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trabalho sistemas e multimédia

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Sara Beatriz

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Antes e depois do concílio Vaticano II, sobretudo nos grandes aglomerados populacionais, por razões pastorais e dado o grande surto de banho demográfico, foram criadas paróquias que pouco tinham a ver com o território civil. Foi o caso da paróquia de Santo António de Corinthes. Face à localização geográfica de muitas freguesias no distrito do Porto, a hierarquia da Igreja Portuguesa decidiu congregar populações de várias freguesias e uni-las através do vínculo paroquial. Numa primeira fase, seriam consideradas paróquias experimentais, vindo mais tarde a tornarem-se paróquias definitivas. Foi através destes liderazgos que, em 29 de setembro de 1963, D. Florentino de Andrade Silva, então administrador apostólico da diocese do Porto, decidiu nomear Cura de Almas da Paróquia Experimental de Corinthes, sem definição de limites, o Padre Godofredo Américo da Rocha Domingos da Silva. Para a construção da igreja, previsto um edifício de calo, reis de chão, primeiro um piso, com uma torcineira implantada localmente. A nave, que é o centro de todo o edifício, tem um pé-direito duplo e uma área que permita albergar cerca de 500 pessoas sentadas, sendo procedida em um amplo paravento. Paralelamente foram criadas as áreas de culto, como a Capela do Santíssimo, e depois, como a sala de sacristia, a sala de oramentação e a sala de assinaturas. Na continuação da nave, encontram-se as salas destinadas a catequês, a estudos, a formação e zonas de arquivos. Os paroquianos dispõem, ainda, de um espaço que se destinava a cartório. No centro social, na casa, foi criado um amplo salão de festas, com carácter polivalente e, portanto, sociocultural, contendo um palco, um fósforo orquestra, camarim e sala de oramentação. Logo, foi destinada a área para o futuro centro de via e o resto de chão. O intuito da enganação de fumes origina uma instalação nas traseiras do complexo de um bar-restaurante, com capacidade para cerca de 150 pessoas. Finalmente, construíram-se as capelas mortuárias. Todo o exterior foi ladeado com espaços verdes e jardinares e, nas traseiras, instalado um parco de estacionamento automóvel privativo. Em nível de fundações, foi dado especial destaque ao tratamento da pequena linha de água existente no cerne, no meio do penãoço, ao florente do rio Tijuco, devidamente regularizado, de forma a não condicionar a construção e, paralelamente, a não estagnar o seu caudal. Em nível de acabamentos, foi dado primordial destaque ao aspecto sóbrio e funcional, sem diferimentos da qualidade exigida por este tipo de equipamento. A nave da igreja foi, posteriormente, tratada em projetos específicos de acabamento de interiores, dada a complexidade na conjugação do espaço, dos objetos de culto e do visionamento global. Como esta obra pretendeu, sobretudo, estabelecer um marco na vida parcial, onde, não só o local, conseguisse reunir o essencial da vida comunitária. Hoje, é uma comunidade simultaneamente jovem e experimentada, vestida ao ritmo dos tempos atuais, pelo dinamismo exemplar do parco e dos colaboradores, que continuam, ainda, em memória grata, a cultivar a mística do número 5, em ilusão às cruzes, às cais e às zonas criadas e criadoras. É interessante, neste momento, a história da paróquia contemporânea de Corim, é a história e memória de nomes e famílias, casas e instituições, caminhos, ruas, campos e piscas. É a história dos municípios que se encontram, de paróquias que se vieram parte das suas áreas, para constituir e delimitar a paróquia nova, que seja a experiência para o satúrto definitivo da totalidade da dezena de pessoas. Legendas pela comunidade Amara.org

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