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Nicole and Ju introduce Isabel Olinto, who works in HR at CNI, to talk about intern recruitment. Isabel explains that she did three internships before joining CNI, which helped make her resume more complete. She emphasizes the importance of describing experiences on a resume, both professional and non-professional. Isabel also advises candidates to simulate interviews with themselves to ease pre-interview nerves. She recommends researching the organization and being clear about career goals during the interview. Isabel suggests that switching internships after gaining some experience can be beneficial, as long as it is explained on the resume. She also mentions that personal circumstances can sometimes cause gaps in employment. Oi, eu sou a Nicole. E eu sou a Ju. Sejam bem-vindos ao Manual do Internacionalista. Bom dia, boa tarde, boa noite, gente. Tudo bom? Eu tô aqui agora com a Isabel Olinto. Ela trabalha na CNI e é da área de RH. E, bom, agora que já passou o episódio de apresentação, nós vamos começar agora entendendo o recrutamento de estagiários. E a Isabel, perfeita para falar disso aqui com a gente. A gente sabe quão importante é ter esse primeiro contato com o mercado de estágio, especialmente para os alunos do primeiro e do segundo semestre. E nada melhor do que a gente aprender um pouco mais sobre como é do outro lado. Hoje o episódio ele é direcionado a vocês que querem saber mais sobre como é o outro lado da moeda na questão da recrutação. Então, Isa, muito bem-vinda e já podemos começar. Isa, qual o seu cargo na CNI? Bom, eu sou assistente técnica hoje na Superintendência de Desenvolvimento Humano e eu entrei lá como estagiária. Então, acho que vai ser um papo bem legal porque eu vou conseguir dar os dois lados nesse sentido. Pois é. Então, antes de fazer o estágio na CNI, você fez outros? Como é que foi? Sim, eu sou psicóloga de formação pela Universidade de Brasília e, particularmente o meu trabalho, ele exige, no mínimo, três estágios supervisionados obrigatórios. Caraca, três? Três. A gente não faz, pelo menos lá no UNB, TCC ou monografia. A gente precisa fazer estágios supervisionados. Então, antes de chegar na CNI, eu cheguei a fazer três estágios diferentes. A CNI foi o quarto, sendo que eu fiz em áreas diferentes, que eu acho que foi muito importante para mim. Dentro da psicologia, tanto na área organizacional, que é o que eu trabalho hoje, tanto na área clínica, tanto com avaliação psicológica, quanto o atendimento mesmo, que é aquele que a gente conhece mais de psicologia clínica. Caraca, que massa. Essa interligação de psicologia e RH é uma coisa maluca. Não sabia, de verdade. Foi para você explorar bem nessa questão dos estágios, que era o que você pretendia seguir. Isso porque eu queria fazer mais. Eu só não tinha buscado isso porque o meu primeiro estágio foi no sexto semestre. Então, assim, já foi uma grande oportunidade para mim, mas se eu pudesse pegar antes, também eu pegaria. Entendi. Isa, o que deixou o seu currículo mais completo, na real? O que te ajudou nessa questão dos estágios? Se você teve algum curso interessante ali que o entrevistador viu e achou bacana? Como é que foi? Bom, como eu trabalho com isso, o meu primeiro estágio foi já em recrutamento e seleção. Então, acaba que quando eu fui me candidatar para outras vagas dessa mesma área, eu já tinha experiência em como elaborar um currículo. E isso é chave para você poder ser um candidato de destaque. Então, por exemplo, no meu primeiro estágio, eu não tinha experiência nenhuma. Eu já estava no sexto, sétimo semestre. Nunca tinha feito empresa júnior, nunca tinha feito nenhuma atividade extracurricular fora o acadêmico, que era uma coisa que eu gostava, mas eu tinha feito uma matéria de recrutamento e seleção. E eu fiquei apaixonada. Eu, tipo, coloquei todas as minhas energias ali. Eu fui, tipo, a líder ali nos meus grupos, fiz projetos e tal. E aí, quando eu fui entrevistada, eu falei desses projetos. E por mais que fosse uma disciplina dentro da universidade, a pessoa viu, assim, esse meu engajamento com o tema e, tipo, meio que botou fé em mim, sabe? E por lá eu fiquei, até o meu estágio terminar. Então, tanto... E aí, assim, vem, né? Tipo, o que é mais importante no currículo, né? Com certeza é a descrição das suas experiências. Então, por exemplo, pode ser tanto profissionais quanto não profissionais, né? No sentido não remunerados ou não vinculados a algum tipo de vínculo com uma instituição mesmo, né? Então, por exemplo, vocês que são da área de relações internacionais, no currículo de vocês, se vocês já tiverem algum tipo de experiência, não deixem só... Ah, eu sou estagiária de RI ou de REL, não sei como vocês falam aqui. A gente fala REL, né? Então, deixe claro pra vocês, já na descrição e também da área, qual é a área? Se é diplomacia, se é comércio exterior, se é assessoria internacional, se é cooperação internacional, enfim, né? Vocês têm várias áreas de atuação. Isso inclui tanto descrever a organização quanto as atividades de apoio que vocês faziam. É verdade, mas eu acho muito difícil também pra uma pessoa ali do terceiro, quarto, que já tá procurando estágio, a gente chegar com um currículo vazio, né? É meio complicado. Mas é bom, é bom mesmo ter essas coisas todas bem descritas, né? Pra até guiar a sua área. Isa, você como formada em psicologia, você tem alguma dica prática, assim, de como nós, entrevistados, podemos lidar com nervosismo pré-entrevista, assim? É a primeira experiência que a pessoa tá tendo com o mercado de trabalho e não tem como não ficar nervosa nesse tipo de situação. O que você recomenda? Bom, vindo de uma psicóloga, a dica que eu posso te dar é se conheça. E o que eu quero dizer com isso, né? Simule uma entrevista consigo mesma, sabe? Então, por que você escolheu o curso de relações internacionais? Ah, não sei, eu era criança, tinha um sonho de viajar o mundo, sabe? Poxa, isso é o que te motiva tá lá, sabe? Isso não é um problema, isso não é algo Ah, isso é infantil? Não importa, sabe? Isso vai fazer com que você se interesse mais pela área. Aí vai falando espelho sozinho, né? Sim, nossa, eu ia ter que falar isso, porque eu sou apaixonada por The Sims. No The Sims, pra você adquirir habilidade de carisma, você tem que praticar discurso do espelho, né? Então, faça isso, sabe? Finge que você é o entrevistador e é o entrevistado. Pergunta, ah, o que você quer fazer quando você se formar? O que você deseja atingir como carreira, né? E aí, pensando especificamente pro estágio, uma pergunta que é muito válida de vocês fazerem é, o que você deseja ganhar de experiência nessa vaga específica? Como é que essa vaga vai te ajudar a seguir a carreira que você deseja? Então, é importantíssimo vocês procurarem sobre organização, sobre qual que é o objetivo, qual que é a missão, valores e objetivo daquela organização? E como que aquela área internacional apoia nesse projeto, né? Então, não chegue lá sem saber nada sobre empresas, sabe? Isso faz toda a diferença também. Nossa, eu lembro que na minha entrevista, eu faço estágio, né? Agora eu sou da ANATEO, sou da assessora internacional, e eu lembro que na minha entrevista, eu cheguei bem tranquila, na verdade. Eu já tinha tido uma experiência de estágio no ensino médio. Daí, fazia muito tempo que eu já não tinha uma entrevista, um estágio, e eu cheguei nessa entrevista, assim, numa paz, porque era a área que eu queria, sabe? Era a assessora internacional, então, foi muito interessante ter essa experiência de sentir-se tranquila. É muito bom. E a minha entrevista, ainda por cima, foi uma hora, sabe? Falando português e falando em espanhol, assim, passando o tempo, porque a gente precisa de espanhol lá na assessoria. Daí, foi uma coisa, assim, muito boa saber que eu estava tranquila ali, porque eu estava esperando, nossa, eu vou ficar nervosa, eu vou gaguejar ali na frente, e meu chefe, meu futuro chefe, meu futuro chefe, vai odiar, vai me descartar. Mas acabou que eu cheguei mega tranquila, foi tudo muito bom. E, assim, gente, não se desespera, sabe? Porque quem está do outro lado, como é RAH, e às vezes até os gestores da área que está contratando, também ficam nervosos, sabe? Então, o que eu posso falar? Se prepara, né, no sentido de conhecer a organização, eu sei qual que é o objetivo, eu sei por que que isso vai ser importante pra mim, pega um copo d'água e deixa ali do lado se gaguejar, não tem problema nenhum, porque a gente sabe que esse momento é um momento de tensão, né? Então, a gente não leva isso em consideração, sabe? Entendo. Isa, eu já tinha falado com a Maju também, um tópico bem interessante, porque a gente estava discutindo isso na parada, ainda por cima, sobre estágios e tal, e ela estava contando que é bom a gente ir para um estágio e passar um período, não passar o período completo no estágio, e já trocar para outra empresa, para a gente pegar a experiência mesmo. O que você acha dessa ideia? Bom, mais uma resposta psicóloga, depende. Depende porque foram experiências temporárias ou de prazo determinado? Foi um projeto específico que você foi realizar? Se sim, deixe isso muito claro no seu currículo, na sua experiência. Então, por exemplo, vamos supor que vocês já se formaram ou estão finalizando o curso e vocês assumem uma posição de assistente de comércio exterior, mas para um projeto específico de alguma organização. Coloquem, deixem claro que foi uma contratação temporária ou de prazo determinado, ou foi um projeto específico de prazo de tal a tal. Se não for o caso, vamos supor que eu não me adaptei ou tive algum problema pessoal, porque essas coisas acontecem. Por mais que isso possa parecer uma inconsistência no seu currículo, essas coisas acontecem. Então, se você deixar esse específico no seu currículo, já orienta quem está lendo ele. Então, não precisa assumir que foi algo do candidato. Então, por exemplo, eu fiz um processo outro dia de assistente técnico para a diretoria jurídica lá da Confederação Nacional da Indústria. E tinha uma pessoa que estava fora do mercado desde 2017, e mesmo assim foi até o final do processo. E aí eu perguntei para ele e ele disse que tiveram vários problemas pessoais, uma em decorrência do outro, e por isso ele estava fora do mercado. E pandemia no meio também, né? 2017, pandemia, retornar depois, o mercado de trabalho mudou muito por causa disso. Exatamente. Então, se você deixar isso no seu currículo, e tem várias formas, você pode deixar tanto no título, então, assistente técnico temporário, ou então deixar na descrição. Realizei um projeto de tal a tal, que isso fica claro para nós executadores. Ótimo. Isa, em que semestre você indica os estagiários no geral, não somente as instituições nacionais começarem a procurar os estágios? Quando for o melhor período para você, né? Então, para alguns pode ser no primeiro semestre, para outros não. Geralmente, as organizações, elas solicitam estagiários que já possuem uma base geral do curso. E isso geralmente é no terceiro ou quarto semestre, né? E, claro, com possibilidade de cumprir o período de estágio. É isso que a gente vai focar. Então, se o contrato de estágio é de seis meses, é importante que você tenha esse período. Se for de um ano e você está no último semestre, pode ser que você não avance por conta disso. Então, é bom você saber até desses prazos de contratação, porque isso importa no final para a organização. Esse é um dos problemas que eu estou enfrentando, entre aspas, no momento, porque eu estou no segundo semestre, né, do curso. E, a partir do semestre que vem, eu já tenho que começar a procurar vaga de estágio. E tem alguns processos seletivos que eles abrem para quem está a partir do segundo. Só que tem umas exigências deles, uns requisitos que eu ainda não atendo, porque eu ainda não peguei aquelas matérias e etc. É isso. Eu queria fazer uma pergunta, voltando ali a outro tópico. Como é que foi formular a entrevista da Bia? Você tinha falado sobre isso. Daí eu queria saber mais, porque ela vai ter um episódio também. Mas eu já queria saber, assim, do outro lado. Tá. Não sei o quanto que vocês conhecem do processo de recrutamento e seleção, né, mas a primeira etapa do processo é uma reunião que a gente chama de alinhamento de perfil. Então, a gente senta com quem vai fazer essa contratação, ou seja, com a área técnica. E, no caso da Bia, foi a gerência de internacionalização, lá da CNI. E aí, eu conversando com a gerente, né, eu fui entender quais eram as atividades que ela ia exercer, quais eram as competências que a gente esperava dessa pessoa e, claro, nivelar pelo nível de experiência. Então, se é estagiária, a gente não pode exigir que ela faça uma negociação. Mas, ao longo do desenvolvimento dela, ela pode assumir isso. Então, se for um comportamento esperado, pode ser um destaque uma pessoa ter uma boa comunicação, né, ter bons relacionamentos interpessoais. E ela pode trazer isso, né, e é isso que a gente espera numa conversa, numa entrevista, né, é que você demonstre que você tem competências. Ah, mas eu não fiz nenhum estágio. Isso não tem problema. Assim como eu comentei da minha experiência sobre ter feito uma disciplina, por que que foi legal isso pra mim, né? Porque eu fiz, eu desenhei todo o projeto desde o alinhamento ao final, que é o processo em si, né? Então, não sei, se você fez uma disciplina muito legal, participou de um projeto, isso é super relevante. Então, no processo da Bia, foi muito legal porque essa gestora específica, ela tem muito conhecimento sobre gestão de pessoas. Então, se eu não me engano, não sei se a Bia tá chegando a fazer os dois anos de estágio, né? Então, provavelmente, quando eu a contratei, eu era estagiária ainda. Caramba! Pois é. E aí, o que é muito legal, por que foi um tiro certo, assim, né, por que ela se manteve lá. Mas, de fato, a gestora da Bia, ela também ajudou muito nesse processo. Então, é como um trabalho em grupo ali, né, que a gente depende de todas as partes. Muito legal mesmo. Mas, assim, lá na CNI, esses alinhamentos são todos padrão, assim? Todos vocês fazem essa reunião e aí vai? A gente sempre faz, porque, bom, por exemplo, a Bia, ela tá finalizando agora, né, passou dois anos. Pode ser que as atividades que ela começou a fazer no começo do estágio dela mudaram. E tem novos projetos, tem novos desafios. Então, a gente sempre vai redesenhar todo o processo baseado no que a gente vai esperar desse estagiário. Então, não necessariamente a pessoa que vai ocupar a vaga ali da Bia no futuro vai assumir as mesmas funções. Pode ser que sim, mas pode ser que não, dependendo da situação, né? Então, é super importante a gente estar alinhando. E é muito importante que o RH participe, que o gestor não mande tudo pronto, porque, às vezes, o gestor não tem conhecimento do mercado de trabalho. Então, sim, pode ter umas vagas malucas que falam assim, ah, a gente quer um estagiário com inglês fluente, espanhol fluente. Ah, e coreano tá muito na moda, então coreano fluente, tá? É, nossa língua da moda aqui em real é mandarim também. É, mandarim. É, mandarim a gente é bem incentivada a aprender. O nosso coordenador, inclusive, durante as primeiras aulas, ele faz questão de questionar, gente, quantos de vocês falam mandarim, já começaram a estudar, já se matricularam em um curso? Porque, querendo ou não, é a língua do futuro, né? Então, sim. Seja mais coreano também, né? Caraca, essa aí eu vou pegar até as dicas. Seja de K-pop aí, fiquem atentos. Pois é. Isa, outra pergunta. Quais são as melhores plataformas para a gente dar início, assim, a buscar as vagas ali e tal? Ou, se não são plataformas, como é que a gente procura enviar currículo no e-mail? Não sei, algo assim. Tá, a primeira dica, né? Você falou do currículo. Faça um currículo com todas as suas experiências. Ele vai ser o currículo base para você. Então, coloque todas as línguas que você tem conhecimento, todos os níveis, todos os projetos extracurriculares, todas as experiências, tudo. E aí, quando você achar uma vaga que você se identificou muito, você enxuga aquele seu currículo base e faz um específico para aquela vaga, sabe? Isso é legal também, né? Foi até uma dica do meu professor da época. Mas como que você começa a buscar essas vagas? Gente, pode ser no Google mesmo. Coloca lá no Google. Estágio, RI, estágio. Aí pode até colocar Zares, comércio exterior, assessoria, enfim. Mas se você quiser ampliar mais as suas buscas, tem alguns exemplos de plataformas, né? Tem a Gupy, tem o Indeed, tem o próprio LinkedIn. Invista no LinkedIn também, sabe? Tem a 99jobs.at, vagas.com. Enfim, tem várias plataformas que a gente chama de ATS que fazem isso. E eu já deixo essa deixa porque eu trabalho com a Gupy. Eu sei que a Gupy é uma plataforma... É a plataforma dos sonhos. Pois é. Eu adoro o processo coletivo da Gupy porque ele é muito didático. Ele é bem, como é que se diz? Ele é bem continuado. Você é bem explicado tudo o que você tem que fazer nos processos. Só que acontece das pessoas falarem, então, o meu sonho é passar no processo coletivo da Gupy. Pois é, é por isso que eu ia comentar, porque as pessoas odeiam a Gupy, né? Oh, meu Deus. Mas a Gupy é só uma ferramenta. As empresas fazem o uso dela, né? E a Gupy tem uma coisa muito legal, que ela tem um portal de vagas. Então, você consegue buscar todas as vagas que estão na Gupy. Você não precisa pesquisar qual é a empresa que você quer. Então, isso é muito legal, sabe? E a Gupy também faz, do outro lado, como recrutadora, faz recomendações de perfis aderentes à vaga para nós. Então, se o seu currículo está bem escrito, por exemplo, a nossa colega que faz estagio em assessoria, a gente está abrindo uma vaga de assessoria, a Gupy vai recomendar ela para a gente. Então, é muito legal essa parte também. E, claro, pesquise sobre as organizações, seja privadas, não-governamentais ou do governo, que você almeje entrar e procure esse canal de candidatura no final também. Isa, quando a gente está entrando em plataformas, né, colocando as nossas experiências, as nossas soft skills e tal, algumas pessoas não têm uma gama muito grande de nada disso, elas não têm um networking muito bom e elas acabam pedindo indicação para os professores, pedindo recomendações de vaga de estágio. Você acha esse um processo válido, de pedir indicação, pedir para ser indicado? Com certeza. Na CNI, por exemplo, a gente tem vários gerentes, especialistas e analistas que são egressos de faculdades, tanto daqui de Brasília quanto fora. Então, é muito comum que esses profissionais da CNI conheçam professores das instituições de ensino. Então, mesmo que em outros lugares não tenha essa proximidade com a academia, com certeza é um bom indicador. Então, de qualquer forma, uma recomendação, de qualquer forma, essa indicação do professor ou de algum colega é uma recomendação de alguma experiência e competência sua. Então, eu acho que é válido. É, já vão virar amigo do professor aí, para pedir uma vaga de estágio. Caraca! E, às vezes, a gente entra em contato com professores para divulgar as vagas. Caramba! Sim. Que isso, gente? Cadê os professores do IESB, pelo amor de Deus? Arroba o professor do IESB. Isa, agora, por último aqui, só para a gente dar uma geral, um conselho único para todo mundo que está procurando estágio por agora, terceiro, quarto, atenção aí. Diga aí um conselho massa. Tá. Eu acho que uma outra preocupação que a gente pode ter, eu estou numa entrevista, estou num processo, e se eu tiver tido uma dificuldade na minha disciplina, que está relacionada àquela vaga, ou projeto, ou até um estágio anterior, por que que me contratariam? Bom, o que eu posso dizer é, se for do seu intuito aprender e se desenvolver, e você deixar claro isso, eu não vejo problema nenhum. Então, apresentar pontos de melhoria, e que você já se conheça esse ponto, é algo muito útil, muito valioso, tanto para nós, recrutadores, quanto para quem for te contratar, porque você vai ser supervisionada e também vai ter uma gerência sobre você. Então, eu sempre tenho algumas dicas para poder dar para as pessoas, então, sempre revise o seu currículo. Seja para acrescentar experiências, ou conhecimentos adquiridos, ou seja para identificar algum errinho gramatical que você não viu ali, e que às vezes está te impedindo de... Porque as plataformas, por exemplo, elas trabalham com inteligência artificial já. Sim. Então, se você escreveu assessoria com S, por exemplo, pode ser que... Então, revise aí o seu currículo. Então, pode ser que elas não te puxem por conta disso. Então, não é porque você já tem um cadastro. Gente, sempre revise os seus dados. Sempre pesquisar sobre organização. Então, qual que é a missão e a cultura daquela empresa, né? E pode ser um pouco clichê, mas, gente, seja você mesmo, sabe? Então, compartilhe quais são seus objetivos, por que que o curso de HELL brilha os seus olhos, né? E se mostre empolgado com essa oportunidade, né? Se ela faz sentido para você. E se o estágio é uma oportunidade de aprendizado, mostra como que isso vai ser valioso para ti, sabe? E por que que você tem aderência vaga, sabe? Vale você fazer essas perguntas para si mesmo. Tem outras questões que eu gostaria de pontuar também, que eu acabei esquecendo de trazer no início, mas que eu acho válido também, que são mais objetivos, tá? Que é sempre deixe claro, destaque as ferramentas, os softwares e os documentos que você teve contado. Seja na disciplina, seja nos estágios, enfim. O pessoal que faz slides de seminário no Canvas, olha só. Tá aí, é. Tá com certeza? Pacote office. Bom, pacote office. Eu não sei se vocês usam aqui muito, mas tem o Comex Estate, né? Tem Comtrade, enfim, tem a Navidad, tipo, o próprio Excel, sabe? Python, R, Stata. Sim, Power BI, né? Power BI, tá crescendo muito. Muito. E também, e por que eu estou falando isso? Porque são palavras-chave do seu currículo. Então, os documentos que vocês podem ter contato ou elaborar, né? Tratados, acordos internacionais, notas técnicas, sabe? Se vocês fazem relatórios ou se vocês leem resoluções da ONU. Dependendo do que vocês trabalharem, deixem isso claro, né? Então, não deixa lá, estágio e assessoria, só isso. Comenta o que você apoiou, quais tipos de projetos, ferramentas e documentos que, com certeza, você vai se destacar. Ai, que massa. É uma dica boa mesmo. Eu até levanto meu currículo depois dessa. Nossa, Isa, de verdade, foi muito boa a conversa. Muito bom saber suas experiências. E agora... É isso. Para encerrar, a gente agradece a Isa, primeiramente, pela presença aqui. Ao Cauê e a toda a equipe do Integre. Ao Iese, por apoiar o projeto. E ao nosso coordenador, o Marco. A Maju e a Bia também. Muito obrigada pela oportunidade. Obrigada pela oportunidade. E, lembrando que eu sou a Nicole. E eu sou a Jo. Obrigado por escreverem o Manual do Internacionalista.