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BFG 26 - Conceitos do Terror

BFG 26 - Conceitos do Terror

Leonardo Vieira

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Esmeralda, gelo, cálculo! Sejam todos bem-vindos ao jogo do Prima Calculus No quadro do Interláquio Fierro Estamos abertos! Quatro horas da tarde de uma quarta-feira E a semana tá indo de vítimas de Slasher E começa mais um BFG, o nosso bar no fim da galáxia Eu sou o Renan, ao meu lado esquerdo está o Leozinho Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada pra todo mundo que nos ouve Eu tenho que encurtar a sua abertura, tá muito longa Eu fico sem fôlego quando terminar Mas, enfim, só queria dizer que faz tempo que eu não fico com medo de filme de terror Na minha frente, Igor Castro Cadê a ofensa? Não tem a ofensa? A gente aprende com as pessoas, com certas pessoas Que, às vezes, é bom a gente surpreender Ah, olha, só eu dando aula? É isso mesmo? É, olha aí também Boa tarde, boa noite pra todo mundo que está nos ouvindo Ela que estará conosco aqui por todo esse outubro macabro Esses episódios que são trash, que são... Que é pra poder deixar a gente com medo Ela que é a nossa princesinha do terror A Lili Lauxen, do canal Ala Secreta Oi, muito bom estar de volta, ainda mais na programação de Halloween de vocês Vai ser ótimo Valeu, valeu Chimira, desce quatro cervejas de sangue Já que falaremos sobre filmes de terror Mas do ponto de vista de estarem decepcionando mais do que agradando Só que antes, você, querido ouvinte Pode nos avaliar nas plataformas Spotify e Apple Music Dando cinco estrelas e nos favoritando O que nos ajuda a aumentar o nosso favoritismo Nas demais plataformas, favorite-nos E receba sempre notificação dos episódios E você também pode interagir conosco enviando e-mail para podcastbfg.com.br E chegou o outubro macabro, Leozinho Durante esse mês, faremos episódios especiais de terror É, isso aí, teremos episódios especiais com temas voltados pro horror Pro sobrenatural e pra tudo que há mais sinistro no mundo E nós não estamos sozinhos nessa aí, né, né? Pô, mas peraí, sobrenatural, velho? Caramba Não, não estamos sozinhos nessa O BFG está unido com a Lili Lauxen da Ala Secreta E o time do Código Nerd, olha só que da hora, velho Então, acesse o canal da Lili para acompanhar os vídeos Acesse o CN para ler os textos e ouça os episódios do BFG E claro, você pode participar do outubro macabro Como é que faz, Leozinho? Como é que faz isso daí? Cara, é barbada, como eu diria aqui no Rio Grande do Sul É facinho, easy peasy É só mandar um e-mail para podcast.bfg.com.br Se quiser falar sobre os episódios, né, quando a gente vai soltando os episódios Se quiser conversar sobre isso com a gente E não se esqueçam também de mandar o e-mail com o seu relato do sobrenatural Com o seu conto, seja ele real ou fictício Com uma história daquilo que você vivenciou, enfim Pra aí a gente ler aqui no BFG no dia 31 de outubro Nosso episódio especial Claro, né, manda até o dia 20 de outubro Que é a data limite Senão lá depois vai ficar de fora É isso aí, mano, e dito isso, bora pra pauta, Leozinho! Pois é, meus amigos O imaginário popular curte muito um terrorzinho Ou até mesmo um terrorzão Existem explicações científicas que dizem o porquê das pessoas gostarem tanto desse gênero Acho que tem a ver com adrenalina e coisas assim Ou mesmo pra gente ficar puto da vida com o protagonista Porque ele tá subindo as escadas que claramente não era pra ele subir Com isso em mente, eu vos pergunto Aos membros da bancada aqui Enquanto tomamos essa cerveja gelada Vocês curtem o gênero de terror? Cara, vou responder eu aqui porque acho que a Aline e o Igor nem precisam responder, né É um dos meus gêneros fora da zona de conforto Que eu mais gosto A gente já falou aí de comédia romântica Que é fora da minha zona de conforto Também não gosto muito de drama histórico Mas o terror tá fora também da minha zona de conforto E quando eu quero assistir algo diferente, eu vou lá e assisto terror O problema é que ultimamente eu só tenho visto filme ruim Ultimamente não, eu vi dois filmes bons pra caramba esse ano O último de terror que eu assisti foi muito bom A gente vai falar lá pra gente Mas, cara, é o que tu falou Eu gosto da adrenalina, daquele negócio de ficar cuidando os cantos Da cena pra ver se tem alguma coisa diferente A gente vai falar aí mais pra frente Cara, a pergunta realmente que eu fiz Ela pode ser idiota por conta da bancada, né Mas assim, é porque... Conseguiu! Eu curto, mas não curto as consequências quando assisto, entendeu? Porque, assim, existem alguns subgêneros do terror que não dá Principalmente quando você fala de sobrenatural Possessão, essas coisas Cara, é uma coisa que me deixa muito... Mexe muito comigo Mas, por exemplo, um gênero isso, né Não taca dos fatos de ser desconfortável pra você É muito desconfortável É muito desconfortável Tanto é que, só pra vocês terem uma ideia Quando eu assisti Constantine a primeira vez Eu fiquei muito desconfortável O nível de cagão É, exatamente Porque aquele primeiro exercício que ele faz Eu fico, mano... Eu tremo na base É uma coisa que eu fico realmente assustado com isso Mas, depois que passou a primeira vez Eu consigo assistir de boa Eu acho bem legal o filme Tirando isso, eu gosto, por exemplo, gênero de slasher eu gosto Gêneros com monstros eu gosto War, eu acho bem legal Mas, depois... Coisas também, assim A gente fica no caso de zumbis Igual The Walking Dead, por exemplo Eu também curto, mas se eu fico assistindo muito, muito, muito Depois eu fico muito impressionado Acabou sonhando até Eu já sonhei que eu estava no meio de um apocalipse zumbi Quem nunca, né? Quem nunca, é verdade Uma vez eu sonhei que eu caí em cima de um prédio E fiquei tetraplégico em um apocalipse zumbi O zumbi estava chegando na minha diretora e eu não consegui me mexer Eu sonho mais a ferro de sorrisos que ele atira E você, Aline? Você curte terror, né? Mas, assim, pra você, qual que é o gênero mais aterrorizante, então? Ah, eu sempre falo o mesmo Pra mim, o que você falou com o sobrenatural Pra mim é terror psicológico Justamente pelo que ele faz, né? Ele vai direto No psicológico pra ferrar muito você E eu tenho que estar num clima certo Pra conseguir assistir esses filmes Já aconteceu de eu começar a assistir Homem Invisível Hoje em 2020, por exemplo Eu avancei 20 minutos Eu tive que parar porque o filme estava mexendo demais comigo Perei fundo o outro dia quando eu estava mais calma Vim assistir de novo Eu tenho que estar num clima certo Porque são filmes que quando eles funcionam bem, cara, eles acabam comigo Mas o resto vai embora É um filme massa O Homem Invisível é um filme de terror Eu não encaro ele como um filme de terror Eu encaro ele mais como um thriller, né? Mas ele tem essa questão do terror psicológico mesmo Porque o que ele faz com a mulher é impressionante Uma coisa assim E no final você fica até sem saber Se realmente o cara estava ou não estava naquela Era bem... Eu gostei bastante desse filme Gostei bastante desse filme O meu gênero que mais me assusta De todos é o que tu falou que tu acha que vou assistir É o slasher Simplesmente porque, por exemplo, estou numa sessão de cinema assistindo um filme de slasher Eu fico pensando, cara, a qualquer momento Qualquer uma dessas pessoas que pode se levantar e me esfaquear Do nada, sabe? Eu tenho muito medo Eu já tive essa impressão Assim, você falando, tem sido uma coisa Que teve uma vez que eu fui no cinema Eu e a Orácula fomos no cinema E eu não lembro se era um filme de terror que a gente foi assistir Eu não vou lembrar agora Mas eu lembro que ele olhou pra trás assim Começou a puxar assunto com a gente aleatório Eu nem lembro do que era E depois eu fiquei pensando, mano, e se esse cara do nada Ele sai, puxa uma faca E quer pular em cima da cidade Eu sou um cara cético Então eu não tenho medo De possessividade Eu até às vezes encaro um filme de possessão demoníaca Como eu encaro um Senhor dos Anéis É um filme de fantasia O intuito dele é me assustar É um filme de terror, ele tem uma temática diferente Mas ele ainda é uma fantasia pra mim Mas o Slasher Era uma pessoa perturbada O negócio é aquela regra Tenha medo de quem tá vivo E não de quem tá morto É porque o Slasher é aquela história Pode acontecer, né? Na sua visão, por exemplo De quem não é cético Na minha visão de cético O capeta também pode aparecer na minha frente Eu não tenho medo Se aparecer, eu tenho medo Se ele aparecer, aí sim É uma coisa pra se preocupar Exatamente O Slasher pode acontecer a qualquer momento Em qualquer lugar Você tem razão Não sei por que nunca me chama atenção igual os outros Não mexe comigo desse jeito Exagero, talvez Existem pessoas loucas, mas você não vê muitas pessoas Matando 25 pessoas com uma machadada Em uma noite só Na franquia pânico O cara apanha, cai E vai atrás E a pessoa corre Na franquia pânico, na verdade O negócio mais difícil de acontecer Na vida real é ter tanta gente burra No mesmo lugar O assassino, eu nem duvido que exista pessoas malucas Mas tanta gente burra Nossa senhora O último pânico foi foda Mas cara, não é um pré-requisito De você ter pessoas burras Num filme de terror? Depende, cara Não é necessário E tem uma coisa que a gente vai discutir Por que o gênero de terror não está tão bom Porque no final dos anos 80 E os anos 90 Foi quando teve o grande boom de filmes de terror Que teve um monte de filme igual até Eu acho que virou um clichê De ter que ter o adolescente burro Aquela coisa dele correr e tropeçar Que tem em todos os filmes de terror Dos anos 90 Quase todos, não vou generalizar E fica aquele negócio da fórmula batida Daí chega um momento Em que a gente não aguenta mais Ver a mesma história Mas assim, por exemplo, o que eu falei Personagens burros, porque está acontecendo alguma coisa No quarto Você sabe que não tem ninguém no seu quarto E ouve um barulho, a pessoa vai lá ver o que acontece Se é um barulho que você sabe que não tem ninguém Se é um barulho muito esquisito, pense que você vai lá ver É verdade, é tipo o cara que compra a casa Que morreu 25 pessoas satanistas De suicida E o cara vai morar lá, mesmo assim Ah Leão, vamos lá Vamos defender o time dos céticos Aqui, uma casa de 2 milhões Custou 800 mil, meu filho mora com o dinheiro É verdade, eu iria também O problema é que quando a TV começa a se ligar sozinha Começa a se arranjar a escada Ela já é bruxa Você entra no problema do Leozinho O capeta de Schrödinger Eu tenho medo, mas não tenho medo Até eu saber se ele existe ou não Não, mas é Aí que está, porque você pode pegar Ah, vou fazer um chá aqui Porque está meio frio, daí você ouve aquele barulho Ah, o capeta, vem cá Vamos tomar um chazinho também Tá tudo bem Ô Igor, e você? Qual que é o que você mais curte? De gênero, assim Eu já bati carteira Várias vezes, já panfletei Contra filmes de terror Que fazem jumpscare o tempo todo Pra falar que é Ah, eu sou terror porque eu te dou muito susto Sabe, eu gosto Do oposto disso, eu gosto de jumpscares Bem colocados e quando o filme De terror, ele é mais puxado Pro lado psicológico Ou atmosférico também, sabe Igual um Lugar Silencioso Que não chega a ser terror, é mais um trailer Mas que ele se situa muito bem Naquela atmosfera, naquela ambientação Completamente tensa Que você fica tenso com os personagens, eu gosto disso E mexe com o psicológico também Quando você fica pensando, cara, não posso fazer barulho Acho que nem a gente Quando está assistindo, a gente não quer fazer o barulho também É muito É uma experiência Muito divertida Você acaba ficando imerso, você quer Ficar o mais quieto possível Porque quer mesmo captar tudo Ao redor dos personagens O que vai dar no seu fone ou na televisão Se você estiver assistindo sem fone Mas é ótimo, eu gosto desse tipo de filme de terror Tipo Tem aqueles filmes também Filmes não, séries, né, do Mike Flanagan Da Netflix, a Residência Hill e a Mansão Como é que é? Mansão Bly? A Mansão Bly, principalmente Eu assisti e, cara Eu falei que eu não tenho tanto medo De filme, séries de coisa de terror Que de espírito, mas a Mansão Bly Tu está assistindo e lá no cantinho da cena Aparece um rosto e dá aquele cagado Quando tu nota, sabe? Esse é só no ambiente, porque a história em si Não dá tanto medo Mas aí tu olha no cantinho da câmera Tem um rosto lá, daí tu Não, pera, você está dando loucura na minha cabeça Tu pausa e volta, realmente eles colocaram Isso é bem legal, porque normalmente Pelo menos na minha opinião, os filmes que Exploram Esse subgênero de psicológico Atmosférico, seja lá o que for Eles nem sempre têm um roteiro Muito bem trabalhado, o roteiro é até Simples, porque eles trabalham mais Justamente nessa questão da ambientação E de como o filme, como a trama Como o desenvolvimento vai mexer Com quem está assistindo, por isso que a maioria Desses filmes, pelo menos os que eu curto Psicológicos, eles não tem Muito desse clichê do personagem burrão O cara que morre sempre Primeiro, sabe? Porque ele vai querer mexer com quem está assistindo O próprio Lugar Silencioso que tu citou Os personagens são super inteligentes Eles desenvolveram todo um jeito De viver naquele mundo Exato, é verdade Agora, eu estava lembrando Qual que era? Aquele filme Rua Cloverfield, número 10 Como esse filme Ele também tem uma pegada de Terror psicológico, que Você fica assim, cara Será que esse cara está certo? Será que ele não está? O que será que vai acontecer com a menina? Porque tudo ali E é uma coisa claustrofóbica Uma coisa, você não sabe O que vai acontecer com ela Se ela vai sair, se ela não vai sair Se o cara está falando a verdade ou não Cara, eu lembro que esse filme Eu curti demais quando eu assisti E é um terror psicológico também bem Trabalhado, bem construído Pena que ele é o melhor da trilogia Ah, quem será que fez o último? Ah, quem será? O cara conseguiu fazer dois filmes Que são excelentes, na minha visão Porque o Cloverfield é um monstro também Excelente, mas aí o final Sr. J. J. Abrams J. J. Abrams, esse final nunca dá Nunca, nunca Parece até estifinho Sempre, ou melhor Quase sempre, eu não me lembro de um filme dele Que o final seja redondinho O cara não sabe, ele sabe escrever Muito bem o começo e o meio Te envolve, e aí o final É que você fica O próprio It A coisa que no caso Foi o Na visão do Andy Muschietti, por exemplo Estou falando do filme mais recente O final deixou muito a desejar E o próprio segundo filme era muito receitinha de bolo Você tinha cada personagem Você falava do passado e depois presente Então um susto com passado, um susto com presente Susto com passado, presente Até chegar na luta final Que foi aquilo ali Foi esquisito, né? Eu não curti muito não Fizeram um bullying com o palhaço Aquilo foi boa Pois é Por que que está mais difícil De se fazer um filme de terror Que agrade? Eu vou falar com a nossa convidada Até porque recentemente ela fez Uma live falando sobre os filmes de terror Eu vi Eu vi nos seus stories que você fez Um roteiro de seis páginas Para poder falar sobre isso Que está tendo muito filme Aí que está Está tendo muito filme ruim mesmo? Ou é a gente que está Sendo muito exigente? Exigente Já que vocês começaram logo comigo A conversa Eu tenho mais questionamento a fazer do que Sair explicando as coisas Porque eu acho que sim, parte de um ponto De que a gente está observando muito mais as coisas Hoje, sabe? Sempre que alguém vem com esse papo de Ai, os filmes de terror antigamente eram melhores A minha primeira coisa que eu quero perguntar é Nossa, você amou o Massacre da Terra Elétrica 3, né? E o 4? Aposto que esse é o favorito Não, é tão melhor que o 2017 Melhor do que qualquer coisa Porque assim, as pessoas tendem a glorificar muito passado Tipo, era incrível os anos 80 Meu brother, se a gente começar a falar dos filmes Lixo que tem daquela época A gente vai ficar três dias conversando Igual a gente vai ficar se a gente for falar da década passada Então, sempre que alguém Começa comigo com o discurso do Os filmes estão ficando ruins hoje, eu falo Meu filho tinha filme ruim antes de eu nascer, antes de você nascer E vai continuar Agora eu estou querendo focar olhando no que, né? O Renan até comentou ali Quando o pessoal aqui do O Bar na Fêmea Galáxia me fez o convite pra participar desse Eu não estou brincando Eu tinha acabado de escrever a última página Das sete páginas do roteiro Que o título do vídeo é Por que existem tantos filmes de terror ruins? Por que existe o motivo? Existe toda uma explicação dos bastidores Que explica por que esse gênero Chama tanta atenção por isso Tem filme ruim de romance Tem filme ruim de ação, pra caramba aliás Mas o terror parece que é o que mais tem O que mais chama atenção os filmes ruins Porque quando tem um filme ruim de romance O povo puxa, ruim, fala mal no Twitter Quando é de terror, você tem um bilhão De páginas falando, o gênero está saturado Tem que acabar, esquece o terror É ruim, e assim Você tem que ficar um mês aguentando o povo Massacrando aquele filme, e aí eu fico, gente Vamos para o próximo, já lançou cinco desde então Vamos falar mal dos outros agora? É, é verdade Então eu estou muito mais aqui pra puxar ali A conversa com você, assim, o que está acontecendo Eu estou sentindo que o terror está tão ruim ultimamente Porque uma coisa que também acho interessante Que vocês trouxeram na fala de vocês, eu percebo muito É que, assim, saem filmes de terror muito legais E aí vem o discurso, nossa, esse filme nem parece de terror Aí eu fico, cara, não fala com isso É você Que vai decidir o gênero do filme O diretor, o escritor, o roteirista O Google está falando que é terror Mas você assistiu, não teve um jeito sequer E de repente o filme não é terror Então assim, quando lançou o Telefone Preto Eu vi muita gente assim, nossa Eu vi muita gente de terror, mas não parece Ele é muito bom, daí eu fico, você está entendendo Que um exclui o outro, né Dá pra ser os dois ao mesmo tempo Então eu também ajudo nisso Eu gostei demais desse Telefone Preto Eu amo, muito bom É que tem esse discurso mesmo Que o terror hoje em dia é muito ruim Porque tem filmes que lançaram Assim, recentemente, tipo Você viu que eu fiz cabine de imprensa Que foi Oferenda ao Demônio Nem quis assistir, nem gostei É muito ruim Mas em compensação A gente tem a trilogia lá do Pier X Como é o nome do outro? Que cara, é excelente Os três filmes são muito bons O próprio Telefone Preto O terceiro filme é ótimo, ainda não assisti É, os dois filmes São muito bons Mas o Telefone Preto Também é excelente, a gente teve o Evil Dead Que foda demais A Baita Surpresa Fale Comigo Enfim, cara Tem um monte de filmes de terror A Bruxa, enfim Só que eles acabam saindo um pouco da fórmula Aí a galera critica Porque não é a mesma fórmula Batida dos anos 90 Eu acho que meio que pega um pouco Do que a Aline disse De que o pessoal aponta muito o dedo Para quando é filme de terror Porque na verdade o gênero de terror Dentro do cinema, ele sempre foi subjulgado Então o pessoal sempre torceu o nariz É justamente por isso Que muita gente quando assiste um filme de terror Que é muito bom, que ele tem outros elementos Como um suspense Um thriller, ou seja lá o que for O pessoal realmente fala Nossa, nem parece terror Porque parece que o termo terror É meio pejorativo, automaticamente quer dizer Que o filme teria que ser ruim Porque é terror, mas ao mesmo tempo Eu acho que o pessoal hoje em dia É muito seletivo por conta da quantidade de coisas Então a gente está realmente Observando muito mais É verdade, e tem mais também E tem mais a parada de que A gente tem hoje Em alta, um gênero Por exemplo, o gênero dos filmes de super heróis Eles vão estar sempre em alta, então quando sai alguma coisa Que não é isso A galera vai criticar 200 vezes mais Exatamente Ele dá exatamente esse exemplo Porque isso está acontecendo realmente E eu concordo com Igual está acontecendo com os filmes de heróis Porque as pessoas estão cada vez mais saturadas Já até saiu uma nova subdivisão Falando que não é só Não é só os filmes Porque está saindo muito filme Mas porque edidores que começam a falar e não param mais De falar sobre esses filmes de heróis E você vê 10, 15, 300 vídeos falando sobre isso Que acaba saturando Tem gente falando dos Homens Aranhas De Aranha Versa até hoje No Youtube Então você tem muita coisa O que eu penso também da questão dos filmes de terror Você fazendo um comparativo Com os filmes de terror dos anos 90 Ele é entrando nessa Nos 2000 Que ainda teve 70, 80, 90 e 2000 E aí você começa a entrar em outros 2010, que aí você fala Porque você teve muitos filmes icônicos Muitos O Massacre da Serra Elétrica, por exemplo, como a Aline falou É um filme que ele é conceito Da questão do Massacre da Serra Elétrica Então é aquele filme que você fala Todo mundo vai saber qual é É muito difícil uma pessoa não saber Aí você fala, nossa, Sexta-feira 13, outro E te digo mais A questão do Sexta-feira 13 É um filme, o primeiro filme Nem aparece o Jason, só aparece no final É tudo a mãe dele Depois A partir do segundo O Jason Que ele incorpora, que ele personifica Mas assim, você teve muitos filmes Que foram icônicos E hoje em dia você não tá conseguindo ter um filme Tão icônico quanto naquela época Que marcou uma geração Mas será que não tá tendo, cara? Eu acho que tá tendo sim, teve um monte de filme Icônico entrar assim, recentemente Como eu sabia, o Beer, o Ex Também Os filmes do... Muitos filmes bons também É, pois é É um tipo de terror diferente Eu acho que não teve ainda um Nós não tivemos um Fred Krueger novo, sabe? Que é um personagem Que é um personagem Que tem um monte de filme merda Tem filme bom também, mas Tem um monte de filme merda, mas até hoje a gente É, você não tem hoje em dia um filme que é Grande o suficiente pra editar O que vem a seguir Mas quando você tem também Você satura, quer um exemplo? Te dou dois, inclusive Que são sensacionais O Jogos Mortais Como é que é aquele filme do... Atividade Paranormal O Jogos Mortais Ele é do terror psicológico Mesmo, né? Tanto que eu fiquei É, o terror psicológico Ele flerta ali um pouquinho com o gore, né? Porque tem todas as mutilações, torturas É uma entrega fofinha, né? Casamento Só que Cara, eu tinha Eu ficava muito Assustado de assistir o Jogos Mortais Porque eu achava que era uma coisa Todo mundo falava, nossa, é um filme totalmente diferente Que ele faz, ele é muito mais filosófico Do que um filme Aí eu fiquei pensando, cara, será que eu vou curtir isso? Aí eu assisti, tipo, tem Seis anos, mais ou menos, assim Primeiro, que já se lançou há muito tempo E ele não tem esse gore, Igor Ele não tem o gore Ele flerta um pouquinho Pelo menos o primeiro, né? Depois ele realmente vai chutando o balde É que eu assisti Jogos Mortais 2 Eu tinha oito anos de idade com o meu irmão mais velho Que é da idade do Renan E ele, eu me lembro Da cena do cara serrando a canela lá, cara Porra, nem sei se era o dois Eu não acho que era o dois mesmo Como isso não é boa, cara? Pelo amor de Deus, louco Não mostra, não mostra Calma aí Mas nem comparado com os outros Que vem a seguir Isso aí é... Não, oi Mas assim, e outra Ali é só uma coisa Que fica subentendida Porque até onde eu me lembro, não mostra o gore Dele serrando a perna Se eu estiver falando besteira, me desculpe Mas eu não lembro da cena Que mostra a serra entrando na pele E ele serrando a perna Eu não me lembro E eu acho que eu me lembraria Se tivesse acontecido, mas se eu estiver falando besteira Eu faço desculpas aí Mas eu não me lembro mesmo de ter tido Então é uma coisa muito mais Como é que a gente fala aqui? Sugestiva? Isso, muito obrigado É uma coisa que é muito mais sugestiva Do que visual A câmera foca no outro cara que está gritando desesperado Enquanto ele assiste E a gente escuta só, é famoso Mas não mostra, ó É mais psicológico do que visual Exatamente É o orçamento Exatamente Um copo de coca-cola, um pastel de ontem Para fazer isso Isso que depois Nos seguintes, eles começaram a chutar o balde Do ali e ficar realmente Do lado a lado com o gore A serrinha do cara, o diretor A serrinha que eles usaram para cortar canela O diretor pegou emprestado com o pai dele A mesma coisa aconteceu com Atividade Paranormal que o Renan citou também O orçamento Sei lá, compra de vidro De uma água e um biscoito maria É, muito pouco Até hoje é o filme mais lucrativo da história Porque ele foi ridiculamente barato Ele entrou na casa do diretor usando uma câmera só O que eles podiam economizar Eu não me lembro direito Dos valores Mas se eu não me engano foi por volta dos 20 mil 25 mil dólares de orçamento Imagina, e o filme faturar milhões Nossa Os caras ganham um Um filme, faturou 196 milhões Nossa, se você for bem Mas ainda o produtor Imagina o produtor Que investiu Toda oportunidade Como presente de aniversário Você imagina E depois vieram trocentos Atividades Paranormais Vai lançar o Jogos Mortais 10 agora Que promete voltar um pouco Das origens do que era Cara, não deveria ter saído do primeiro Assim, pra quem gosta de gore É igual você fala também de Velozes e Furiosos Que nunca deveria ter saído do primeiro Coisas assim, entendeu Porque Se não tivesse saído do primeiro Nós nunca teríamos o Vin Diesel E o The Rock Aquela treta lá Essa treta épica Que tem entre os dois Não sei o que vai acontecer e o que não vai acontecer Mas se você For analisar por esse ângulo É tudo realmente questão de marketing Ah, eu preciso ter um filme mais desse daqui Pra poder Porque ele deu muita bilheteria E vai dar muita bilheteria pra sempre E eu conheço pessoas que vão Só por ser Jogos Mortais É verdade, é verdade Eu tava conversando com um grupo de amigos essa semana E eles me falaram Que a crítica de Jogos Mortais Porra, de Jogos Mortais dessa Nem sabia que ia ter Jogos Mortais dessa É bizarro A galera realmente gosta De Jogos Mortais Atividade Paranormal Aquele, o Sobrenatural também Que teve recentemente Que também é outro filme que tem fórmula batidaça Sim Um também que estabeleceu Um subgênero também É o, aquele A Bruxa de Blair Que foi outro também Que teve um orçamento de água Com açúcar E faturou milhões Cara, e esse Originaria o subgênero do Paulo Figueiredo E esse dependeu totalmente Do marketing dele pra fazer O que ele conseguiu alcançar E foi numa época que a internet Tava nos seus, dando os primeiros Passos e o pessoal Boca a boca que fez o filme virar o que foi Exatamente Sim, e o Leozinhos já era Nessa época, talvez, mas eram bebês Eram bebezinhos O Igor também era criança Mas assim, na época que lançou Eu era adolescente Eu já fui adolescente um dia Junto com a trupe dos Anjos de Jesus Lá, né Lá na Santa Ceia Mas assim, é O Cara, eu lembro que ele foi vendido Ele foi vendido Como se fosse uma coisa que aconteceu Realmente Mas até na televisão Eu me lembro que quando foi sair no SBT Lá que foi onde eu assisti Era propaganda, era embaseado De fatos reais e quando assisti Pô, deu um cagaço, né mano Os caras tavam filmando Ele mesmo com a câmera E o pior é que Todo o clima do filme, sabe Aparece a bruxa uma vez Nunca sabe o que aconteceu Mas ele faz um gênero found footage E hoje, tipo O que a gente faz quando você tem um gênero found footage Outro found footage Mas sabe qual é Um outro found footage que veio bem depois Mas que pegou a inspiração total Em A Bruxa de Blair HEC Eu curto demais o primeiro O primeiro é maravilhoso Eu lembro, eu vi esse filme É um filme espanhol O original E eu gostei também, cara Esse filme foi bem bacana Porque mostrava um programa lá todo E o final do filme é surpreendente Porque você não espera aquilo Isso eu nunca assisti Tô... Assisti Claro que você tá odiando todo o terror que sai, sério Depois ele vai se perdendo Nos filmes seguintes Mas o primeiro é maravilhoso É, deu o primeiro em 2007, maravilhoso É aquilo que a gente fala Se é uma franquia Dificilmente os filmes que vem depois Eles vão conseguir estabelecer A mesma coisa do primeiro Apesar de ser uma coisa que a gente gostaria Que ele seguisse a história Ele dificilmente mantém qualidade Quer dizer, ele até consegue em alguns momentos Mas não consegue Ser superior Aí, por exemplo, o found footage Da Bruxa de Blair Mas aí, quando foi pra poder fazer o segundo filme Da Bruxa de Blair, que era aquele livro das sombras Eles não fizeram found footage Eles fizeram Como se fosse em 8mm Que é a câmera, não lembro como é Mas eles fizeram a câmera lá, normal Câmera de cinema E, cara, foi horrível, ninguém curtiu Porque eles não souberam nem contar a história Porque nem sabiam o que era a Bruxa de Blair Talvez se eles tivessem feito em found footage Teria ido por cima Sim! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! É agora! 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