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Leg Específica SME SP_Parte 2_Mariana Paduletto

Leg Específica SME SP_Parte 2_Mariana Paduletto

Marcelo B Santiago

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The speaker discusses the topic of curriculum flexibility and the importance of reducing the number of students per classroom. They mention two official documents from the city government that address education evaluation and the role of the school in preventing repetition, abandonment, and exclusion. The speaker explains that the curriculum will be organized into three learning cycles, with each cycle lasting three years. Repetition will only occur at the end of each cycle, and students must have attended at least 75% of classes to avoid repetition. The speaker also discusses classification and reclassification processes for students, as well as the need for reinforcement and recovery activities. They emphasize the importance of flexibility in classroom management and suggest creating classes with students at similar levels of advancement in certain subjects. Additionally, they mention the possibility of accelerating studies to reduce age disparity. E aí, pessoal, tudo bom? Vamos voltar aqui do nosso intervalo. Vamos lá para a segunda parte da aula. Domingo de manhã é sofrido, né? Mas vamos lá, que esses pontos são bem importantes para a prova de vocês, tá certo? Se for pretendo alguma dúvida, vocês podem ir mandando, que aí no final da aula a gente conversa de novo, tá certo? A gente vai conversar agora sobre essa resolução, que fala de flexibilização curricular. E aí depois tem dois documentos oficiais da Prefeitura para a gente conversar. Um que fala da EJ e um que fala de avaliação, tá? Então, essa segunda parte é um pouco mais tranquila, assim. Tranquila que eu falo é que acho que não é tão maçante quanto a gente ficar lendo ali, né? As metas e as estratégias do PMI, acho que essa segunda parte rola mais tranquilo, tá? Se for pretendo alguma dúvida, podem ir mandando e a gente conversa, tá? Eu estava lendo aqui o que vocês mandaram, a Sofia estava falando, né? De fato, Sofia, a quantidade de alunos que a gente tem por professor na educação infantil é inacreditável. Inacreditável. São muitas crianças, muitas crianças mesmo. Para mim também foi um choque quando eu fui para a ME, que eu me deparei com uma sala com 35 crianças de 4 anos. É uma experiência ímpar para o bem e para o mal, assim. Ao mesmo tempo que a gente descobre o quanto as crianças podem ser autônomas e participativas e parceiras, porque eles são muito ligeiros, assim, eles ajudam muito a gente nesse trabalho. Mas, obviamente, é desumano, é muita criança e dificulta muito a gente fazer um bom trabalho, né? Então, essa redução de número de alunos por sala é imprescindível. Tem que acontecer e quanto antes acontecer melhor para todos nós, principalmente para as crianças, né? Porque aquilo, professor, a gente sofre ali, mas sempre os mais afetados por essas políticas são as nossas crianças. Vamos lá, vamos voltar, então. Duvidas que forem surgindo, podem me perguntar no chat, que no fim da aula a gente volta para conversar mais um pouquinho. Certo? Vamos lá. Muito bem. Vamos agora, então, conversar sobre a resolução do Conselho Municipal de Educação, resolução número 3 de 2021. Ela vai falar um pouco sobre a flexibilização curricular nesse retorno pós-pandemia. Então, o objetivo dessa resolução é alinhar alguns pontos de como pensar esse retorno com as crianças. Vamos dar uma olhada aqui, então. Ele dispõe, essa resolução, ela vai tratar da flexibilização curricular nas escolas do município de São Paulo. No primeiro artigo, o primeiro ponto que essa resolução traz para a gente é que tem que aparecer no regimento escolar e também no PPP, no Projeto Político Pedagógico da Escola, institutos que podem prever e que garantam as condições efetivas de direito da educação dos alunos, independente de serem do ensino fundamental ou médio, com o objetivo de romper dinâmica de reprovação, abandono e exclusão. Então, ele volta aí reforçando esse ponto de que tanto o regimento escolar como o PPP, ele precisa conter ferramentas, ele precisa explicitar estratégias que a escola terá para evitar os casos de reprovação, de abandono e de exclusão dentro da escola. Então, o primeiro ponto importante da gente pensar é nisso. Quando a gente fala dessa flexibilização do currículo, nesse retorno após pandemia, o primeiro, a grande preocupação da Secretaria, do Conselho Municipal de Educação, é evitar esses processos de repetência, de abandono, de exclusão, de reprovação. Para isso, então, a gente vai pensar em estratégias para superar esses problemas e essas estratégias têm que estar explícitas no meu regimento escolar e no meu PPP. O artigo segundo, ele vai trazer que a organização do ensino fundamental vai acontecer em três ciclos de aprendizagem. O ciclo de alfabetização, que atende do primeiro ao terceiro ano do fundamental. O ciclo interdisciplinar, que atende as crianças do quarto ao sexto ano do ensino fundamental. E o ciclo autoral, que atende os alunos do sétimo ao nono ano. Para isso, a gente organiza o ensino fundamental em ciclos para garantir três anos para cada ciclo de aprendizagem. Então, a gente tem três anos dedicados para garantir a alfabetização desses alunos. Imagina-se que três anos seja tempo suficiente para a gente garantir essa alfabetização considerando, levando em consideração, as diferenças de ritmo de aprendizagem desses alunos. Então, é tempo suficiente para a gente trabalhar essas questões de ritmos diferentes de aprendizagem entre os nossos educantes. E aí, nesse retorno pós-pandêmico, vai ficar estabelecido que nós não teremos reprovação em cada ciclo. Que essa reprovação só vai acontecer ao final do ciclo. Certo? Para isso, os alunos têm que ter assistido, no mínimo, 75% das aulas. Então, a reprovação por falta continua acontecendo. Se o meu aluno tiver faltas superiores a 25%, se tiver mais de 25% de ausências, aí a reprovação continua sendo uma ferramenta utilizada. Se o aluno veio em todas as aulas, se é um aluno nascido, ele só vai ter reprovação ao final de cada ciclo. Além disso, existem alguns dispositivos que podem ser usados pela escola nesse retorno, pensando nessa flexibilização do currículo na pós-pandemia. O primeiro deles é a ideia de classificação. A classificação não depende de escolarização anterior. E eu classifico o aluno para algum ano ou série de acordo com uma avaliação que é realizada pela própria escola. Só não é possível essa classificação para os alunos que vão cursar o primeiro ano do ensino fundamental. Então, para os alunos da idade do primeiro ano do ensino fundamental, não é possível usar esse dispositivo de classificação para uma série específica. E eu também posso usar o dispositivo da reclassificação. A reclassificação também é feita na própria escola e tem como objetivo adequar a trajetória do aluno de acordo com as suas possibilidades de aprendizado. Vamos dar alguns exemplos dessas situações. Eu já tive um caso de um aluno que tinha 12 anos ele veio de um outro estado e ele não tinha nenhuma documentação de escolarização anterior. Não tinha nada que comprovasse que ele já tinha ido para a escola algum dia. O que nós fizemos com esse aluno? Nós passamos ele por um processo de avaliação para classificar ele para outra turma. Porque no decorrer das aulas eu percebi que ele já era plenamente alfabetizado, que ele conseguia fazer as quatro operações. Então não faria muito sentido ele já com 12 anos cursar o primeiro ano no ensino fundamental. A gente fez uma avaliação para ele e ele foi reclassificado lá para o quarto ano do ensino fundamental que apesar de ainda não ser as crianças exatamente da faixa etária dele mas já está muito mais próximo do que lá no primeiro ano. Então essa possibilidade existe dentro das escolas. Quem é que é responsável por essas ações? A própria escola. Sempre em parceria com o supervisor escolar, numa conversa com a supervisão, a gestão escolar que vai tomar a frente desse processo. Mas é importante o professor sinalizar esses casos para a gestão, para a coordenação e para a direção da escola para fazer os encaminhamentos possíveis para esse aluno. O ideal sempre é que o aluno fique com as crianças da mesma faixa etária ou o mais próximo possível da sua faixa etária. É melhor para todo mundo quando ele está ali com as crianças da mesma idade. Além disso, é importante a gente prever no PPP e no regimento da escola atividades de reforço ou de recuperação. Esse reforço e essa recuperação se tornam obrigatórios lá no artigo 24 da LDB. Ele vai falar sobre a obrigatoriedade dos estudos de recuperação de preferência de modo paralelo ao período letivo para os alunos com baixo rendimento escolar. E quem tem que ofertar essa recuperação é a própria escola. Quando necessário, então, precisa ser ofertado esses momentos de reforço ou de recuperação de aprendizagem para os nossos alunos. O ideal é que esses reforços, que esse período de recuperação aconteça durante todo o ano letivo. Não é, ah, no final do primeiro semestre fica uma semana a mais de recuperação, não. A ideia é que durante todo o ano seja ofertado para ele ali oportunidades de aulas de reforço ou de recuperação das aprendizagens. Certo? Existem também algumas formas importantes aí da escola para ela flexibilizar a gestão de sala de aula. Precisamos flexibilizar o uso dos centros e dos espaços aí, em especial com este retorno pós-pandemia. Então a gente volta de uma pandemia sabendo que as características dos nossos alunos estão radicalmente diferentes do que a gente encontrava antes, né? A gente tem uma outra realidade. E uma maneira interessante de a gente trabalhar com essa nova realidade que se apresenta é flexibilizar o trabalho que geralmente a gente faz na sala de aula. E aí essa legislação, essa resolução, ela traz algumas sugestões de outras formas da gente organizar o trabalho pedagógico. Então ele vai trazer aqui como possibilidades. Criar turmas com estudantes de séries distintas que apresentem níveis parecidos de adiantamento de matéria. Então alunos que são muito adiantados em língua estrangeira, em artes, em tecnologia, por exemplo, eu posso juntá-los numa mesma turma para frequentar essas aulas que são alunos que estão bem avançados com relação ao conteúdo. Existe essa possibilidade de flexibilização dentro da prefeitura. É possível também, é necessário que a gente pense num trabalho interdisciplinar entre as áreas do conhecimento. Isso vai auxiliar os alunos a reforçar os conhecimentos que são adquiridos durante o trabalho pedagógico. E por fim é preciso pensar na organização do horário desses alunos. De forma que torne possível a realização de aulas práticas nas diferentes disciplinas. O artigo 5º traz para nós a possibilidade de aceleração de estudos. A aceleração de estudos é um recurso que é utilizado para reduzir a distorção de idade séria. E é possível também de ser feito pelas escolas. Essa aceleração de estudos é muito parecida com aquele exemplo que eu dei. Mas é possível, por exemplo, a gente criar classes específicas de aceleração de estudos. Então vamos supor, eu tenho na minha escola, vamos imaginar que a realidade da minha escola é que eu tenho ali um número elevado de alunos que no final do terceiro ano do ensino fundamental, então ao final do ciclo de alfabetização, não conseguiram se alfabetizar. É possível que eu crie, então, para o quarto ano, uma sala de aceleração de estudos. Onde eu reúno esses alunos com essa dificuldade específica e o foco do professor vai ser superar essas dificuldades para que eles consigam no ano seguinte, enfim, dar continuidade aos seus estudos nas salas regulares, como eles faziam anteriormente. Então existe essa possibilidade de eu pensar nessas salas de aceleração de estudos. Esse índice de distorção de idade séria deve orientar a escola para fazer, para promover a aceleração de estudos. Para isso eu crio turmas específicas para esse fim. O PPP, então, o projeto da escola, tem que considerar a instalação de classes de aceleração. Para isso, o projeto político-pedagógico da escola vai precisar pensar nos critérios para o agrupamento desses alunos, a metodologia que vai ser utilizada, como que vai adequar o currículo para atender esses alunos, pensar nas possibilidades de avanço dentro da trajetória de cada um e também na apropriação das habilidades e dos conhecimentos que sejam próprios daquela etapa proposta para aqueles alunos. Então, existe essa possibilidade também, pensando na flexibilização do currículo, de a gente criar essas salas de aceleração. Antigamente era muito comum na prefeitura, hoje em dia eu não vejo mais muito essas salas de aceleração, mas é possível que exista em bastante escola de ensino fundamental ainda essa prática. Quando eu entrei na prefeitura, a escola que eu trabalhava tinha essas classes de aceleração, era muito comum essa prática. E aqui, por fim, para a gente terminar essa resolução, ele vai trazer que o artigo 6º apresenta como obrigatoriedade que as escolas façam uso de alguns instrumentos, de alguns recursos que possibilitam a continuidade do percurso escolar de cada aluno com aproveitamento daquilo que ele já aprendeu. Esses instrumentos e esses recursos também são uma forma de combater a evasão escolar e a retenção, a reprovação por parte dos alunos. Quais são esses dois instrumentos que a escola pode usar? O aproveitamento de estudos concluídos com êxito, isso possibilita o aproveitamento de alguns componentes curriculares que o aluno conseguiu concluir ou no final do ensino fundamental ou no final do ensino médio, independente da modalidade, então seja no ensino regular ou na educação de jovens e adultos. E quando tem algum componente, alguma disciplina, alguma área específica em que ele não conseguiu atingir o desempenho satisfatório. Então vamos supor, o aluno é um aluno que vai muito bem nas áreas de humanas, então nas áreas de linguagem para ele, ele vai bem, mas ele tem uma grande dificuldade na área de ciências de memória, mas ele tem uma grande dificuldade na área de ciências de matemática, por exemplo. Então nas aulas de ciências, nas aulas de matemática, ele não consegue atingir o desempenho satisfatório, mas ele atingiu o desempenho satisfatório nas outras disciplinas. O que acontece? Eu não preciso reprovar esse aluno. Se ele ficou até dois ou três componentes curriculares como não satisfatório, eu posso fazer o aproveitamento dos estudos concluídos com êxito. Então eu falo que ele concluiu com êxito as outras áreas do conhecimento e essas duas áreas, por exemplo, matemática e ciências, nesse exemplo que eu dei, ele vai estudar separadamente, ele vai fazer uma matrícula por componente curricular ou por área do conhecimento. Os alunos que estão lá nos anos finais do ensino fundamental ou que estão no ensino médio, ele pode fazer essa matrícula só dessas áreas específicas. Gente, esse recurso funciona mais ou menos como regime de dependência, de DP, nas universidades. Vocês lembram quando a gente estava lá cursando pedagogia ou cursando alguma licenciatura? Nesse semestre tem história da educação, psicologia da educação, sociologia da educação. Aí eu passei em história, psicologia e sociologia não. O que acontece? Não tem problema, eu continuo com a minha turma, eu vou para o próximo semestre, mas essa matéria de sociologia da educação eu vou ter que cumprir em regime de dependência. Então só essa matéria, especificamente, eu vou ter que fazer de novo. Mas é só essa matéria, eu continuo com a minha turma. Aqui é exatamente essa possibilidade, só que para os alunos que estão lá em sétimo ou oitavo ano. Eu oferto para esses alunos a possibilidade de continuar com a turma deles, e especificamente nessa área que ele apresenta dificuldade, nessa disciplina que ele não conseguiu avançar apenas nela, ele vai ter que cumprir ali uma carga horária a mais, ou fazer uma matrícula diferenciada para esse componente curricular. Certo? Então quando a gente estiver falando de aproveitamento dos estudos e de matrícula para o componente curricular, lembrem dessa ideia aí do regime de dependência, que faz parte aí da rotina de qualquer estudante da graduação. Mesmo que você especificamente nunca tenha feito, você deve ter acompanhado colegas que precisaram fazer parte disso. Então isso acho que ajuda a gente a entender como funciona esse mecanismo. Certo? Sobre essa resolução, esses são os pontos essenciais. Vocês viram que ela traz algumas ferramentas para a gente pensar esse retorno dos alunos, traz algumas formas da gente flexibilizar esse currículo, para evitar os casos muito elevados de evasão e de repetência no retorno à pós-pandemia. Então ele abre um leque de possibilidades para que esse aluno não repita de ano. Essas ferramentas vão ser utilizadas pelos profissionais, e esse é o grande foco dessa resolução. Certo? Daqui a pouquinho a gente vem com mais uma legislação específica aí de SMSP. Muito bem, pessoal. E agora chegou a hora de a gente conversar sobre uma outra legislação específica da prefeitura, que é a instrução no mesmo tempo. A instrução no mesmo tempo. A instrução no mesmo tempo. A instrução no mesmo tempo. A instrução no mesmo tempo. A instrução no mesmo tempo. A instrução no mesmo tempo. A instrução no mesmo tempo. A instrução no mesmo tempo. A instrução no mesmo tempo. A instrução normativa número 18 de 2022. Essa legislação vai falar sobre a alteração do regimento escolar das escolas da prefeitura. É uma legislação super atual deste ano. Ela tem a vigência no decorrer deste ano. E existem grandes chances dela aparecer na prova de vocês, porque a prefeitura gosta de cobrar as legislações específicas dela. A prefeitura gosta de cobrar produção dela própria. Então, o currículo da cidade, orientação didática, que é escrito pela própria prefeitura, grandes chances de cair numa prova. Esse tipo de instrução normativa, também grandes chances de cair numa prova. Certo? Vamos dar uma olhadinha aqui, então, nessa instrução? Vamos lá. Essa instrução normativa, então, tem como função falar da alteração do regimento de escola em todas as escolas da prefeitura, considerando o pós-pandemia. Certo? O primeiro ponto que traz para nós é que, nesse retorno pós-pandemia, e a gente já falou sobre isso no estudo de outras legislações, os alunos só poderão ser reprovados no final de cada ciclo. Então, só vai existir reprovação no terceiro, no sexto e no nono ano do ensino fundamental. A professora, antes, não era assim? Não. Antes, não existia reprovação no primeiro e no segundo ano, mas, nos outros séries, existia essa possibilidade em alguns anos do fundamental. Agora, não. Agora, é só no final de cada ciclo. É só no final de cada ciclo. Então, é só no sexto, no terceiro, no sexto e no nono ano que existe possibilidade de reprovação dos estudantes. Tá? Agora, no ensino médio, aí já pode existir reprovação em qualquer uma das séries. Com relação aos alunos da EJA, só vai ter reprovação terminada a etapa de alfabetização. E aí, depois, pode acontecer reprovação em qualquer etapa. Os processos de avaliação do processo educativo têm que obedecer à frequência mínima exigida lá na LDB. Ou seja, os alunos têm que frequentar pelo menos 75% das aulas para poder avançar de ano. Então, não existe a possibilidade de reprovar por nota no quinto ano, por exemplo, não reprova por nota, mas reprova por falta. Então, esse índice de ter que assistir no mínimo 75% das aulas continua valendo. E a retenção pode acontecer no último ano de cada ciclo, no segundo semestre da etapa de alfabetização da EJA, nas outras etapas da EJA ou nas séries do ensino médio. A legislação vai trazer para nós que os anos que compõem os ciclos de aprendizagem, alfabetização, interdisciplinar e o ciclo autoral, precisam garantir para os alunos a continuidade na sua trajetória escolar, independentemente do resultado obtido nas avaliações, desde que ele assista 75% das aulas. Certo? E a decisão de reprovar no final de cada ciclo deve considerar o desenvolvimento do aluno em todas as etapas daquele ciclo. Então, vamos lá. Eu não posso reprovar os alunos no final do segundo ano do Ensino Fundamental a reprovação só vai acontecer no terceiro, sexto e nono ano, quando eu falar do Ensino Fundamental. Não importa a nota que esses alunos tenham nas avaliações, porém, ele precisa ter 75% de frequência. Não reprova por nota, mas reprova por falta. Tudo bem? Quando esse aluno estiver lá no terceiro ano do Ensino Fundamental, ele pode ser reprovado. Se eu for reprovar ele, eu não vou considerar só as notas dele do terceiro ano do Ensino Fundamental. Eu tenho que considerar toda a trajetória dele dentro do ciclo. Então, eu vou olhar como era esse aluno lá no primeiro ano do Ensino Fundamental. Como foi no segundo? Como está sendo esse ano? Eu tenho que considerar toda a trajetória do Ensino Fundamental. Eu tenho que considerar toda a trajetória do estudante, e não só as notas naquele ano. As escolas precisam incluir, então, algumas mudanças nos seus regimentos escolares. Além dessa questão que a gente já tratou aqui, da reprovação só no fim de cada ciclo. Então, por exemplo, quando a gente fala das escolas que atendem o Ensino Médio, a MFM, são as escolas de Ensino Fundamental e Médio, ela tem que prever algumas mudanças que aconteceram por conta da reforma do Ensino Médio. Então, quais são essas mudanças que têm que estar ali presentes no regimento dessas escolas? A carga horária mínima do Ensino Médio é de 3.000 horas. Então, 1.000 horas por ano. A carga horária máxima da formação geral da BNCC é de 1.800 horas. As outras 1.200 são dentro dos itinerários formativos, dentro de alguma área do conhecimento ou dentro do ensino profissionalizante. Esses componentes de áreas de conhecimento dos itinerários profissionalizantes podem acontecer na forma híbrida, ou seja, na forma articulada entre o ensino presencial e o ensino à distância. Então, essa parte de itinerário formativo pode ter uma parte dela sendo ofertada à distância. Essas alterações todas do regimento escolar são alterações que já vêm estabelecidas pela Prefeitura e que não podemos mudar, porque são decisões tomadas a nível do sistema de ensino. Essa questão da reprovação, por exemplo, é uma decisão da Prefeitura. Não depende da autonomia da escola. É uma decisão que já vem de cima, que é a nível da Secretaria Municipal de Educação. E as alterações aqui nas escolas de ensino médio vêm a nível federal, de acordo com a reforma do ensino médio. Então também são alterações que a escola tem que cumprir pronto. Não tem muito o que a gente inventar. Não depende da autonomia ou da vontade da escola. Dependem de legislações maiores. Há a de reprovação do ensino fundamental por conta de legislação municipal e essas mudanças no ensino médio por conta de legislação federal. E aí, então, as escolas precisam promover essas alterações no regimento escolar. Essas alterações vão passar pela aprovação do Conselho de Escola. Em seguida, vão ser encaminhadas para o Supervisor Escolar. O Supervisor Escolar, concordando com essas alterações, encaminha para o Diretor Regional de Educação. Essas alterações do regimento escolar saem publicadas depois em diário oficial. Então, o regimento escolar é um documento oficial da escola. Ele é homologado pela Diretoria Regional de Educação. E quem precisa acompanhar, quem fica responsável por acompanhar todo esse processo é o Supervisor de Escola. Tudo bem? Essa instrução normativa trata a respeito disso. O que eu destaco aqui para vocês como mais importante, que vocês não podem esquecer? Essa ideia de não existir reprovação em cada ano, só no final de cada ciclo, desde que o aluno tenha 75% de frequência. Esse é um ponto que vocês não podem esquecer. E outro ponto que vocês não podem esquecer, recorta esse slide, deixa colado aí na geladeira até a data da prova, é essas alterações referentes ao ensino médio. Como vai funcionar o ensino médio na nossa rede? Certo? Esses dois pontos são a essência dessa instrução normativa. E vocês precisam saber isso assim na ponta da língua. Certo? Questão que eu aposto que aparece em algum momento na prova objetiva de vocês. Perguntando essa carga horária mínima do ensino médio, perguntando como vai ser os itinerários formativos, perguntando como que acontece a reprovação no ensino fundamental. São questões que com certeza devem aparecer aí em alguma questão objetiva da prova de vocês. Então, atenção redobrada nesses pontos. Certo? Então, dessa instrução normativa é isso, mas a gente volta já para conversar sobre outras legislações e outros documentos oficiais da Prefeitura. Olá, pessoal. Bom, hoje a gente vai conversar sobre... Não é uma legislação, propriamente dita, da Prefeitura. Na verdade, é um documento oficial da rede que traz alguns pontos importantes para a gente discutir. Então, vamos lá. Primeiro, a gente vai falar sobre o que é um documento oficial. que traz alguns pontos importantes para a gente discutir com relação à educação de jovens e adultos dentro do município de São Paulo. Então, nós vamos articular aí um livro da Prefeitura que se chama Retratos da EJA em São Paulo com algumas legislações específicas de como funciona a educação de jovens e adultos na nossa cidade. Certo? Bora lá, então? Esse livro aí que trata... que traz o Retrato da EJA no município de São Paulo, ele começa fazendo um resumo de como, historicamente, fomos construindo a educação de jovens e adultos dentro do nosso município. Então, ele traz década por década como os movimentos sociais foram fortalecendo essas possibilidades de educação de jovens e adultos não só em São Paulo, mas no Brasil como um todo. Vamos dar uma acompanhada em alguns pontos importantes desse histórico. Os primeiros movimentos sociais, pensando na educação de jovens e adultos, começam a surgir lá na década de 30. E por que surgem esses movimentos aí na década de 30? Nessa época, as cidades estão se industrializando. Em especial, São Paulo está se tornando um polo de indústria. Com isso, as indústrias vão sentindo necessidade de uma coisa muito específica, mão de obra qualificada. Para ter uma mão de obra qualificada, eu preciso investir nos processos de formação e de educação desses jovens e adultos. Então, na década de 30, começam a surgir esses movimentos justamente por conta desse contexto histórico e social da década. Em geral, começamos a ter esses processos de escolarização tanto nos grupos sindicais quanto através do Partido Comunista. E aí, esses dois partidos, o Partido Comunista e esses sindicatos que vão surgindo, querem trabalhar tanto para preparar a mão de obra, que é uma exigência do mercado, mas também pensando um pouco na conscientização desses trabalhadores. Um pouco depois, ainda na década de 30, alguns grupos religiosos, em especial a Igreja Católica, também começam a ter uma preocupação com essa educação de jovens e adultos. E as igrejas começam a se organizar para alfabetizar essa população. Na década de 40, começam a surgir alguns movimentos específicos pedindo para que a educação de jovens e adultos virasse uma campanha mesmo de política pública. O primeiro desses movimentos foi a campanha de educação de jovens e adultos, o CEA. E ele foi um divisor de águas, porque até então, antes dessa campanha, essas políticas de educação não eram vistas como um direito A educação de jovens e adultos era meio que um favor que os sindicatos, as igrejas e tal faziam para a população. Não era vista a educação de jovens e adultos como um direito do cidadão. E essa campanha começa a trazer esse outro lado, a falar que não é um favor a educação, alfabetizar essa população é uma responsabilidade do Estado, deveria ser uma política pública. Aqui começa a se pensar e a se exigir a educação de jovens e adultos como uma política pública. Mas isso ainda vai demorar bastante tempo para se efetivar na prática. Vamos acompanhar aqui. Na década de 50, a gente tem poucos registros de experiências voltadas para a educação de jovens e adultos. Um destaque aqui para essa década é o sistema de rádio educativo da Paraíba, Sirepa. Ele foi criado lá durante a campanha de alfabetização da década de 40 e mais tarde ele é incorporado pelo movimento de educação de base, que é criado na igreja católica na década de 60 e depois a Secretaria de Educação da Paraíba se apropria aí desse sistema de rádio para trabalhar a alfabetização de jovens e adultos. Posteriormente, com o surgimento do Mobral, do Movimento Brasileiro de Alfabetização, essa rádio educativa se expande para o país todo e é usado como um componente auxiliar desses processos de alfabetização. Então, essa alfabetização que acontecia através do sistema de rádio na Paraíba começa a ser usada em todo o Brasil como um plus a mais. Então, a gente vai para a sala de aula para alfabetizar essa população, mas a gente também tem um sistema de rádio que vai dar um apoio, um suporte, vai ajudar aí nesses processos de alfabetização dessa população. Na década de 60, o governo federal cria a Comissão Nacional de Alfabetização, que tem como objetivo criar o Plano Nacional de Alfabetização guiado pelo método do Paulo Freire, que é, claro, referência máxima quando a gente fala de alfabetização de jovens e adultos. A questão é que não durou nem um ano esse plano. Ele foi criado, mas em menos de um ano ele foi descontinuado. Por sinal, essa década de 60 é marcada por isso, por uma falta de continuidade das políticas públicas de educação. E isso afeta de maneira radical as lutas para a educação de jovens e adultos. Se destaca também na década de 60 o Movimento de Cultura Popular, o MCP, o movimento que luta por essa questão de cultura e também vai se articular na exigência da educação de jovens e adultos. Terminando os anos 60 e lá no comecinho da década de 70, o governo federal cria o MOBRAL, o Movimento Brasileiro de Alfabetização, que, como a gente viu, vai usar o SRAP, o sistema de rádio que surgiu na Paraíba, como método auxiliar para esses processos de alfabetização. O MOBRAL tinha dois objetivos básicos, alfabetizar e ensinar as operações matemáticas básicas, mais, menos, vezes e dividir. Além disso, ele também ofertava o ensino profissionalizante e preparava para o mercado de trabalho. Ou seja, a ideia do MOBRAL era, de fato, preparar a mão de obra. A gente alfabetiza, ensina as quatro operações e tem o foco profissionalizante para isso. Tem o foco profissionalizante para já encaminhar para o mercado de trabalho esses jovens e adultos. Nos anos 70, o governo lança o ensino supletivo, que é a educação de jovens e adultos voltado para o ensino médio, especificamente. Fundamental 2, ensino médio, principalmente. Então já começa a pensar naquelas pessoas, naqueles jovens e adultos que tiveram acesso à escola, mas que pararam de estudar antes de concluir o ensino. E aí o ensino supletivo vem para dar essa possibilidade dessas pessoas retornarem para as escolas, até a fim de concluir a sua escolarização, concluir os seus estudos. É só lá em 88, gente, com a nossa Constituição Federal, que se torna obrigatório para o Estado oferecer a educação de jovens e adultos. Essa obrigatoriedade vai ser estabelecida lá no artigo 208 da Constituição Federal. Então vejam só, vocês veem que esses movimentos de educação de jovens e adultos começam na década de 30. Na década de 40, eles começam a entender que oferecer essa educação de jovens e adultos deveria ser uma obrigatoriedade do Estado, que não é um favor, que é algo que o Estado deveria oferecer. Mas a população só consegue garantir esse direito em 88. Só com o surgimento da nossa Constituição Federal atual é que a educação de jovens e adultos se torna de oferta obrigatória. Antes disso, era meio que um favor prestado, oferta dessa educação. Só a partir de 88 que vira obrigatoriedade para o Estado garantir a escolarização desses jovens e adultos que, por algum motivo, não tiveram acesso ou não concluíram os seus estudos. Certo? Em 89, o Paulo Freire está à frente da Secretaria Municipal de Educação aqui em São Paulo. O Paulo Freire foi secretário de Educação na gestão da Erondina. Quando ele sai, entra o Cortella para substituí-lo como secretário de Educação. E Paulo Freire, claro, preocupadíssimo com essa questão de alfabetização de jovens e adultos, preocupadíssimo com essa questão de alfabetização de jovens e adultos, era um tema muito importante para ele. Ele é referência máxima quando a gente fala de educação de jovens e adultos. E ele traz para São Paulo o MOVA, o Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos de São Paulo, que virou o MOVA-SP. O MOVA é um movimento que surge no Recife e que luta justamente pela alfabetização de jovens e adultos. É um movimento que vai ter origem lá na década de 60, década de 70. Ele é um movimento que ganha força e descontinua várias vezes no decorrer dessas décadas. E lá em 89, Paulo Freire traz o modelo do MOVA para a cidade de São Paulo. Em 96, é criada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a nossa LDB. E aí, como a Constituição já tinha transformado a educação de jovens e adultos em algo obrigatório, a nossa LDB reforça essa ideia e traz uma sessão inteira, a sessão 5, tratando exclusivamente de educação de jovens e adultos. E aí, depois, a gente tem a aprovação do Plano Nacional de Educação, onde a gente faz um diagnóstico da educação de jovens e adultos no país. E se percebe, lá nos anos 2000, que naquela época a gente ainda tinha 16 milhões, 16 milhões de brasileiros com mais de 15 anos analfabetos. Com isso, com esse dado, que é um dado assustador de fato, nos anos 2000, a gente tem 16 milhões de pessoas analfabetas com mais de 15 anos. Então, a alfabetização toma um lugar principal dos nossos planos nacionais de educação. Isso se reflete também lá no Plano Municipal de Educação, como a gente viu. A alfabetização toma um ponto de maior relevância para nós, para efetivar uma educação de qualidade no país. Claro, né, gente, sem garantia de alfabetização, a gente não vai garantir qualidade de ensino em nenhuma área do conhecimento, em nada. A alfabetização, de fato, é o ponto de partida. Vamos dar uma olhada aqui, então, em como que essa educação de jovens e adultos acontece hoje na cidade de São Paulo. A gente viu que ela só se tornou obrigatória em 88. Em 89, o Paulo Freire, que está à frente da Secretaria de Educação de São Paulo, então, essa educação de jovens e adultos vem com bastante força para a nossa prefeitura. Vamos ver hoje como que ela é ofertada. Hoje, em São Paulo, eu tenho cinco formas diferentes de ofertar a educação de jovens e adultos. Eu posso ofertar através da EJA Regular, da EJA Modular, no CIEJA, no MOVA SP, que foi aquele movimento que foi incorporado aqui em São Paulo na gestão do Paulo Freire, e através do CMCT. Vamos ver cada uma dessas ofertas, como que acontece. A EJA Regular, ela é a principal aqui para nós. Ela é também o que cai no nosso concurso. Por que eu falo isso, gente? Isso aqui pode cair no concurso de vocês, perguntando quais são as formas de oferecer a EJA. Agora, se for falar do currículo da EJA, a carga horária da EJA, como a EJA se estrutura, a tendência é que a prefeitura cobre de vocês a EJA Regular. E por que eu falo isso? Porque nos documentos de currículo, ela cobrou de vocês o currículo da EJA Regular. Então, pode cair alguma coisa do currículo da cidade de EJA Regular. Nas outras modalidades de EJA, a probabilidade é muito pequena de cair. Vocês só precisam, de fato, saber como que essa educação de jovens e adultos funciona. Vocês só precisam, de fato, saber como que essa educação de jovens e adultos pode ser ofertada na nossa cidade. Então, nosso foco maior é aqui, na EJA Regular. As outras a gente precisa conhecer, mas aprofundar lá nos temas pedagógicos é só para a EJA Regular. A gente não vai aprofundar nos outros tipos de EJA. Essa EJA Regular é que tem o maior número de alunos e o maior número de escolas que oferecem. Ela é regulamentada pela Portaria 5.930 de 2013 e pelo Decreto 54.452 também de 2013. Ela é ofertada nas escolas de ensino fundamental no período noturno. Então, as aulas acontecem sempre das 19 às 23 e ela tem uma duração total de quatro anos. Mas ela é dividida, sua oferta, em quatro etapas e cada uma das etapas dura dois semestres. Então, eu tenho a etapa da alfabetização, a etapa básica, a complementar e a final. Lembrando que eu só vou ter reprovação aqui no segundo semestre de alfabetização, aqui nos dois semestres, aqui nos dois e aqui nos dois. Ou seja, no primeiro semestre da etapa de alfabetização, não reprova. E isso por conta da Instrução Normativa 18 de 2022. Aquela Instrução Normativa de 2022, que fala um pouco sobre o retorno nesse pós-pandemia, ele vai estabelecer que na EJA a reprovação só vai acontecer a partir do segundo semestre da etapa de alfabetização. Então, os primeiros seis meses da EJA não existe reprovação. A partir daí, em todos os semestres é possível reprovação. Tranquilo, pessoal? EJA regular? Vamos dar uma olhada na EJA modular. A EJA modular é oferecida nas escolas que aderiram ao projeto. Ela é um projeto específico da nossa rede. Ela é presencial e é ofertada também no período noturno. A EJA modular é organizada por módulos que duram 50 dias letivos. Eu tenho o módulo de língua portuguesa, o de ciências e matemática, o de história e geografia e o de arte e língua inglesa. Eu tenho uma frequência obrigatória presencial de três horas por dia, mas também é oferecido outras atividades de enriquecimento curricular que não são obrigatórias, mas que é interessante os alunos participarem. A educação física, nesse caso, ela é ofertada fora do horário normal de aula. Eu tenho também o CIEJA, o Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos. O CIEJA, ele é uma escola que só atende educação de jovens e adultos. Lá atende desde a alfabetização até o final do Ensino Fundamental 2. Ele é organizado por quatro módulos, o módulo de alfabetização, o básico, o complementar e o final. Ele também oferece atividades e projetos específicos, como, por exemplo, aulas de informática. O CIEJA, ele é organizado por quatro módulos, o módulo de alfabetização, o básico, o complementar e o final. Ele também oferece atividades e projetos específicos, como, por exemplo, aulas de informática. Ele é organizado em três áreas do conhecimento, olha só, então a organização curricular dele é diferente. Ele se organiza em linguagens e códigos, ciências humanas, ciências da natureza e matemática. Nós temos em São Paulo 16 escolas como essa, em todas as regiões da cidade. Outro modelo de educação de jovens e adultos na cidade de São Paulo é o CMCT, o Centro Municipal de Capacitação e Treinamento. Ele é uma escola profissionalizante, certo? Então a preocupação aqui é preparação para mercado de trabalho. Nós temos duas escolas dessa, as duas na Zona Leste, em São Miguel Paulista. Esses cursos profissionais têm duração aproximada de dois meses e são cursos na área de panificação, confeitaria, elétrica, mecânica, corte e costura e de auxiliar administrativo. Então são cursos específicos para formar mão de obra, cursos profissionalizantes, para integrar o mercado de trabalho, certo? A última possibilidade aqui de oferta é o MOVA, o Movimento de Alfabetização Popular de São Paulo. O MOVA, lembrem, ele foi incorporado na cidade de São Paulo pelo Paulo Freire. O MOVA não é realizado em escolas diretas da prefeitura. Ele é realizado por entidades que se cadastram para receber alguns recursos do município e eles mantém turmas apenas de alfabetização. O foco do MOVA é só alfabetizar. Em geral, eles estão dentro de comunidades que têm um alto índice de vulnerabilidade. As aulas do MOVA têm duração de duas horas e meia por dia e elas acontecem de segunda até quinta-feira, porque na sexta-feira a gente tem formação dos professores nesse horário. Então o MOVA, o que é importante a gente lembrar, a gente ressaltar aqui, tá? É que o MOVA, ele é uma oferta de entidades conveniadas com a prefeitura, ele não é direto da prefeitura. Nós não trabalharemos no MOVA sendo professores concursados, tá? A gente pode trabalhar na EJA regular e a gente pode trabalhar no CIEJA, passando em processo seletivo. Mas no MOVA não, tá? São professores da comunidade mesmo. E essas escolas, geralmente, o MOVA foi muito forte, aconteceu de maneira muito forte dentro de igrejas. Dentro de igrejas, então naqueles espaços que eram destinados à catequese ou espaços de estudos das igrejas evangélicas, funcionam salas de alfabetização do MOVA. Geralmente é dentro dessa perspectiva, tá? Existem outras formas de organização, mas essa acho que é a, provavelmente, a mais comum aí da gente ver a oferta, tá? Lembrando que as aulas são sempre de segunda a quinta. Se é de segunda a quinta, sexta-feira não tem aula porque é momento de formação para os professores. Certo? Bom, ainda falando de educação de jovens e adultos, tem algo muito importante de vocês darem uma olhada, que é o artigo 26 da LDB. Esse artigo, ele vai falar um pouquinho sobre as disciplinas de arte e de educação física. E essas duas disciplinas, elas vão ter algumas especificidades aí, quando a gente fala da oferta para a educação de jovens e adultos. Então, é muito importante vocês conhecerem esse artigo 26 da LDB, certo? Ele também vai falar um pouco de relações étnico-raciais. Então, ele é um ponto aí fundamental de vocês conhecerem para a prova de vocês, certo? Ainda com relação à educação de jovens e adultos, na aula específica de Currículo da Cidade, a gente vai dar uma olhadinha no Currículo da Cidade da EJA, da Educação de Jovens e Adultos, certo? Aqui nesse documento, o que é importante da gente lembrar é de como funciona essas cinco formas de atendimento da educação de jovens e adultos na cidade de São Paulo, certo? Então, não se esqueçam, façam aí um esqueminha para vocês lembrarem dessas cinco formas de oferta, porque elas são muito importantes para a nossa prova. Combinado? Muito bem, pessoal. Vamos conversar um pouquinho aqui sobre a nossa última parte aqui, né? De documentos oficiais da Prefeitura de São Paulo, falando sobre um documento que trata exclusivamente dos processos de avaliação e de aprovação dos documentos oficiais da Prefeitura de São Paulo. Falando sobre um documento que trata exclusivamente dos processos de avaliação. Esse documento, que se chama Avaliação no Contexto Escolar, Vicissitudes e Desafios para a Ressignificação de Concepções e Práticas, ele é um documento, ele é uma avaliação, é um documento que trata de avaliação, que foi produzido pela própria Secretaria Municipal de Educação. Então, ele é um documento específico da Prefeitura. E eu já falei isso para vocês, mas não canso de repetir, né, galera? Prefeitura gosta do quê? De cobrar suas próprias produções. Então, falando de alfabetização, ele vai beber aqui dessa fonte, tá? O edital de vocês pede um livro chamado, opa, pede também um livro chamado Avaliação Escolar de um autor muito famoso, de um cara chamado Cipriano Lucchese. As ideias de Lucchese estão inteiras nesse documento aqui da Prefeitura. Inclusive, esse documento cita o Lucchese e cita esse livro pedido no edital de vocês. Então, vê que a Prefeitura monta o edital ali bonitinho, né? Tudo conversando, tudo faz sentido. Ela tem esse documento, que é o documento oficial dela, e esse documento conversa diretamente com o autor que ela pediu no edital de vocês, que, no caso, é o Lucchese. Então, ela vai direto ali na fonte, vai direto cobrar lá o autor de vocês, certo? A atenção redobrada, então, pra gente conseguir entender como que a Secretaria Municipal de Educação tá entendendo ali, tá pensando a alfabetização. E aqui, nós estamos falando mais especificamente de avaliação no ensino fundamental, tá? Se aplica a todas as etapas, nós vamos pensar sempre no ensino fundamental. Vamos lá, então. Então, esse texto, ele é um documento oficial da Prefeitura de São Paulo, e ele é dividido em seis capítulos. Ele vai falar, no primeiro capítulo, sobre a avaliação da aprendizagem, no segundo, sobre a avaliação externa em larga escala, falando as contribuições para o trabalho escolar, e depois, falando ainda sobre a avaliação externa, como fazer uso dos resultados do ensino fundamental. Vamos falar, também, de avaliação institucional, das especificidades de avaliação nas etapas e nas modalidades de ensino, e dos diálogos sobre aprender a avaliar o processo de avaliação. Certo? Então, vamos lá. Vamos começar falando da avaliação da aprendizagem. A avaliação da aprendizagem, aqui, é uma avaliação da aprendizagem. A avaliação da aprendizagem é aquela que acontece na sala de aula. Ela é de responsabilidade dos professores, e ela trabalha com a ênfase nas funções da avaliação que são destacadas no currículo da cidade. Quais são essas funções de avaliação? Uma avaliação que seja diagnóstica, que seja formativa, e que seja cumulativa. Nós vamos, mais para a frente, falar um pouquinho dessas três funções de avaliação. Essa avaliação é muito importante que ela não seja desconectada do processo de aprendizagem. Ou seja, o processo de avaliação deve ser contextualizado. Ele deve ter a ver, de fato, com o que está acontecendo na sala de aula. Até porque, se não for assim, não faz sentido a gente avaliar. Certo? Esse texto, ele traz também algumas referências de onde ele foi buscar esse referencial de avaliação da aprendizagem. Então, ele vai falar que, lá em 1996, na nossa ARD, fica determinado que a avaliação deve ser contínua e cumulativa. Que os processos de avaliação devem privilegiar os aspectos qualitativos, ao invés dos quantitativos. E que eu tenho que avaliar os processos de avaliação ao longo do período, e não só na prova final. Então, vejam só, a própria lei de diretrizes e bases, ela vai trazer para nós este modelo de avaliação aqui, defendido pela Prefeitura. Que é uma avaliação que seja diagnóstica, formativa e cumulativa. Prefeitura, ela não pega esse modelo de avaliação do nada. Ela não cria esse modelo de avaliação. Esse modelo de avaliação, ele é defendido na LDB, ele vai ser o modelo de avaliação que aparece na nossa BNCC, e ele vem também, então, para o nosso currículo da cidade. Certo? Então, ele vai dizer que o modelo de avaliação vem da cidade. Certo? Em linhas gerais, quando a gente fala de avaliação, a gente pode pensar avaliação através de duas concepções completamente diferentes. Eu posso pensar em uma avaliação de caráter formativo, ou posso pensar em uma avaliação de caráter formativo. E a Prefeitura espera de nós que a gente trabalhe com essa perspectiva formativa de avaliação. Tá, professor, e qual é aí a diferença dessa avaliação formativa para essa avaliação formativa? Bom, veja só. A avaliação formativa é aquela que a gente mede o que foi aprendido lá no final do que a gente trabalhou. Então, é quando a gente faz uma nota que vem lá da avaliação final e eu avalio o aluno com base nisso. Então, eu dou uma prova no fim do trimestre, essa prova vira uma nota, eu classifico os meus alunos através dessa nota e é assim que eles são avaliados. Esse modelo mais tradicional de avaliação é o que a gente chama de avaliação somativa. Ele é voltado aí para a classificação dos alunos. Ela tem uma preocupação maior com os aspectos quantitativos, ou seja, está preocupado em dar nota para esses alunos. Parte dos resultados das avaliações finais, avalia só o que é aprendido lá no final do período, não avalia o processo. Não existe preocupação com o processo pelo qual o aluno passa. E essa avaliação formativa, que é o que a gente busca dentro da Prefeitura, o que é essa avaliação formativa? Ela é um modelo de avaliação no qual os professores analisam de maneira frequente e de maneira interativa o progresso dos alunos e dos nossos alunos. Através desses processos, eu consigo ver o que é que os meus alunos aprenderam e o que é que eles ainda não aprenderam. E eu preciso saber o que eles já sabem ou não para poder reorganizar o meu trabalho. Então vejam só, a avaliação somativa está preocupada só em dizer se o aluno é bom ou não, em linha geral. Ela quer atribuir uma nota para o aluno e decidir se ele passou ou não de ano. A avaliação na perspectiva formativa é quando eu acompanho o aluno, vou vendo se ele está entendendo ou não, se ele está aprendendo ou não, e eu não estou acompanhando ele para dar nota. Eu posso até dar nota, faz parte também, mas não é o meu objetivo. O meu objetivo é entender se a forma como eu estou dando aula, se o meu planejamento, se as minhas ações, se o meu trabalho pedagógico está surgindo efeito esperado. É ver se o aluno está conseguindo aprender da forma que eu estou me propondo a ensinar. Então quando eu percebo que o aluno não consegue avançar dentro dessa perspectiva formativa de educação, eu então reformulo o meu planejamento. Eu mudo as minhas ações para tentar garantir que esse aluno avance. Então percebem que na avaliação somativa a responsabilidade de aprendizado está toda em cima do aluno. Eu só vou avaliar se ele aprendeu ou não. Se ele não aprendeu, a culpa foi dele. Eu vou dar uma nota e ele vai repetir de ano. Na formativa, eu compartilho essa responsabilidade com o meu aluno. Ele não está avançando. Como eu posso rever a minha prática para ajudar ele a avançar? Essa é uma perspectiva de avaliação formativa. A preocupação maior não está em dar nota, em passar ou não de ano. Está em prensar junto com o aluno. Beleza, você não está caminhando, o que eu como professor vou poder fazer para te ajudar a caminhar? Então enquanto na avaliação somativa a responsabilidade da aprendizagem é toda do aluno, nessa perspectiva formativa, essa responsabilidade é compartilhada entre o aluno e o professor. Tranquilo até aqui? Vamos ver mais um pouquinho das funções de avaliação. A prefeitura vai trabalhar com a ideia de avaliação de aprendizagem pautada em três funções. Na avaliação diagnóstica, acumulativa e formativa. E aí ela traz esse quadro aqui para nós, que é fantástico para a gente resumir aí as formas de avaliação, as funções de avaliação dentro da perspectiva da prefeitura. Dica de ouro para vocês, imprimam este quadro, colem na geladeira de casa e usem esse quadro todos os dias até o dia da prova. Por que eu falo isso? Quando a gente olha para a prova de 2016 da prefeitura, que foi uma prova ofertada pela FGV para o cargo de professor e de coordenador, a prova de professor, 33% do total das questões da prova tratavam de avaliação. Tratavam disso aqui, que está nesse quadro. 33%. Um terço da prova estava aqui, neste quadro. Então, olha a importância da gente conhecer esse quadro, da gente entender esses tipos de função avaliativa. Vamos conversar um pouquinho aqui de cada uma delas. A primeira avaliação que a gente vai falar é da avaliação diagnóstica. A avaliação diagnóstica é aquela que começa quando a gente vai iniciar um novo tema. A gente vai começar a estudar um conteúdo novo. Então, a avaliação diagnóstica é quando eu chego lá na sala, eu chego lá para a turma e quero trabalhar um determinado conhecimento com eles e, para isso, vou fazer um levantamento dos conhecimentos prévios desses alunos. Então, o meu objetivo nessa avaliação é identificar o que é que os alunos já sabem. A partir disso, depois que eu levanto o que os meus alunos já sabem, eu vou poder planejar o meu processo de ensino. Então, a avaliação diagnóstica é feita sempre no começo do processo. O meu objetivo é levantar os conhecimentos prévios desses alunos e ela serve para pautar o meu planejamento. Já a avaliação formativa é feita durante todo o processo de aprendizagem e de ensino. Durante todo o processo de aprendizagem com os alunos. Ela tem como objetivo acompanhar, então, se os alunos estão aprendendo ou não. Ela que vai me mostrar se os alunos estão ou não conseguindo aprender. Qual é a função dela? Para que ela serve? Ela serve para me ajudar a repensar o meu planejamento. Eu vou ajustar as minhas propostas de atividade, as minhas ações pedagógicas, a partir dos resultados que eu vou identificando nessa avaliação formativa. Ela é uma avaliação que é contínua. Acontece durante todo o meu processo. E aí, no fim do trabalho realizado, eu tenho um modelo de avaliação cumulativa. Ela serve para eu ver se os meus alunos aprenderam ou não aquele conteúdo. Para que ela vai servir essa avaliação? Ela vai ver se existe a necessidade de eu retomar ou não aquele processo de aprendizado. Então, olha só. A avaliação diagnóstica acontece no começo do processo e ela serve para eu levantar os conhecimentos breves dos alunos e começar o meu planejamento a partir dela. De forma contínua, durante todo o meu processo, durante todo o desenvolvimento do meu trabalho, eu vou fazer uma ideia de uma avaliação formativa. Eu vou propondo atividades avaliativas para ir verificando se os meus alunos estão ou não aprendendo. Esse modelo, essa estratégia de avaliação, ela vai me dar subsídios para eu ir ajustando as minhas atividades, para eu ir ajustando o meu planejamento para garantir a aprendizagem dessas crianças. E aí, quando eu terminar de trabalhar um determinado objeto do conhecimento, um assunto, um tema, enfim, eu vou ter esse processo de avaliação cumulativa. Eu vou ter uma avaliação do trabalho final. Essa avaliação do trabalho final vai verificar se os alunos aprenderam ou não e, a partir disso, eu vejo se eu já posso ir para um novo tema ou se eles, mesmo assim, não aprenderam e aí eu vou ter que retomar do zero, fazer um novo planejamento para trabalhar aquela temática. Certo? Eu trouxe aqui também um exemplo ilustrativo para a gente conversar um pouco sobre essa avaliação. Então, vamos para um exemplo prático. Eu cheguei lá, sou professora de uma sala do terceiro ano do Ensino Fundamental, do quarto ano do Ensino Fundamental, acabei de chegar, estou substituindo uma professora que saiu de licença médica e aí eu vi lá, de acordo com o currículo da cidade, com a BNCC, ali com as diretrizes, eu descubro que, em matemática, eu preciso trabalhar com eles, multiplicação, com as crianças dessas setarias. Qual vai ser meu primeiro ponto de partida? Eu preciso fazer uma avaliação diagnóstica. Eu preciso descobrir o que é que eles já sabem sobre multiplicação. Então, por exemplo, isso é só um exemplo, tá? Eu trago algumas folhinhas, eu junto ali as crianças em um grupinho de quatro e trago alguns problemas desafiantes que trabalham multiplicação e trabalham adição, soma, para eles realizarem ali aquela tarefa. Enquanto eles realizam essa tarefa, e eu vou observando, vou acompanhando eles nesse processo, eu percebo que não vou conseguir trabalhar multiplicação agora porque o processo de adição ainda não está bem estabelecido, eles não conhecem ainda direito, ainda tem muita confusão com relação ao campo aditivo. Então, eu vou começar o meu planejamento não mais na multiplicação, como eu tinha pensado antes de fazer a avaliação, eu vou ter que voltar um pedacinho, um pezinho aí para trás, e começar o meu planejamento lá no campo da adição. Fiz esse meu planejamento do campo da adição, vou para a sala de aula aplicar essas atividades, vou aplicando atividades do campo aditivo, das mais diversas formas possíveis, e vou fazendo alguns processos de avaliação formativa, vou avaliando esse processo, vendo se eles estão ou não conseguindo aprender aí no decorrer do caminho. De acordo com os resultados dessas avaliações, eu vou reajustando o meu planejamento. Então, vamos supor, comecei a trabalhar essa temática com eles, aí eu trouxe alguns exercícios para eles fazerem em dupla, e essa é a minha avaliação formativa. E aí eu vou lá, olhando, ofereço material concreto e tal, vou vendo, e aí eu percebo que no material concreto está indo bem, mas quando vai fazer na folhinha o negócio não anda. Aí eu vou lá, reajusto o meu planejamento, trabalhando mais com material concreto para eles conseguirem compreender, de maneira a ter mais apropriação de como funciona o campo aditivo. Então, eu vou ali ajustando o meu planejamento de acordo com o que eu tenho visto nos meus processos de avaliação, no meu olhar com essas crianças. Reajusto o planejamento, volto para a ação, vou fazer isso, gente, várias vezes, né? Várias vezes eu vou voltar aqui para o processo de avaliação, vou reajustar meu planejamento e vou voltar para a ação. Vou fazer várias vezes esse movimento, não é uma única vez, tá? Poxa, terminei de trabalhar sobre isso, a gente ficou aí um semestre trabalhando o campo aditivo, a gente ficou aí um semestre trabalhando o campo aditivo. Vou trazer uma avaliação cumulativa, pode até ser uma provinha mesmo, né? Não é porque a gente não vai privilegiar provas, a gente vai tentar usar outros métodos de avaliação, mas não significa que a gente não possa nunca trazer uma prova. Pode ser uma prova minestral, por exemplo, nesse processo de avaliação cumulativa. Aqui eu vou verificar, no final do meu trabalho, se eles aprenderam ou não. Se eles aprenderam, ótimo, eu vou começar um novo conteúdo. E aí eu começo um novo conteúdo como? Fazendo uma avaliação diagnóstica sobre o novo assunto. Agora, se eles não aprenderam, aí eu vou ter que voltar para o meu planejamento sobre o tema e voltar a caminhar junto com eles pensando na apropriação desse conteúdo. Certo, galera? Fica claro para vocês como funciona? Lembrem sempre que esses processos avaliativos, ele não é um processo de começo, meio e fim. Ele é um processo cíclico. Por isso que ele é apresentado sempre como uma roda, como um círculo para nós. Porque eu avalio para replanejar. Eu tenho a avaliação diagnóstica, faço o meu planejamento, vou para as avaliações formativas, reajusto o meu planejamento até chegar na avaliação cumulativa. A avaliação cumulativa ou ela vai exigir um novo planejamento ou uma nova avaliação diagnóstica para eu começar um novo conteúdo. Tranquilo por aqui? Vamos falar então de outro modelo de avaliação, aí que acontece dentro da rede, que são as avaliações externas e as avaliações de larga escala. A partir da década de 90, todas as escolas públicas do país começaram a ser avaliadas através do sistema de avaliação da educação básica. Esse sistema aplica avaliações padronizadas. Ele é um sistema de avaliação do governo federal e ele aplica provas padronizadas para as crianças da nossa escola para verificar como anda aí o ensino no sistema de ensino. Essas avaliações são principalmente uma, que nós chamamos de prova Brasil. A prova Brasil que depois vai gerar para nós o índice do IDEB, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. A gente vai falar um pouquinho mais sobre isso já já. No município de São Paulo, além dessas avaliações pelo SAEB, nós temos avaliações que são próprias do município. Então, o município de São Paulo, inventou suas próprias avaliações externas. Eu tenho a prova São Paulo, a provinha São Paulo, prova semestral, prova da EJA, avaliação diagnóstica e o simulado do Enem. Todas essas avaliações externas são específicas da Prefeitura de São Paulo. A Prefeitura de São Paulo defende que as avaliações externas são uma boa ferramenta para medir a qualidade da educação da escola. Eu sei que isso é motivo de muita controvérsia, e o próprio documento fala disso. A gente sabe que é controverso isso, que tem autores que vão dizer que essas avaliações não servem para medir a qualidade da educação, mas dentro da Prefeitura, a gente vai participar de uma avaliação externa. Na nossa prova, a gente vai defender a ideia de que a avaliação externa é uma boa ferramenta para ajudar no planejamento do professor. O professor precisa de uma avaliação externa para medir a qualidade da educação da escola. O professor precisa de uma avaliação externa para medir a qualidade da escola. O professor precisa considerar essas notas da avaliação externa, precisa considerar o que é apontado na avaliação externa para aprimorar o seu trabalho. E, além disso, a gente precisa defender a nossa prova de que nós teremos o compromisso de melhorar as notas do IDEB, de melhorar as notas dos nossos alunos nessas avaliações externas. Certo? Por favor, lembrem disso na prova. Vocês vão defender as avaliações externas como uma boa ferramenta para o professor. Certo? Por favor. Vamos voltar aqui, então. A BNCC é a referência na elaboração das provas do SAEB. E a Prefeitura acredita que, como o currículo da cidade é baseado na BNCC, então ele também está dentro do que é pedido nas avaliações externas. O SAEB, através da Prova Brasil, vai compor o IDEB, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Além do SAEB, o governo federal também faz o Enem e o Enseja, que também são possibilidades de se avaliar o ensino de forma padronizada. O IDEB é composto, ele gera uma nota composta a partir do desempenho das crianças na Prova Brasil, mais os dados de fluxo escolar. Então, o IDEB, ele pega essas notas da avaliação externa e pega também os dados do fluxo escolar, ou seja, os dados de evasão e de repetência da escola, para criar essa nota. A partir de 2013, o SAEB também passou a fazer a Avaliação Nacional de Alfabetização, a ANA. E essa prova, ela é específica para os alunos do terceiro ano do ensino fundamental. Nessa prova é avaliado língua portuguesa, português, inglês, português, português, nessa prova é avaliado língua portuguesa e conhecimentos básicos de matemática. O SAEB, ele vai sempre aplicar provas amostrais, ou seja, no quinto e no nono ano, todos os alunos do país vão fazer aí a Prova Brasil. Quinto e no sexto ano, todo mundo vai fazer. Os outros anos é por amostragem, então a sua escola, o segundo ano, vai fazer a Prova Brasil. Na outra escola, o segundo ano não vai fazer, vai fazer o terceiro. Na outra vai fazer o sétimo. É por uma amostragem, não é todos os alunos de todas as escolas. Só é avaliado em todas as escolas, quinto e nono ano, que são os finais de ciclo. Nós temos aqui as metas para o Brasil da nota do IDEB. Em 2005, a gente tinha 3,8 para o fundamental e a nossa meta é chegar a 6 em 2021. Nos anos finais, era 3,5 e a meta é 5,5. E para o ensino médio, que era 3,4, a nossa meta é 5,2. Nós temos algumas metas para alcançar com relação ao IDEB. Além dessas notas que a gente viu, que é do Governo Federal, nós temos também as avaliações próprias da Prefeitura, que é o SAESP, o Sistema de Avaliação de Aproveitamento Escolar dos Alunos da Rede Municipal do Ensino de São Paulo. Essa avaliação é aplicada como a Prova São Paulo ou a Provinha São Paulo para as Crianças Pequenas. Nessa avaliação, a gente agrupa os alunos em quatro níveis de proficiência. Os alunos podem estar abaixo do básico, no básico, no adequado ou no avançado. Olha só aqui os resultados em língua portuguesa em 2018. Então, aqui, no segundo ano, nós não temos ninguém abaixo do básico em 2012 e 2017, porque não era avaliado aqui, nesses outros anos. Em 2018, nós temos 7% abaixo do básico, 14% no básico, 49,5% no adequado e 28,7% no avançado. Quando eu vou lá para o nono ano, para a outra ponta do iceberg, eu tenho 17,6% abaixo do básico 54,5% no básico, 24,8% no adequado e só 3,1% no avançado. Como vocês podem ver, o nível de proficiência ele vai abaixando conforme mais velhas vão ficando as crianças. Isso é um ponto muito importante de a gente se debruçar, de a gente pensar, a Prefeitura faz muito esse exercício de trazer esses dados para análise dos professores. Alguma coisa aí não está acontecendo legal, porque as crianças estão passando, vão ficando mais tempo na escola e aí, conforme mais tempo elas passam dentro da escola, no decorrer dos anos, o nível de proficiência em língua portuguesa diminui, deveria aumentar, né? Então, a gente tem que pensar, deveria aumentar, né? Então, a gente precisa ver o que está acontecendo que não está muito bacana quando a gente olha para esses dados. Certo? Esses dados são apresentados para nós dessa forma aqui. Ele mostra para a gente qual é o índice dos nossos alunos e faz a avaliação aqui, comparando com a escola, com a diretoria de ensino e com a Secretaria Municipal de Educação. Ele também traz um percentual de acertos dentro de cada habilidade. Então, dentro de cada habilidade aqui dos alunos, dos meus alunos, ele traz como que está o nível deles em comparação com a diretoria de ensino e com a Secretaria Municipal de Educação. Tudo bem, pessoal? O que eu quero que vocês não se esqueçam quando a gente fala de avaliação externa, de avaliação de larga escala. Dois pontos essenciais aqui. Vou escrever aqui, tá? Porque eu não quero que vocês se esqueçam. Nós temos a prova São Paulo, que é específica da prefeitura, vocês não podem esquecer que essa prova existe, tá? E eu tenho as provas, eu tenho aí a prova de nível federal, que gera a nota do IDEB. A nota do IDEB é uma grande preocupação para a prefeitura. Como que a nota do IDEB é calculada? A partir do desempenho, do desempenho de cada aluno, a nota do IDEB é calculada a partir do desempenho na prova Brasil e a análise do fluxo escolar da escola, ou seja, a análise dos casos de repetência e de evasão. Gente, muita atenção aqui. É muito comum, muito, muito, muito, mas muito comum as provas perguntarem como que é calculado o índice do IDEB. Inclusive, na prova de 2016, nós tínhamos três questões perguntando como que esse cálculo acontecia. Resposta simples, eram três questões quase que perguntando a mesma coisa, só que de forma diferente, tá? Focado aqui no IDEB. Então, não se esqueçam disso. Como que eu calculo a nota do IDEB? Como que o IDEB é calculado? O IDEB é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Ele é calculado através do desempenho das crianças na prova Brasil, a nota que as crianças tiraram nessa prova, mais o fluxo escolar, ou seja, os casos de evasão e de repetência que acontecem dentro daquela escola. Isso gera o meu IDEB, o meu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Certo? Por favor, não se esqueçam disso. Anotem aí, que é muito importante, anota com uma caneta chamativa, passe o marcatexto. Vocês não podem esquecer de como é feito esse cálculo aqui do IDEB. Certo, pessoal? Quando a gente for falar de avaliação externa, esse é o item mais importante, que vocês não podem esquecer de jeito nenhum. É a forma que eu faço esse cálculo. Certo? Vamos aqui para a nossa última parte, então, falando de avaliação. Vamos conversar um pouquinho da avaliação institucional. No primeiro momento, falar de avaliação institucional requer uma escola que tenha uma gestão democrática. A avaliação institucional nada mais é do que a avaliação que nós fazemos sobre a nossa escola. Para eu poder fazer essa avaliação institucional, eu tenho que discutir sobre esses pontos abaixo. Eu tenho que ter claro qual é o projeto da minha escola, quais são os princípios que norteiam o nosso trabalho pedagógico, qual é o nosso compromisso com esses alunos, o que a gente entende como qualidade na educação. Então, eu preciso ter esses quatro pontos muito claros para mim para poder fazer essa avaliação institucional. Onde eu encontro esses pontos? No PVP, no projeto político pedagógico da escola, tem que estar explicitado qual é o meu projeto, quais os meus princípios, qual o nosso compromisso e o que a gente entende por qualidade de ensino. Tudo bem? Isso vai para o PPP. Então, quando eu falo de avaliação institucional, o meu ponto de partida é o PPP. Eu parto do PPP para reformular o PPP do ano seguinte. Então, por exemplo, esse ano eu vou fazer a avaliação do meu PPP de 2022. Eu vou partir do que estava descrito do meu PPP desse ano, vou avaliá-lo e a partir da avaliação que eu fizer dele, eu vou reestruturar esse PPP para 2023. Então, se tem metas que a gente já atingiu, passou. Tem coisas novas que eu preciso incorporar para 2023? Tem coisas que estavam em 2022 que a gente não deu conta de fazer e que é importante? Eu vou fazer de novo em 2023? Entendem? Eu avalio o PPP do ano que nós estamos para pensar no PPP do ano seguinte. Essa avaliação institucional, então, ela é uma construção coletiva. Todo mundo participa desse processo de avaliação. Na prefeitura tem dois processos de avaliação institucional que são muito importantes. Eu tenho a avaliação da UE, que acontece sempre na última semana de dezembro. Todas as escolas da rede fazem parte desse processo de avaliação. Na última semana de dezembro, esse ano, se eu não estiver enganada, é dia 22 de dezembro, toda a comunidade escolar se reúne para avaliar como foi o trabalho daquele ano. A gente tem um dia no nosso calendário destinado a fazer essa avaliação institucional. Quando eu falo da educação infantil, eu tenho o INDIC, os indicadores de qualidade da educação paulistana. Ele é específico da educação infantil. O INDIC são três momentos que eu tenho no decorrer do ano para me organizar com a comunidade escolar, inclusive escutando os pais, a comunidade do entorno, para pensar os caminhos da minha escola, para fazer também essa avaliação da escola. Nós vamos ter aulas específicas falando sobre o INDIC, onde a gente vai aprofundar um pouco mais em como acontece essa avaliação. Mas é importante aqui, sobre esse documento, vocês saberem que tem essas duas possibilidades de avaliação. Todas as escolas fazem a avaliação da UE, UE é a unidade escolar, a avaliação da unidade escolar todo mundo faz, e o INDIC é específico da educação infantil. E aí, pessoal, tudo bom com vocês? Bom, eu vi que aqui alguém tinha mandado alguma dúvida sobre as 1.800 horas. Vou explicar para vocês. No ensino médio, a gente vai ter 3.000 horas no total. Então, 1.000 horas para o ano, mas 3.000 horas no total. Dessas 3.000 horas, 1.800 vai ser do conteúdo base da BNCC. Então, vai ser aulas de língua portuguesa, de matemática, das áreas do conhecimento do ensino médio. E as outras 1.200 horas, vão ser dentro dos itinerários formativos. Essa delimitação aqui, dessa carga horária, não é específica da prefeitura, não. Ela é uma delimitação a nível federal para todas as escolas do ensino médio, que ofertam ensino médio. Deu para entender um pouquinho melhor, meninas? Então, essas 3.000 horas, e que a gente oferece 1.800 de base, e 1.200 dos itinerários formativos. A Natália está perguntando se esses três tipos de avaliação também se aplicam para a educação infantil. A educação infantil, Natália, a gente tem uma normativa própria falando de processo de avaliação. Então, eu disse lá para vocês no começo, que esses tipos avaliativos, eles até aparecem na educação infantil, mas nós vamos pensar ele em uma outra perspectiva. E a gente vai ter um dia, que a gente vai se reunir aqui para falar dessa normativa, tá? Especificamente sobre ela. Aqui, o que a gente falou aqui hoje, pense sempre que é para o ensino fundamental. Que o foco desse documento é pensar no ensino fundamental. Tá bom? Então, tenha isso como um foco aí, na direção de ensino fundamental. Educação infantil, depois a gente vai falar de um documento específico dele, tá? Pessoal, para quem ainda não me segue nas redes sociais, está aqui, mario.pedagoga. Lá, eu disponibilizo para vocês alguns e-books gratuitos da Secretaria Municipal de Educação que a gente construiu, construir em conjunto com estratégia. Tá? Então, deem uma olhada lá, tem bastante material aí que ajuda vocês. A gente faz quiz quase todos os dias nos stories, então isso também vai ajudando vocês para a prova. Tá? Recados importantes. Amanhã, às 18 horas, eu vou estar aqui para conversar com vocês, dando dicas de como conciliar o estudo da Prefeitura de São Paulo com a Prefeitura de São Bernardo do Campo. Eu sei que é um assunto que... Sei que muita gente vai fazer as duas provas, então eu vou vir aqui conversar com vocês, dando algumas dicas de como conciliar o estudo para essas duas prefeituras. Certo? Amanhã, às 18 horas. E no próximo domingo, nesse mesmo horário, a gente vai se reunir aqui de novo para falar de documentos oficiais da Prefeitura. Então, é uma aula que se chama Comunicação e Vulnerabilidade, porque nós vamos olhar para os documentos que tratam dos temas de vulnerabilidade social, dos temas voltados para a comunicação de conselho tutelar, os documentos do NAAPA, do Núcleo de Apoio à Inclusão e tal. Então, domingo que vem, mesma hora, a gente se encontra aqui de novo para conversar um pouco sobre esse documento. Certo? Podem me procurar lá nas redes sociais que a gente vai conversando mais. Elaine, o curso tem material físico também, mas é para você imprimir. Ele vem digital, mas tem PDF todas as aulas. É videoaula e também os PDFs. Tá bom? Gente, muito obrigada. Obrigada pelo carinho de vocês. André, Saeme, Elaine, Patrícia, Natália. Muito obrigada. Foi um prazer estar aqui com vocês. Tenho certeza que ano que vem seremos todas colegas de Prefeitura. Estaremos trabalhando juntas aqui na Prefeitura de São Paulo. Não deixem de seguir nas redes sociais. A gente vai conversando. Beijo enorme para vocês. Obrigada. Sei que de domingo é difícil, é sofrido, mas tenham certeza que isso vai ajudar muito vocês. Certo? Beijo enorme para todos vocês e a gente se vê por aí, lá nas redes sociais. Eu espero vocês.

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