode sofrer daquela forma. São erros que teve de marcação e de cortamento de espaços. E esse momento foi decisivo. O Sporting estava melhor. E é pena para o Sporting e para o foco português porque o Sporting dava a sensação, até por aquilo que está a jogar, de poder fazer uma boa campanha, em termos europeus, também. Sim, sem dúvida. Por aquilo que o Sporting está a jogar, sobretudo a nível interno, dá essa sensação. Também fiquei com a sensação de que o Robinho Amorim assumiu claramente o facto de a competição europeia não ser a prioridade. Viu-se isso na poupança por Morita, por Jannick Atam, por uma série de jogadores. Achas que o Sporting tem mais hipóteses de ser campeão tendo sido iluminado, tendo que engolir esta iluminação perante a Atlântica e agora tem mais hipóteses de ganhar as provas internas? Acho que é um fator a ter em conta. O facto de não ter que jogar com tanta frequência, de ter mais tempo para treinar, de ter possibilidade de se concentrar. O próprio Robinho Amorim tem insistido constantemente no facto de os jogadores terem mais para dar e a possibilidade de ele fazer uma gestão diferente, que não seja uma gestão de 3 em 3 dias à procura de triunfos consecutivos em competições diferentes. Acho que pode ser uma vantagem, claro, para o Sporting no que resta do campeonato. Acho que ter esta opção de fazer alguma rotação a alguma poupança na Liga Europa, concentrando as forças no jogo que ia ter com o Bolsa e isso era muito importante para decidir uma paragem para as seleções, acho que tem muito a ver com isso. Não estou a dizer que o Robinho Amorim trabalhou em Minas Gerais. Estou a dizer que o Robinho Amorim deu prioridade ao campeonato. E acho que isso parece-me que é evidente neste tipo de opção. O Sporting tem essa capacidade. Eu partilho dessa tua leitura. Não sei se o Luís tem a mesma. Isto significa que o Sporting não tem em profundidade, em qualidade, um plantel em profundidade com essa qualidade que lhe permita jogar nos vários tabuleiros. Qualidade em quantidade. Sim, claramente. Agora se for ao meio-campo e sem Morita e sem Wilman ou com o Pote ou entra o Daniel Bragança. Naturalmente não é a mesma coisa que ter o Pote da frente. Não podes chegar nas duas posições. Embora vá se ocupar das vezes por dois espaços. Não é a mesma coisa. Nesse sentido, repara. Ontem, quando estava um a um, qual era a substituição que o Robinho Amorim ia fazer e fez? O Sporting fez dois a um. Era aquilo que lhe falava a semana passada. Era um defender central que lhe ia trocar. O Mateus Reis com o Dan Salinas. Não era concursos defensivos. Era concursos como sair a jogar a nível de passo que o Gonçalo Inácio se conseguia fazer para romper linhas de pressão e até conduzir a bola mais para a frente com a capacidade de meter a bola no ataque. Enquanto o Mateus Reis é um jogador diferente. Temos rotinas mais lateral, assim por fora, enquanto o Inácio está mais por dentro. Por aí te digo também. Por isso vejo essas limitações. No entanto, não havendo lesões. Agora há a lesão do poste. Isso custa caro. Não vai ter o poste nos clássicos, em princípio. Isso pode passar a fatora. Neste caso, teremos para avaliar. Ter esta vossa leitura, e concordo com ela, dá prioridade às provas internas, nomeadamente ao campeonato, que é o grande objetivo do Sporting, mas também já aqui falamos de que ganhar uma competição europeia, mesmo que seja a Liga Europa, é fazer história. É verdade. Agora, claro, para o Sporting, na Liga dos Campeões, não há outros campeonatos. Portanto, é diferente daquilo que tem sido Porto e Benfica. Nesse sentido, parece-me que a importância do campeonato para os adeptos seja maior. Vamos virar a agulha para o Futebol Clube do Porto, que depois do grande jogo em Londres frente ao Arsenal, mas em que a equipa do Futebol Clube do Porto foi eliminada da Liga dos Campeões e os penáltis, o Porto, no regresso ao campeonato, ganhou ao Vizela no Dragão por 4-1. Ainda apanhou um susto com aquele autogol do Tepe, mas o Futebol Clube do Porto está bem nesta fase da época. Luís Freitas não depois conseguiu a reviravolta também com a equipa do Vizela ficada reduzida a 10 jogadores. Sim, é verdade, mas ficou reduzida a 10 jogadores na sequência daquilo que era um ataque forte no Porto. Foi um lance que lá acaba pelo 2º Amarelo em cima do Chico Conceição que fez um jogo fantástico do ponto de vista de um para um, na capacidade de desequilibrar de facto em um momento grande de forma. Há algo desnecessário naquela falta do Matias lá acaba. Era preferível ter deixado o Chico Conceição numa zona lateral seguida a jogada, nada dizia que daria gol. Poderia dar, poderia não dar. Mas assim mesmo que desse gol colocou a equipa do Vizela a jogar com 11 era difícil. A jogadora naquela altura não tem essa consciência toda. Vai tentar ganhar a bola, mas já vai estar depois da falta. Agora, era um jogo que um pouco esquisito. Até para o gol do Peper o Vizela chegou ali quando olhei para a ficha do jogo tive dificuldade em perceber porque parecia uma missão atacante. E o Petrov? O Matias lá acaba. Portanto, um 4-4-2. Tinha no meio campo o Bruno Costa e o Samu. Sim, mas no Porto, por mais avançados que se tenha, ele tem a sua boa ideia em geral. Portanto, foi o que aconteceu. Defendeu com muitos segundos atrás. Foi aguentando na segunda parte, sim. Nesse momento a expulsão desbloqueia um pouco mais. Os espaços abrem-se naturalmente. A jogadora ia fechar os espaços num espaço tão curto. Mas sentia-se que era um jogo que o Porto ao dar uma tentativa era tão grande. Até na primeira parte, nos últimos 15 minutos já se percebia que o gol do Porto estava eminente. Aquilo que eu estava a olhar para o jogo era que havia algum momento em que o Vizela ia conseguir ter alguma porta de saída para o contra-ataque. Ficou a ganhar uns 15 minutos. Na primeira parte já coou, tentou aumentar até o intervalo. E na segunda parte tinha ali uma forma de sair. Também a expulsão é muito cedo. Houve uns 50 minutos, 50 minutos. Joga a segunda parte toda, praticamente. E não voltou a conseguir sair. E acho que o Porto acaba por ganhar grandes um de PP. Deixa-me só referir isso mais uma vez. Porque acho que, de facto, é um jogador que com toda a tática que ele adquiriu, porque eu conheço o MPP do Futebol Brasileiro. E ele no Futebol Brasileiro entrou para o espaço do Everton Cebolinha. Era um jogador de faixa esquerda que puxava para dentro. Basicamente era isto. E desequilibrava num para um depois. Agora ele aqui joga, de facto, de um 1 a 10, na minha opinião. E joga com uma qualidade de pausa, de passo e de visão de jogo que o torna fundamental. Eu acho que este 4-3-3 do Porto tem, de facto, os grandes passos visíveis de desequilíbrio criativo, mas só é possível porque para já, para a Varela, desde trás, que é a grande contradição do Porto a esta época, há o crescimento de níquel, mas, a soma de tudo, o PP naquela zona central. Um PP que vocês acreditam que pode ser trabalhado por Sérgio Conceição para ter uma importância tática na equipa do Futebol Clube do Porto, parecida com a que tinha o Otávio? Eu acho que uma importância tática diferente da do Otávio, porque eu não vejo no PP uma faceta que o Otávio tinha que tinha a ver com a capacidade de recuperação no pós-perda de bola. Não vejo o PP a fazer isso tão bem como fazia o Otávio. Ainda? Ou não acreditas? Ainda, ainda. Não sei. Nem a jogar a partir da ala, não achas? Sim. Porque ele, às vezes, quando joga na ala, não consegue fazer mesmo movimentos interiores. Exato, exatamente. Mas eu acho que essa faceta do Otávio era muito importante até para aquela solidez defensiva que muitas vezes foi criticada, ou que criticamos muitas vezes ao Porto este ano. Era muito importante o Otávio naquela primeira reação à perda de bola. A forma como muitas vezes, em caso de necessidade, cometia uma falta, atrasando a posição de bola para que a equipa se reposicionasse. E eu não vejo no PP com essa disponibilidade ainda para fazer isso. Agora, com o impacto que ele tem no futebol ofensivo, na construção, na visão do jogo, na visão dos caminhos, que muitas vezes não são assim tão visíveis quanto as defesas de 11 homens, a esse nível, acho que sim. Acho que aproxima-me muito do Otávio. Não grande Francisco Conceição. Uma enorme magia do Francisco Conceição, essencialmente. Acho que o Porto também precisava disso. Houve muitos momentos nesta época em que a equipa apareceu meio apática, meio desligada, e o Francisco não deixa a equipa desligada nunca. Eu recordo o tempo em que, antes da época começar, alguns adeptos transiram um bocadinho, desconfiaram um bocadinho desta contratação, deste resgresso do Francisco Conceição e da utilidade que ele poderia ter. E o Sérgio Conceição estava coberto de razão. Sim, estava coberto de razão. Também é verdade que a desconfiança tinha alguma razão de ser porque se ele tivesse sido o que está a ser agora, no Ajax, provavelmente não tinha voltado, não tinha saído. Mas é como é tudo na vida, não é? Um jogador, um profissional, o profissional e o contexto. Eu acho que o contexto é o certo. Ele, de facto, controlou também o espaço certo. Gosto da forma como também se entende muito bem com o João Mário, da busca daqueles espaços naquela lateral. Vão os dois à flecha, não é? Sim. E depois, sim, aquela energia que é difícil desligar um bocadinho da personalidade também do Sérgio. Aquela vontade de ir sempre atrás do golo e de tentar mais um drible, procurar sempre a valida. Sim, disso sobretudo porque, lá está, também estamos a ver o motivo numa equipa grande como o Porto que está continuando, não é? E ele consegue fazer uma coisa que é fundamental. Nestes jogos, quando os adversários estão tão fechados, abre a lata em metro quadrado. Mas é mesmo. Portanto, a cabine telefónica está com a porta fechada mesmo e ele consegue sair e encontrar o espaço. E neste jogo com o Gisela, o Gisela estava a defender com um dos seus plantados em cima da sua área e ele consegue abrir essa lata. Isso é fundamental. Ele fez um grande jogo. E consegue fazer as chamadas, às vezes, mesmo quando não há telefone. Sim, exatamente. Eu acho que ele e o Pepe fizeram dois grandes jogos. Eu sei que ele ficou chateado por não ter dado o prémio de domínio do jogo ao Chico, ao Chico Alcesa. Quem é que ficou chateado? O Francisco Alcesa, acho que sim. Se tiveram a ouvir-nos, pode ficar com o consulto na PS3. Mas eu digo que eu fiquei na dúvida entre ele e o Pepe, sinceramente. E depois escolhi o Pepe. Mas poderia ter sido o Chico, perfeitamente. Acho que os dois fizeram um grande jogo e não conseguiram partir Mas, olha, eu acho que vão faltar oportunidades para lhe dar muitos prémios de domínio do jogo. É um guildo fantástico. Eu acho que ele tem uma outra vantagem. Tem uma característica que é, apesar de haver uma assinatura no Chico do Conceição, se toda a gente percebe qual é, se tem que ir para o meio e tentar arrumar, tem algo. Há imprevisibilidade. Ele faz outras coisas. Ele leva a bola à linha e faz o cruzamento. E essa é uma vantagem que eu vejo, por exemplo, em relação ao Galeno que parece-me que congelou numa única forma de resolver todos os lances. Mas também resolve. Resolve. Só que o problema é que é sempre da mesma maneira. E ganhava certamente o Galeno em ter mais opções para resolver os lances. Que não fossem todas. Foi tipo ao meio e tentava arrumar, tem algo que resultou muito bem com o Arsenal, tem resultado muito bem em outras ocasiões. O Garrincha, por isso. O Garrincha é resultado ao mesmo tempo. Eu acho que nessa comparação fazia o Sané ficar a ganhar um pouco, porque tem essa capacidade, não apenas de puxar a bola para o meio e de fazer aquele arrumado potentíssimo e muito colocado. Mas vai, ainda no último jogo fez isso muitas vezes, vai à linha, vai procurar o cruzamento e garante mais imprevisibilidade em relação ao que vai fazer. Nós tínhamos falado aqui que o Francisco Conceição estava a bater com muita força à porta da seleção nacional. E falávamos também do Galeno, ainda antes de saber que ele tinha sido chamado também para a seleção do Brasil. Acabou por optar pela seleção brasileira, ou vai optar pela seleção brasileira em detrimento da seleção portuguesa. Mas o Chico Conceição penso que é mais do que justo esta chamada do Roberto Martínez. Chama também o Jota, do Vitória de Timarés. Se quiserem agora também rapidamente fazer aqui uma leitura a esta convocatória do Roberto Martínez. Uma convocatória mais alargada e entretanto ficámos a saber hoje que para já para o jogo de quinta-feira frente à Suécia ficam fora da convocatória o Diogo Daló, o Cancelo, o Danilo Pereira, o Otávio, o Rubem Neves, o Vitinha, o João Félix e o Cristiano Ronaldo e depois os dois jogadores que estão lesionados, o Francisco Trincão e o Rafael Guerreiro, que até já foi para... já regressou ao clube. Já não está na convocatória. Ou não está na concepção. Sim, esta é uma convocatória um pouco atípica, porque é o último antes do João Guerreiro e são 35 jogadores que o Martínez convocou, mas agora são menos, agora com as lesões que há de feste. Não tem uma ideia para substituir os jogadores que são. E, portanto, ele disse que é possível isto porque vai dividi-lo em dois grupos. Os jogadores poderão jogar os dois jogos, os jogadores só jogarão um jogo, portanto há ali também algum tubo de ensaio também de perceber os jogadores dentro do grupo, como é que eles são. Já está a ver a bancada dos Jota jogar, o Chico jogar. Outra coisa é tê-los ali durante a semana ou durante os dias, a treinar e a conviver e perceber também como eles são. E, portanto, abre mais. Também vamos ver quantos jogadores, ainda não está definido isto, quantos jogadores vão ser poder convocados para o Europeu. Em geral são 23, mas há a hipótese de o EFA abrir para 26, o que também pode dar outra margem de convocação para alguns jogadores como estes que estamos a falar que, em princípio, têm um lugar mais ocupado, possivelmente, lá na Seleção. O Jota temos elogiado aqui muito no programa. Eu, particularmente, tenho elogiado muito o jogador do Vitória neste visão de jogo. É um jogador que eu gosto particularmente e acho que o Roberto Martínez dá também aqui, e ele falou sobre isso, dá aqui um sinal a todos os jogadores que não fazem aquele percurso da formação nos grandes clubes, que vão por outras estradas, por outros atalhos e conseguem atingir um nível muito elevado. Dá também a esperança a estes jogadores que é possível, ou seja, há vários caminhos para chegar na Seleção Nacional. Sim, é importante que os jogadores percebam que não têm que passar todos necessariamente pelos colégios de formação das seleções para chegarem à seleção principal. É importante que os jogadores saibam que o Seleção Nacional está atento a todos. Acho que esta convocatória do Jota é mais do que justa. Está a fazer um excelente campeonato, voltou a marcar um gol ontem em Chaves. Bom gol de cabeça. Está a fazer uma excelente temporada, de facto o percurso dele é tudo menos normal daquilo que é um internacional. Há quatro anos jogava nos distritais do Porto. Sim, e há muito tempo que o Vitória não tinha um jogador convocado para a seleção também, o que também é um bom sinal. Também é curioso o facto do jogo com a Suécia ser em Guimarães. Sim, terá alguma influência na escolha de Roberto Martínez. Prefiro não polemizar por aí. Acho que é a maior esperança lá do internacional. E, de facto, é completamente justo. Se fosse onde fosse o jogo. Seria completamente justo, mas ganha logo a simpatia dos Guimarães Neto. Também não lhe faz mal nenhum a seleção, recebeu carinho. Seria também muito interessante para o Jota, se ele fizer a estreia na quinta-feira no Afonso Henriques, o primeiro jogo, a primeira internacionalização, ser na casa do clube onde joga. Isso seria também interessante para o Jota. Claro que sim. Acho que era um grande momento. É um bom momento para ele, com certeza absoluta. E é um bom momento também para a seleção e para o selecionador. Mostra que apesar de tudo, apesar de ter aquele núcleo duro, de nós sabermos que provavelmente 90% da lista foi apelada, mas já está mais ou menos definida, mantém uma porta aberta e também mantém uma porta aberta para alternativas, porque as leis estão aí e quem sabe o que pode acontecer. Com este antilogiamos aqui o Jota Silva, que ele foi chamado. Roberto Martinez, ou o Guimarães Neto. Repara, o Jota, eu conheço o Jota já há bastante tempo. Eu, por amigos comuns, até da minha filha, inclusive, quando ele estava nas distritais, e eu não sei bem quem era o Jota naquela altura, quando as amigas me falavam nele, que eu nunca tinha pensado de escolher a minha casa. Agora já sei, já o conheço bem. E naquele momento, já há 4 anos, estava no Solzenzo. Foi desde aí que o conheci. E também porque a gente dele, é meu amigo também, o conhecemos. E falava muitas vezes no Jota. Depois começa a ver o mais a jogar. No Casa Pia, sim. Depois passou pelo Espinho, e já percebi melhor quem era. E depois foi para o Casa Pia, quando eu falava aqui no Grilitos. E, de facto, a evolução que ele tem é notável e faz-se perceber que há várias formas de chegar às coisas. E que dá-nos, de facto, até para os jogadores, para outros jogadores, que num tempo em que desconfia tanto das computadorias, das influências, e que tudo é preciso estar numa equipa grande, ou com um empresário certo, e que jogar naquela equipa, há formas ainda de chegar aos sítios, através da tua qualidade, do teu trabalho, do teu esforço. Da mérito à competição. Exatamente. E, de facto, o Jota, nesse sentido, é um jogador que, com todo o mérito, está na convocatória. E eu estou contente para mais que o Lisboa para o estágio. Está lá integrado com os grandes. E acho que é fantástico. E espero que jogue quinta-feira e que jogue bem. Não tenho dúvidas nenhumas. O que merece tudo isso que está a acontecer. Voltando ao Futebol Clube do Porto e à eliminatória frente ao Arsenal. O Porto a cair nos penaltis no Emirates. E foi, de facto, pena porque o Porto, depois daquilo que fez no Dragão, frente ao Arsenal, que depois algumas pessoas, mesmo vendo aquilo que o Porto tinha feito no Dragão, tinham dúvidas que o Porto conseguisse replicar no Emirates na casa do Arsenal. E o Porto conseguir fazer o que fez ao Arsenal encravar duas vezes aquela máquina do Arteta foi pena depois nos penaltis não ter conseguido ultrapassar a equipa inglesa. Sim, acho que o Porto voltou a conseguir controlar o tempo e o espaço do jogo. Voltou a conseguir obrigar o Arsenal a deslocar-se para as zonas menos confortáveis para devolver o seu futebol. Controlou o jogo em larga medida, teve oportunidades para marcar e depois meteu, na minha opinião, três erros. Meteu um naquele golo do Troçar, basicamente no meio-golo do ADA, que encontra um corredor entre quatro defesas esportistas e depois mete uns dois erros, um dos penaltis que falhou e que acabaram por determinar... Mas não achas que para o Arsenal há mais mérito do Marquinhos do que de mérito, não é? Acho que sim. Ali a qualidade não há muito a fazer. Embora quando mesmo o Abigado está no lance, quando é um passo, ultrapassa quatro defesas, acho que, por exemplo, acho que o João Mário não teve a melhor abordagem ao lance. Tentou cobrir o passo, acho, isto é a minha opinião, tentou cobrir o passo em vez de fazer a marcação ao Troçar. E pronto. Foi um dos pouquíssimos erros que o Porto meteu frente ao Arsenal e foi fatal. Quanto a equipas como o Arsenal, esses erros costumam ser de par buscar. Como nós já muitas vezes referimos aqui, Luís, não é tudo uma questão de sorte? É a competência também de quem bate? É a pressão, aumentar a pressão do momento? Sim, é verdade. Embora há ali muita coisa em relação à análise. O Diogo Corta acende muito bem penaltis. Acende bem tudo. Mas foram muito bem marcados os penaltis do Arsenal. Mas o Diogo nunca escolheu o lado certo. E isso a cada vez... Os penaltis, hoje em dia, são estudados até mais ínfimo por menor. Quando são pelas equipas técnicas, são os seus componentes que nunca mais acabam. E uma delas é esta. Para que lado batem, os penaltis, cada marcador, cada equipa, porque em partes são metade-champions. E aí o penalti é enorme. E estranha esse aspecto de nunca ter vingado um lado. Mas isso acontece. Não estou a dizer nenhuma crítica. Até porque a componente... Eu não gosto muito de falar da componente do Arsenal, que é do azar, mas é lógico, um penalti convencional na cima das pernas do guarda-reds. E por ter entrado... A do Galera é meio denunciada. O Porto falhou. O Porto marcou 2, pelo PP e o Marco Abreuites. Falharam o Wendel e o Anderson. O Arsenal marcou os 4. O Wendel fez um jogo. Acho que foi o melhor jogo que eu vi fazer no Porto desde sempre. Anulou o Saka completamente. Em boa distração brasileira. O Porto tem 3 jogadores convocados para a seleção do Brasil. É uma coisa que não é vulgar. Um clube português teve, na mesma convocatória da seleção brasileira, 3 jogadores chamados. O Wendel, o Galeno e o PP. O Brasil vai jogar com a Espanha e com a Inglaterra. Portanto, são jogos que vão ter uma visibilidade enorme para o Galeno e para o Wendel. Espero que já vi. E o PP. Acho que é interessante registar a evolução que houve desde o início da temporada até agora, nos jogadores que são convocados pelo Porto. No início da temporada eram 4. Neste momento são 12. Acho que isso também diz muito que o Porto melhorou ao longo da temporada. Lamentavelmente, para o Porto e para o Serra da Conceição demorou muito o tempo a perceber qual era a melhor forma de jogar. E fica aí naquela história das vitórias morais. Vocês não ficaram com a sensação que o Porto, apesar de ter sido eliminado, saiu com as convicções reforçadas do Emirates? Enquanto equipa? A equipa saiu com as suas convicções ainda mais... A equipa saiu bem, saiu com a cabeça limpa e saiu por cima, apesar de ter sido eliminada? Eu acho que um indicador disso é o facto de o próprio Serra da Conceição ter voltado a apostar no mesmo 11 poucas horas depois para abordar o jogo com visão. Os exatamente mesmos jogadores tinham 120 minutos nas pernas. Portanto, isso parece-me logo um motivo para justificar que há uma crença naquela forma de jogar em aquele homem. Sim. Eu acho que estes jogos é o que fazem crescer as equipas. E, aliás, nas nossas conversas, antes de estar aqui nos jogos, eu dizia... Quando o Porto tinha empatado aquele jogo com o Rioado e com o Gelo e a questão do jogo com o Arauca, que o Porto... Se calhar estes jogos bonificam, porque estão bem na pior altura. Acho que vinha na melhor altura. Porque era exatamente a forma da equipa se regenerar era exatamente defrontando os grandes e ganhando aos grandes. E não ganhou o Arsenal, mas tem que levar ela por ela e empatar. E a equipa bonifica nem em casa. Portanto, eu acho que podia ter vindo mais cedo, porque acho que o Porto deitou fora os grandes objetivos da época, na estrutura do campeonato. Exatamente nesses jogos a equipa... O Sérgio já tinha encontrado a fórmula, mas os jogadores ainda não estavam, de facto, com esse estímulo todo. Isto é algo que, no final, teria que nos levar a dar mais. Há um momento em que o PP passa para o corredor central e em que o Sérgio Conceição aposta nas alas em Francisco Conceição e o Anderson Galena. A partir do momento em que o Dragão tem essas alas e no corredor central. E a ala do Nico Gonçalves também. Mas é esse Porto que empata com o Vilado, que empata com o Gilles e com o Couraud. O Sérgio muda a partir do empate no Besse. Mas deixe-me dizer uma coisa. O Porto que empata com o Vilado faz um grande jogo. Sim, verdade. Sem dúvida nenhuma. O Porto muda a partir do empate no Besse. E o Vilado é franco no Sérgio. No jogo em que a taça é construída, é quando ele passa para estes três jogadores. E melhora logo. Melhora logo. O Vilado melhora. De facto, é um empate em que o Porto é muito superior para o jogo que o Couraud tem que conseguir ou não. E deitou fora cinco pontos que são muito importantes. O pior jogo para mim é o jogo em Europa. O jogo com o Gilles também é um jogo muito pouco conseguido. Mas eu colocaria o jogo com o Couraud ainda num patamar inferior. Jorge, poucas vezes nas últimas décadas vimos, ou nunca vimos, nos últimos 40 anos como estão partindo. Em termos de adeptos. Ainda agora vimos naquele programa com as faixas das Clacks no jogo com o Vizela. O estádio quase todo a assobiar as Clacks. Depois as Clacks a abandonarem a bancada. Depois a agressarem. Mas nota-se um Porto a este nível, que vive este período pré-eleitoral, nota-se um Porto muito partido. É natural que houvesse uma divisão. Quando há dois candidatos com alguma força. Com muita força. É natural que haja uma divisão e que se formem facções. Vejo isso com alguma naturalidade. Não sei até que ponto é que isso afeta a equipa. Ontem, por exemplo, não afetou. Aparentemente não afetou. Não sei até que ponto é que isso chega à equipa e que afeta a equipa. Mas é natural que o discurso dos próprios candidatos se aponta para o sentido que há um tipo de porquista que é o meu e que é bom e que é o do outro e que é mau. Este tipo de divisões é normal quando há o processo eleitoral. E quando há o processo eleitoral aparentemente estão dispostos. Vamos regressar aqui ao jogo propriamente dito, só para encerrar a glócia do Spokolo Porto, destacar um jogador do Vizela, que já aqui destacámos também nos programas, que é o Essenda. Que é um jogador que está na origem do autogolo do Pepe, que é ele que arranca ali pelo corredor direito, deixa para trás o Otávio, e depois não cai na tentação de se fazer à falta, vai até ao fim, tira cruzamento e provoca o erro do Pepe e coloca o Vizela a ganhar por 0. Um jogador muito interessante, um jogador com formação do Paris Saint-Germain. Na altura o Paris Saint-Germain estava mais virado, e ainda está de certa forma, para apostar em grandes estrelas do futebol mundial e não apostar num jogador da formação como era o Essenda, mas vê-se que é um jogador com escola e um jogador que pode atingir outros patamaços. Sim, sem dúvida. Para além de mais das qualidades técnicas que também demonstrou, a capacidade física dele é verdadeiramente impressionante. Nesse lance o Otávio tenta tudo, por tudo, para alcançar e sem conseguir, e o Otávio não é propriamente um central nem lento nem fraco. Portanto, sim, uma força da natureza que criou ali grandes problemas ao Porto. E não foi o único lance. Pouco mais à frente teve outros lances em que, sozinho, manteve a defesa do português bem. Luís, uma palavra também para o Essenda? Sim, já aqui falei várias vezes dele. Ele é um jogador que tem o seu nível. E, como é evidente, o PSG tinha ali um projeto diferente para a sua equipa ver. Ele fez parte de um grupo de jogadores muito interessantes. No caso do Mendy, que foi para a Inglaterra, que fez, sim, conseguir atingir um nível mais alto. O Essenda, nem tanto. Ele chegou a treinar com o Ibrahimovic. Sim, mas naquela altura muitos treinaram com o Ibrahimovic. O que eu acho é que a dimensão do nosso campeonato é muito interessante para fazer com que sejam jogadores. Porque os treinadores portugueses, embora o Visal não seja treinador de treinadores portugueses neste momento, com todo o respeito pelos espanhóis que lá estão, eu acho que os imigrantes são bem-vindos em Portugal e não são fontes de problemas. Mas, agora, dizer que, e no futebol muito menos, dizer que o Essenda é um jogador que está no futebol português a dar muita qualidade, mas acho que o nosso nível, o nosso futebol, permite, de facto, um jogador crescer. Porque as formas como as equipas defendem, defendem bem. Acho que, por exemplo, o futebol holandês não é muito interessante para crescer um jogador estaticamente, porque as equipas não defendem bem. Eu acho que, em Portugal, as equipas defendem bem e, para um avançado, potenciam mais. Ele tem que ser mais coisas. O Marcelo Leonardo no Benfica vai ter que ser mais coisas, por exemplo. Não basta ser o que foi no Santos. E o Essenda é um jogador que acho que aqui cresce bastante no nosso futebol e pode, agora, olhar para ele para ter um nível superior, em termos de patamar de carreira. Acho que é perfeitamente possível. Jorge Benfica iluminou o Rangers. Nesta altura é o único representante português nas competições europeias. Vai enfrentar o Marsella nos quartos de final da Liga Europa. Se ultrapassar esse adversário, depois, nas meias-finais, cruza-se com o vencedor do Liverpool, Atalanta, dessa iluminatória. Aí pode ser mais complicado, principalmente, em teoria, de passar o Liverpool. Mas, primeiro, o Benfica tem que se concentrar na iluminatória frente ao Marsella. Não foi um mau sorteio, em teoria, para a equipa do Benfica, que não deslumbrou frente ao Rangers, mas notou-se claramente que o Benfica era a melhor equipa que o Rangers e que mereceu passar aquela iluminatória. E agora teve o jogo também, no caso da Pia, uma vitória que não foi fácil do Benfica. Importante também a entrada do Artur Cabral. Não sei se concorda, mas é importante a entrada do Artur Cabral para desbloquear aquele jogo que não estava fácil para o Benfica. O Benfica, aqui, antes do jogo, um dia antes do jogo, teve aquele problema com o Coxo, que foi afastado da convocatória. Agora já vem pedido desculpa e a partida será reintegrada. Mas, mais um problema que já aqui falamos algumas vezes, até que ponto é que não há ali vários jogadores no plantel do Benfica que estão muito descontentes com o treinador Roger Schmidt. Agora, eu ouvi este sinal do Coxo, já tinha havido outros sinais, primeiramente do Artur Cabral, e já vem mais atrás também o processo do Lacodimos, quando da saída do guarda-redes grego, mas o Benfica está a conseguir aquilo que é mais importante, que é ir ganhando jogos. Sim, é verdade, o Benfica está num ponto da liderança, não para mais ou para menos. Está na Liga Europa, e de facto o sorteio com a Marcelha abre portas de todas as expectativas de que o Benfica possa chegar às meias-finais. E sim, se calhar as coisas complicam-se talvez um pouco mais. Está na Taça de Portugal em desvantagem, mas com um jogo para decidir a passagem à final da Taça de Portugal. Portanto, é a única equipa, como dizia, que está em três frentes. Mas o facto de estar em três frentes não está, de facto, impedindo acontecimentos que demonstram que nem tudo está bem por trás dos bastidores. Neste caso, o Coxu parece-me um caso evidente. É verdade que ele hoje, eu não creio que ele peça propriamente desculpa. Ele veio dizer que respeita o treinador. O que não é exatamente um pedir desculpa e que é um pouco ambíguo dizer que respeita o treinador depois da entrevista que deu. Isto é uma opinião. Mas, claramente, também hoje abre uma porta para uma reconciliação que não seja tão... Ou para um processo de reconciliação que não o prejudique tanto como o primeiro impacto das palavras daquela entrevista poderiam dar a entender que seria inevitável. Sim, dizendo que não joga na posição onde ele rende mais. Onde ele pensa que rende mais. E eu penso que ele também rende mais nessa posição. A questão é que na posição onde ele rende mais joga o Rafa. E aí o treinador também teria que colocar o Rafa numa outra posição e colocaria ali o Coxu. Mas ele aí também pensou que deverá entender a opção do treinador. E depois também ele fala na forma como foi recebido no Benfica em comparação... Não se sentiu importante na forma como foi recebido quer pelo treinador quer pela própria estrutura do clube. Não sei se a comparar com a recepção, por exemplo, que teve o Di Maria. Todas as hipóteses de interpretação são lícites neste caso. Aquilo que me parece evidente é que tanto quanto me lembro e não sei se vocês me podem ajudar com isso eu não me lembro de nenhum jogador que tenha dado uma entrevista deste género e que tenha com isso ganho particularidade na equipa e eu pedi desculpas para o treinador a dizer que faz-lhe desculpa lá. Não tinha reparado. Tens toda a razão. Ainda bem que deste uma entrevista. O Roger Schmidt geriu isto com pinças. Geriu bem sim. Mas com pinças. Eu também acho que geriu bem. Até porque não estamos a falar de um jogador qualquer. É o jogador mais caro do Benfica. Não pode ser gerido de outra forma. Agora também não pode. Parece-me passar completamente ao lado da necessidade de haver uma atuação disciplinar. O jogador sabe bem que não pode perder e tudo o que diz. Mas principalmente isso. Se a preocupação do Copachul fosse apenas ver melhorada a sua situação ou sentir-se mais importante não acredito que as entrevistas dadas a órgãos de comunicação estrangeiros ainda por cima do Benfica seja o caminho mais curto para o conseguir. Ele diz que a primeira coisa que queria dizer nesta primeira reação, ele diz que a primeira coisa que quer dizer é que o respeito que ele tem pelo treinador e pelas pessoas no clube é grande. Está aqui essa marcha atrás por parte do jogador turco. É que no futebol de topo todos os detalhes contam. Só se tudo estiver bem é que podemos ganhar prémios. Isto também significa sermos críticos uns com os outros. Eu naturalmente discuti a minha visão internamente com as pessoas do clube nos últimos meses. Aceito as consequências do clube e agora viajarei com a seleção da Turquia. Voltarei daqui a duas semanas para dar tudo pelo Benfica e pela equipa farei tudo o que puder para dar aos adeptos e a este clube fantásticos títulos. Resumidamente é isto que diz o Copachul nesta primeira reação que tem nas redes sociais depois da entrevista que deu um jornal dos Países Baixos. Sabes que a questão dos erros são algo que aguentam com o teto dos bomdiários dos grandes clubes. Em todo o lado. Desde o Real Maria até o Benfica. É o caso que estamos a falar. Portanto, com a PRG, com a Manchester City. O treinador muitas vezes aí pelo que é o staff de futebol. Muitas vezes o treinador antes de treinar tem de ser um bom gestor de egos. Porque eu não acredito na questão do bom baldiário nestes grandes clubes. O que tem a ver é um pacto de egos. E que isso seja feito por alguém que tem de ser misturioso do comportamento humano que é o treinador. Isso não é fácil. Tornou-se mais difícil ainda hoje o culto da personalidade que os jogadores têm hoje em dia. Vocês não acham que o facto do Benfica ter ali um jogador com um estatuto quase intocado contribui para isto? Sinceramente, na minha opinião, se percebe onde quer chegar e claro que não ajuda se é assim com o que me refere. Mas acho que a questão é mais abrangente. Porque há jogadores que dizem que não jogam na posição dele. E é o Áustas, então. E é uma entrega total. Tem a ver com esta gestão de egos que tem de ser feita. Porque os jogadores são todos diferentes. O João Martins se faz queixar de não jogar muitas vezes na posição dele. A equipe abaixa de rendimento logo quando ele não joga. Mas acaba sempre por sair porque dizem que ele não corre. Quando ele tiver de correr, onde é que a bola é que tem de correr. Mas há um jogador que não quer sair. O Di Maria? Não quer sair. Eu acho que o que eu quero dizer é que ele não quer substituir quando deve. É mais isso. Isso talvez eu possa interpretar que seja verdade. E essa questão já deve ser colocada. Agora, a questão de jogar fora da posição muitas vezes para enquadrar melhor uma série de jogadores, isso não me parece que seja algo que deva perturbar o Cocchou mas sim o seu ego. Mas para a jogadora, a importância que o Rostamente dá para quem jogava, dentro do sistema tático do Benfica, é como tu dizes, ele pode jogar a 10 mas já jogou e tem que jogar ao lado. Às vezes quando joga atrás, não é bem a posição dele. Quando joga ali junto aos bonecos. Jogar aberto, muitas vezes está na ala esquerda, não parece que seja o lugar dele, como aconteceu na Escócia, como jogou aqui no Zagallo. Portanto, também há aqui um entendimento do que era o sistema tático do Benfica. Agora, a questão do Di Maria que tu ofereces é verdade mas é, muitas vezes, um momento de sair. O Benfica é o que está a acabar e o Benfica ainda não tem definido quem é o ponto de lançamento titular. Há pouco falávamos da entrada do Artur Cabral que foi muito importante neste jogo com o Casapia mas o Artur Cabral aqui há umas jornadas parecia que ia ganhar o lugar e estava a marcar gol, saiu com o treinador do Benfica a dar a titularidade a Kasper Tengsted Marcos Leonardo aparece também a titular desapareceu o Artur Cabral, agora aparece a decidir o jogo e, como eu dizia, faltam oito jornadas para terminar o capitulo e o Benfica ainda não definiu qual é o ponto de lança titular. O próprio Roger Schmidt recentemente fechou do facto de nenhum dos seus pontos de lança lhe dar o que lhe dava o Gonçalo Ramos o que quedava por ser expectado. Deixa-me dizer que eu penso que o ponto de lança dos três que ele tem atualmente que lhe dá mais daquilo que o Gonçalo Ramos dava é o Kasper Tengsted, só que não lhe dá uma coisa que é gol. Ou seja, faz aquele trabalho todo que o Gonçalo Ramos fazia com uma diferença. O Gonçalo Ramos fazia entrar e marcava golos. O Kasper Tengsted faz esse trabalho, mas marca pouco e pouco. Eu acho sempre um bocadinho injusta a comparação destes avançados com o Gonçalo Ramos sem considerarmos o Grimaldo porque acho que muitos dos golos que o Gonçalo... porque falaste que a diferença era o golo muitos dos golos do Gonçalo Ramos ano passado partiram direto dos pés do Grimaldo. E também acho que é injusto que estes avançados que o Benfica têm sejam comparados com um jogador que tinha um assistente como era o Grimaldo e eles de facto não têm. O Benfica não funciona da mesma maneira. O Di Maria é um jogador capaz dos melhores posimentos, das melhores assistências mas também é um jogador que perde imensas bolas. Portanto, também acho um bocadinho injusto a essa comparação. Mas a verdade é que os três avançados que o Benfica tem são os três diferentes e a sensação que fica, pelo menos para mim, é que o próprio treinador não sabe exatamente qual é que é o melhor para cada situação. Soube ontem no caso do jogo, percebeu que era preciso um jogador mais fisicamente mais poderoso para conseguir dar a volta ao teste, mas normalmente é insondável. Nós nunca sabemos exatamente qual vai ser o próximo ponto de avanço do Benfica. É muito estranho que nesta altura da temporada ainda não esteja definido. Não se saiba no próximo jogo qual vai ser o ponto de avanço. Vai ser o Artur Cabral que marcou este gol pano decisivo ou vai voltar a ser o Tensiped ou vai ser o Marcos Leonardo que começou para marcar gols, mas agora denota algum desentendimento com o resto do ataque do Benfica. O Artur Cabral desde logo é um jogador muito jovem. Este jogo acontece completamente diferente, sim. Mas é insondável e eu acho que pelo menos para mim, se calhar, o Luís consegue perceber isso perfeitamente. Eu não consigo perceber o que é que leva o Roger Schmitz a mudar de um jogo para o outro. No caso da semana passada, perguntavas-me isso, eu dizia-te, o Artur Cabral para Glásio, o titular. Porque acho que neste momento é um jogo que se encaixa melhor até o espetáculo final do jogador que tem Cabral um pouco de tempo na melhor fase. Mas a forma como entra a conta aqui, porque temos agora pouco tempo, mas é aquela questão de ataque móvel quando joga o Rafa. Eu acho que o ataque é mais móvel quando joga o Cabral. Porque acho que os avançados que andam à volta, o ataque é um setor, e vários jogadores querem também o processo ofensivo. O jogador Rafa pode ser mais móvel, mas não é o ataque em si que fica todo mais móvel. Quem foi mais móvel, o Marcos Leonardo ou o Cabral? Foi o Cabral, até na jogada que fez. Foi a mobilidade feita. E na outra que provoca uma grande defesa do lado desse cadáver. É o ecossistema que a equipa tem de gerar em conjunto para render mais um jogador em força da equipa. E a equipa em força do outro jogador. E no caso o Cabral parece não ser neste momento. E a tua competição que vai ganhar o lugar? Lá está, estou com dois jogos, não é difícil... A competição que devia ganhar o lugar. Acho que devia ganhar o lugar, estou à vontade porque falei antes dos jogos, que já devia ter que titular até na Escócia. E como devia ter sido ontem. Não é um gol que não venha dar razão nem tirar a razão, porque o futebol é uma jogada, não é isso. Se fosse até tirado para fora e pensava a mesma coisa. Agora, acho que sim, posso dizer que fiquei com chaves em casa. Se não vir o Cabral a titular, acho um pouco estranho. Mas, Carlos, chegámos ao fim de mais uma visão de jogo. Jorge Maia, espero que tenha sentido bem. Isto só custa nos primeiros seis anos. Já estou. Pois é, seja bem-assinado. Um abraço e até à próxima semana para mais uma visão de jogo. Na próxima segunda-feira, não chegue a olhar para o jogo, é fundamental ver o jogo. Um abraço e até para a semana.

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