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WhatsApp-Audio-2024-01-15-at-21.19

WhatsApp-Audio-2024-01-15-at-21.19

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The speaker has a background in Pedagogy and specializes in Injection and Solar Supervision. They have been working in education for 27 years, mainly in continuous education. They discuss how anxiety and autism can be intertwined in children's behavior, and mention that they have observed signs of nervousness and impatience in some students. They believe it is normal for children to want to advance quickly. The speaker deals with these behaviors by encouraging students and emphasizing individuality. They also talk about how anxiety can affect students' performance and mention a specific case of a student who gets frustrated when things don't go their way. The speaker wasn't taught about anxiety or socio-emotional skills in their initial education or post-graduation. They work on emotional issues through visual aids and try to involve parents in addressing any concerns. The school also collaborates with external resources such as CRAS for counseling. The speaker believes that the school Bom, pra começar, eu queria saber a sua área de formação inicial. Eu sou formada em Pedagogia e tenho especialização em Injeção e Supervisão Solar. Ah, certo. Qual o ano de início e conclusão do meu curso? Eu comecei em 2003 e concluí em 2006. Certo. E da sua formação continuada, as especializações? Em 2009. E qual o nível de ensino que você atua na educação contínua? E qual o seu tempo de atuação na docente? De 95 pra cá, dá uns 27 anos. Meu Deus! Muito tempo. Muito tempo. E todo esse tempo, a maioria foi na educação contínua. Já trabalhei com ensino fundamental menor e maior, mas foi por pouco tempo. Agora, na educação contínua, eu nunca saí. Geralmente, eu trabalhava na educação contínua no turno, aí complementava minhas aulas lá, numa área do ensino fundamental. Mas sempre na educação contínua, desde 90 e tudo. Nossa! Você deve ter muita experiência nessa área. Muita coisa! Já tô ficando assim. E eu que tô começando agora já. Tem geratividade, já tô começando pra avançar. Tem um capacete também. Eu sei, eu sei. Agora, as questões. Na sua concepção, a partir das suas experiências como docente, como você identifica algum sinal ou comportamento de ansiedade nos seus alunos? Os sinais que eles dão, né? Mas é uma coisa que é misturada. A ansiedade com essa questão do autismo. É uma coisa assim tão misturada, que a gente nem está tentando essa ansiedade. Eu percebo, assim, algumas crianças que são mais nervosas. Quando não estão conseguindo alguma coisa, né? Que aí ela, ou ela chora, ou ela diz logo, eu não sei, eu não sei. E fica, né? Todo tipo aquele negócio de não sei. E, mas assim, às vezes eu acho até essa questão deles querer, sem se saber, lá na frente das coisas, né? Eu acho até normal pra criança. Eu nem sei dizer que isso é uma ansiedade, né? De criança, ela tem que estar querendo ir lá na frente da gente. Quando você faz alguma coisa, se ela for, ela já tá avançando, né? Que o menor, ela vai lá e vai avançando. Então, eu não sei nem se agredir essa questão da ansiedade com o meu concepto mesmo. Mas é mais esses sinais que você vê que tá misturado com o alto mesmo, né? Com o altíssimo, né? Que a gente percebe muito. Porque, assim, ansiedade em si, eu não tenho observado muito mesmo. Durante todo esse ano que tá vindo. Porque, inquietar só em criança também é normal, né? Obrigada. Obrigada. O senhor tá informando criança, né? É sempre normal. Essa questão de coisa, ela sabe mais um pouquinho. Ela não tem paciência que você vá naquele passo a passo. Ela já fica logo atropelando, pulando lá na frente, né? Às vezes ela nem fica logo até falando, né? Você tá falando ainda de criança e eles já estão falando lá na frente. Então, eu não tenho nem como relaxar, né? A questão da ansiedade nas crianças. Mas quando você vê esses sinais, como é que você lida? Qual é a sua primeira reação? Como você lida na sala de aula com essa situação? Quando é a questão do eu não ser e ser nervoso, a gente tenta ficar conversando. Dando aquele incentivo. Não, você está, você é capaz. Faça do seu jeito, que está ótimo. Que nem todo mundo é igual. Cada um tem o seu jeito de fazer. Por exemplo, questão de desenhar. A gente tem muito isso. Se eu fizer o desenho no quadro, eles querem fazer igual o desenho que a gente faz. Aí muitos não se conformam ou se não estão conseguindo do mesmo jeito. Dificilmente ficar dizendo. Aí eu pego, levanto o desenho de outra criança. Olha o desenho da florinha. Ela fez o desenho dela. Tá igual o meu? Não, mas ela fez, ok? Então, você também tem que fazer o desenho do seu jeito. Aí, com o tempo, é que a gente vai melhorando. É que a gente vai... Quando eu era do seu tamanho, eu também não fazia um desenho desse jeito. Meu desenho era totalmente diferente. Hoje, eu faço o desenho assim. Às vezes também, quando eu começo a desenhar, eu faço de bloco pra isso. Olha, a tia faz desenhar aqui. Eu tenho que ter tudo assim. Eu fiz desenho. Porque todo dia, quando eu estou, as crianças da turma, eu faço um desenho. Pra colocar. Quando estou, só meninas, só meninas. Isso que falta. Aí, hoje, eu fiz um sim, um sim de casal. Aí, eu estava dizendo. Olha, a tia vai fazer um desenho desse jeito. Vocês vão adivinhar o que é que a tia está desenhando. E vão... E não vão mandar adivinhar. Não vão rir de mim. Porque o desenho não vai ficar bom. Aí, não pode mandar adivinhar. Vocês têm que se ajudar. Dizendo que está lindo, que está ótimo. Aí, eu começo o desenho, né? Aham. Aí, eu estava lá gritando. É o desenho, é o desenho. Aí, uns dizem, né? Ah, o desenho está direitinho. Mas, uns ficam elogiando. Não, tia, seu desenho está ótimo. Aí, tem outro que acredita. Aham. Aí, eu vou e digo. Vem, por favor. Já quero uma folha pra você fazer o desenho. Vem aqui pra mim. Mas, aí, eles ficam lá na... Naquelas que um fica elogiando. Não, tia, seu desenho está ótimo. Às vezes, eu fico fazendo seis de fatores. Para ver o que eles vão dizer. Aham. Aí, dessa forma que eu vejo, né? O desenho está lendo. Estou achando que a gente é compreende. Que a gente aprende. Que a gente tem que ter uma equipe. Que cada um tem o seu jeito. Que tudo bem é rápido. Você percebe alguma relação entre esses sinais de ansiedade e o desempenho deles? Qual a? Às vezes, eu tenho. Com essa questão de a criança ter esse... Dizer, eu não sei. Eu não consigo. E o que é, o que é, o que é. Porque, assim, você percebe até mais, não, tia? Eu tenho uma criança que agora que a mãe conseguiu falar. Mas, desde o início do ano, que eu dizia que a criança tinha problema com a mãe. Que ela tinha que procurar por isso. E que ele tem uma linha assim. Se não sair do jeito que ele está querendo, ele fica fazendo, ele fica fazendo, ele fica fazendo. Aí, sacada que no final ele não fez nada, né? Porque ele nunca conseguiu. Vai à mesa e chora, se estressa. E aí, essa questão deles quererem fazer roças imediatas, eu vejo que é sacada. Ele não consegue. Como, por exemplo, ele fez uma prova de arrioxa agora, que veio da coletaria. E muitos não têm aquela paciência de esperar os comandos. Já apelando. E, desde que eu acho que ele era bem capaz, ele acabou não se saindo bem. Porque não ficou atento, né? Pra gente fazer tudo junto, assim, direitinho. E aí, às vezes, ele estava pensando em uma coisa, e ela estava lá em outra. Aí, ela não enxergava. O que eu estava fazendo com a outra, ela não enxergava nem. Ela estava lá, já era noite. Então, a questão da ansiedade é sacada. Porque ele não coloca, né? O que a gente está ali, no momento. E é porque eu estou, de toda hora, estou, né? Chamando a atenção da filha ali. Num beijinho de festa. Toda hora eu estou olhando e dizendo, não, não é assim, não, é aqui, é aqui. Espere só mais um pouquinho. A tapada, com certeza, ela tem que ter dado a tapada na aprendizado, assim. Na sua formação inicial, foram trabalhados alguns conteúdos que abordassem a temática da ansiedade ou das habilidades socio-emocionais? Não, apesar de que a gente teve a disciplina de educação especial, na época era assim, né? Sim. A gente ainda teve o curso de educação especial. Mas, nessa época, a gente não era voltado ainda muito pra essa questão da ansiedade. Porque, de lá pra cá, é que tem aumentado muito, né? Os casos em adulto, em criança, em adulto. Todas as etapas foram passadas pra gente. Mas, na época, a gente não via muito. Nem autismo, na época também não era muito falado. Hoje é que a gente tá vendo que tem casos demais. Não era muito. E, na sua pós-graduação, foram abordadas essas temáticas? Da ansiedade, mas também não. A ansiedade veio em 2009. Ainda não tinha, né? É. Toda essa... Você costuma trabalhar questões emocionais no seu planejamento? Sim. De que modo, assim, você trabalha essas questões nos alunos? Mais com aquela questão dos emojis, das galinhas, que é o que facilita mais a compreensão deles, né? De ver... Ficar triste, ficar bravo, ficar feliz, ficar... Mais um medo, assim, né? Mais na questão mesmo de figura. Você se sente preparada para intervir pedagogicamente nessas situações? A gente até tenta. Porque é impossível a gente saber uma coisa e deixar pra lá, né? A gente sempre vai tentando. Eu gosto muito de chamar atenção para os pais. Claro que de uma forma que a gente leve, fazendo um rodeio, que a gente morre de medo da família se zangar, não aceitar. Mas eu gosto muito de chamar. Quando eu percebo alguma coisa diferente em aluno meu, eu gosto de comunicar pra mim. De chamar e dizer, olha, você pode ser comunicado, e aqui o fulano está aqui, agora, hoje não era. Vem cá, deixa... E quando acontece esses casos, quais as estratégias que você utiliza? Você acaba pensando, né? De chamar a família, de ficar mais atenta ainda, observando mais ainda a criança para ver se eu descubro alguma coisa. Perguntar para a criança também, se está perguntando, né? Se tem alguma coisa, o que está sentindo. E me diga como a escola trabalha com essas questões tão emocionais. Da mesma forma, desde que a gente recorre, é porque a gente que tem o contato mais direto é quem chega até a gestão. E de ir, né? Para poder aprender alguma coisa, né? Ficar enfeado, polonês. Eles também fazem essa parte chamar por mim. Às vezes, a gente, já tem eu, costuma ver que eu passo o pé na frente da mãe. Porque, como são crianças, o pai vem deixar, tem que ter contato mais diário. Não estou, mas muita gente tem contato muito diário. E aí, eu continuando já, dá aquela... Aí depois eu vejo que está prometido, né? Não vai ser feito nada. Aí eu digo, bonito que ir para a gestão. Aí a gestão também, de chamar a família, de chamar... Tem sempre a parceria com o CRAS, que existe aqui bem do lado. Às vezes é chamada psicológica, às vezes tem uma conversa com a criança, ou para observar, né? A mesma criança compartilhar. A escola encaminha a família de ir pro próprio lugar e no mundo do CRAS ver se você consegue, né? Hoje mesmo. Você acha, nessa análise, que a dinâmica da escola, a dinâmica escolar, encaminha a ansiedade das crianças? Eu acho que influência é uma questão do convívio, né? Com outras crianças. Às vezes tem uma criança que ela é tímida, mais quietinha. E aí, com aquele contato, às vezes, outras crianças começam, ao invés de chamar, de acolher, às vezes acabam deixando ali, que é aquele mais quietinho, aquele mais trabalhoso. Aí acaba influenciando. Às vezes o ângulo aumenta pra criança, né? Pra se sentir diferenciado. Às vezes tem criança que continua a ficar, né? Igual aquela filhinha, a criança. E tudo aquilo ali contribui. Apesar de que, assim, na situação infantil, eu não vejo isso. Eu vejo isso no meu lar. Eu acho eles, na situação infantil, mais acolhedores. Principalmente quando tem aqueles que tem problema mais sério, como eu tenho na minha sala. Tem muitos que sentam junto, pra brincar. Que gostam de sair, também, cuidadoso, de crianças, irmãs, não sei o que. E tem muito, né? Do que eles botaram pedido, do que eles excluíram. Eu não percebo muito, mas, com certeza, o convívio na escola também acaba. Afinal, ajuda piora o quadro. E como você sugere, assim, trabalhar essa demanda? Estimular a saúde mental dos alunos? Tanto a escola, como os professores, como a gente pode trabalhar? Estimular, melhorar. Isso. Acredito que mais nesse sentido, de acolher, de perguntar, de olhar. Isso, com todos os professores, vamos soltar isso. A gente tem muito esse de acolher os alunos que estão com problema, que tem que melhorar a experiência. A gente nunca ignora, né? A gente sempre busca ajuda. Ou da polícia, ou do que chama, ou do prato. Não acha bem com tudo. A gente vê que é um problema que às vezes já é de casa, da família, da mãe, do pai. Às vezes tem um que está chumbrando, está rostando, a gente não vê nada. E aí, se não tem essa colaboração, não dá certo, né? Não adianta essa escola. Eu tenho criança, eu tive no ano passado, que eu percebi na hora que eu recebia ele, que ele tinha problema. E aí eu comecei a levantar a mão. E até hoje, eu já estou no primeiro ano, e está em terceiro ano, e eu não consigo entender o que é que eu faço. E aqui nessa escola, eu tenho 10 anos de trabalho assim. Aqui, eu vejo que vocês vão reclamar de aluno lá, que eles queixam. Quando elas falam aquela queixa, eu não sei se é de mulher, ou de aluno, lá no pré-dois, que já tinha esse problema deles. E eu sempre tive a impressão, ou passo a menina para a escola, ou passo a menina para mim. Quando chega na fase que eles deixaram, é muito mais difícil. Mas até então, vocês não compreenderiam. É verdade. Começar tudo cedo, né? Hoje a gente tem um aluno, que faz o que ele precisa fazer. Por isso que a criança sobe. Reflete. E aí a gente fica pensando quando essas crianças de hoje forem para a academia, como é que vai estar o nível disponível? Como é que vai estar? Como é que vai ser o futuro, né? A situação já é muito assim. Como é que vai ser os próximos? E aí é mais uma demanda para as pessoas. Para a sociedade. A gente não sabe nem onde é que vai parar. E para a pessoa se sobrecarregando, né? É verdade. É puxado.

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